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Paralisia facial: médico deve ser consultado imediatamente a partir de qualquer sintoma na face

 

A paralisia facial é caracterizada pela perda parcial ou completa dos movimentos da face, podendo ocorrer de forma súbita ou gradualmente durante anos, deixando os músculos faciais fracos e flácidos, acomete a face de forma unilateral ou bilateral. S...

A paralisia facial é caracterizada pela perda parcial ou completa dos movimentos da face, podendo ocorrer de forma súbita ou gradualmente durante anos, deixando os músculos faciais fracos e flácidos, acomete a face de forma unilateral ou bilateral. Segundo a fisioterapeuta Bruna Túlio da Costa, do staff de reabilitação neurológica do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo -, “a paralisia facial pode ser de caráter central, onde se origina respectivamente por problemas causados dentro do sistema nervoso central, ou periférica (Paralisia de Bell), sendo esta a forma mais comum, onde acomete o nervo facial de forma periférica”.

Inúmeros fatores podem causar a paralisia facial, como infecção ou inflamação no nervo facial, Síndrome de Hunsay Hunt, Herpes Zóster, mudanças bruscas de temperatura (paralisia por frígore), hipertensão, diabetes, estresse, traumatismos ou acidente vascular cerebral (AVC), cirurgias da glândula Parótida, Otites, Doença de Lyme, alterações circulatórias ou tumores próximos ao nervo facial ou no próprio nervo, infarto do miocárdio, doenças auto imunes, entre outras causas. A avaliação médica é extremamente importante, ressalta Bruna, para o paciente que começa a apresentar qualquer sintoma em sua face, como boca repuxada para o lado não paralisado, sensação de secura na boca, falta de expressividade em um dos lados da face, impossibilidade de fechar completamente um dos olhos e de franzir a testa, dor de cabeça ou na região cervical, dor na mandíbula, Hiperacusia (aumento da sensibilidade ao som) em um dos ouvidos, dificuldades para assoviar ou para reter a saliva dentro da boca.

“O diagnóstico e o tratamento devem ocorrer de forma rápida , para aumentar as chances de uma boa recuperação e diminuir as chances de sequelas. O CREB conta com um setor específico e com uma equipe especializada para o tratamento dos pacientes que apresentam casos de paralisia facial, sendo utilizadas técnicas como crioestimulação, exercícios com mimicas faciais, estimulação com diferentes tipos de texturas, escovação, alongamentos orofaciais, entre outras. Temos obtido sucesso nos tratamentos e uma melhora significativa, e na grande maioria dos casos, a recuperação total, fazendo com que o paciente volte a sua atividade de vida diária e recupere a sua autoestima”, finaliza a fisioterapeuta.