A osteoporose é caracterizada pela redução da quantidade e da qualidade da massa óssea e os números da doença são, de fato, alarmantes: no Brasil, mais de 30% das mulheres na pós-menopausa e 15% dos homens acima de 50 anos tem osteoporose. A doença é a principal causa de fraturas por baixo impacto e pode levar a complicações sérias como dores crônicas, dificuldade para locomoção e, consequentemente, deterioração da qualidade de vida.
É possível prevenir a osteoporose. Uma dieta rica em cálcio, desde a infância, atividade física regular, combate ao sobrepeso e ao vício do cigarro e do álcool são as atitudes a seguir. O ortopedista Bernardo Stolnikci , do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo -, pontua que o diagnóstico da osteoporose é feito por meio da densitometria óssea, um exame indolor, não invasivo e preciso. “Centros modernos, como o CREB, fazem o exame, onde é possível prever o risco de fratura do paciente pelos próximos 10 anos. Assim, é possível prevenir sérios problemas no futuro”, explica o médico.
O diagnóstico da osteoporose é feito por densitometria óssea
O problema, aponta o Dr. Bernardo, é que a osteoporose é conhecida como uma epidemia silenciosa. “Na maior parte das vezes, a dor surge apenas quando ocorrem numerosas fraturas, geralmente na coluna, o que traz dor crônica e até incapacidade”, avisa ele. Por isso, a densitometria óssea é tão importante. O médico ressalta que a osteoporose não é uma doença exclusiva da terceira idade, como muitos imaginam ser. Segundo ele, é cada vez maior o número de pacientes a partir dos 35 anos. Vale lembrar que a doença acomete duas vezes mais mulheres do que homens, porque elas têm menor massa óssea e a produção de estrogênio declina acentuadamente na menopausa, enquanto a produção de androgênio, testosterona em homens decresce gradualmente.
O Dr. Bernardo diz que a prática de exercício físico regular, orientado pelo médico, é fundamental para quem tem osteoporose. Ele indica o Pilates, disponível no CREB. Qualquer pessoa pode fazer os exercícios propostos, dentro de suas limitações, não há desgaste físico e com os exercícios é possível favorecer o aumento da massa óssea. “Obviamente que há limites, mas o osso pode alterar sua resistência a partir das tensões mecânicas. O tecido ósseo torna-se mais forte. Além disso, o Pilates reforça o equilíbrio, aumenta a força muscular e trabalha a coordenação motora do praticante”, finaliza ele.
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