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Quem pode (e sabe) tratar dor crônica?

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Qual médico especialista pode (e sabe) tratar dor crônica? A Revista Veja tratou do polêmico tema em sua edição 2231, de 24 de agosto deste ano, com o sugestivo título “A Luta contra Inimiga Ancestral”, onde discorre sobre os aspectos históricos da dor, diferenças entre a dor aguda e do crônica, fisiopatologia da sensibilização da dor crônica e suas opções terapêuticas.

“O que chamou a atenção da SPMFR foi citação pela repórter da recente aprovação do Conselho Federal de Medicina a respeito da especialidade que pode tratar/abordar dor. Esse flagelo, descrito recentemente pela OMS como um dos sinais e sintomas cardinais, sempre foi restrito aos neurologistas e anestesistas para especialização sobre o tema apesar de ser uma das maiores, senão a principal, queixa nas consultas do médico fisiatra. O fisiatra sabe tratar dor crônica como nenhuma outra especialidade porque ele consegue ver o paciente no sentido holístico, integral e completo, respeitando suas necessidades funcionais, sociais e psíquicas. Ele consegue oferecer abordagens não-medicamentosas, apesar de dominar a farmacologia dos analgésicos. Conhece a importância dos meios físicos, da cinesioterapia, da acupuntura, da mesoterapia, da terapia cognitivo-comportamental, da terapia por onda de choque, do agulhamento seco, da hidroterapia, só para citar algumas estratégias que podem ser abordadas para dor, uma das mais importantes causas de incapacidade e prejuízo da qualidade de vida dos pacientes”, discorreu a Sociedade Paulista de Medicina Física e Reabilitação, em nota oficial.

A reportagem, pontua a nota da SPMFR, informa sobre “o baixo contigente de especialistas em dor – 1100 médicos, o que corresponde a 0,3% da classe médica brasileira. Por isso, médicos fisiatras, reumatologistas, clínicos, neurocirurgiões, ortopedistas e acunpunturistas também podem se dedicar a tratar dor com mais foco”. E finaliza: “A resolução da CFM é mais um passo para a conquista do respeito e importância que a Fisiatria merece no cenário da medicina brasileira”.

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