A labirintite é uma doença do ouvido que ataca o labirinto, que é formado pela cóclea e o vestíbulo, responsáveis pela audição e pelo equilíbrio. Causa vertigens, tonturas, náuseas, vômitos, redução ou até perda de audição, além de zumbidos e, em alguns casos, até queda de cabelo. A labirintite afeta 33% das pessoas em alguma fase de suas vidas, mas na terceira idade essa estatística alcança os 65%, segundo dados do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Porém, é importante alertar que muita das labirintites estão acompanhadas de problemas da coluna cervical que, além das queixas acima, pode também cursar com formigamento ou sensação de desconforto em braços e/ou mãos e peso, queimação ou desconforto na coluna.
É uma doença que tem tratamento, alerta o Dr. Antônio D’Almeida, reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo. Com o diagnóstico que pode ser muito simples de fazer, há várias e ótimas opções de tratamento. No CREB, utilizamos em nosso programa de reabilitação para essas queixas além de RPG, acupuntura, hidroterapia, o pilates, que é uma excelente opção para a diminuição da incidência de crises.
– Medicamentos específicos tratam a crise, mas o pilates retarda a incidência delas. O paciente receberá uma planilha de exercícios indicados para essa doença. São exercícios ideais para estimular o sistema vestibular. Pacientes com labirintite têm vertigens e tonteiras constantes. Às vezes, fatores como irritação, tensão e até ingestão de alguns alimentos desencadeiam uma crise. O pilates ajuda a prevenir as dores. Temos resultados excelentes a partir da sua utilização, claro, acompanhado do tratamento medicamentoso e fisioterápico – finaliza ele, lembrando que o CREB conta com um estúdio de pilates, com apoio de fisioterapeutas e coordenação médica.
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