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Após cirurgia, Lucas tem previsão de retorno em três meses

O Botafogo ainda pode ter esperança de contar com o lateral direto Lucas no Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira, o médico do clube, Rodrigo Kaz, explicou como será feita a recuperação do jogador, que passou por cirurgia nesta quarta-feira, e afirmou que a previsão é de que o atleta volte aos gramados em três meses.

“O Lucas sofreu um trauma no tornozelo com uma fratura na fíbula e teve também uma lesão ligamentar que geralmente vem junto. Não foi nada grave. A cirurgia foi feita com sucesso. Não tenho como prever a data certa de retorno, mas a estimativa é de que em três meses ele esteja pronto para jogar”, afirmou Kaz.

Lucas se machucou no segundo tempo da derrota do Botafogo por 2 a 1 no último domingo, contra o Grêmio, pela 7ª rodada Campeonato Brasileiro. O lateral carregava a bola pelo campo de ataque, quando foi acertado por um carrinho duro de Zé Roberto. O pé esquerdo do botafoguense ficou preso no gramado, e ele se contorceu em dores, sendo substituído aos 15 minutos.

Exames confirmaram uma fratura no tornozelo do atleta, que foi submetido a uma cirurgia no fim da tarde da última quarta-feira. Logo após o anúncio da lesão, especulou-se que o lateral ficaria seis meses fora e, com isto, se ausentasse do restante do Campeonato Brasileiro. No entanto, isto não deve acontecer.

“Na próxima semana, ele já começa a reabilitação com fisioterapia e são seis semanas sem colocar o pé no chão. Na teoria, a recuperação de um atleta nesse caso é entre três e seis meses, mas o Lucas é disciplinado na recuperação de lesões, que são poucas”, completou o médico.

Apesar do desfalque pelos próximos três meses, o Botafogo não irá contratar outro lateral. A diretoria avalia que Gilberto e Edilson são capazes de “segurar a bronca” até a volta de Lucas. O primeiro, jovem revelado nas categorias de base do clube, já deve ser titular neste sábado, contra o Náutico, em São Januário.


Viscossuplementação pode evitar cirurgias de joelhos

Dores, crepitação, inchaço, redução de movimento e, em casos mais graves, até mesmo a impossibilidade de caminhar. Essas são algumas das possíveis consequências da artrose, uma degeneração progressiva das articulações, que tem como principais causas a idade, a sobrecarga mecânica das articulações e traumas. Segundo o Dr. Rodrigo Kaz, ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – e especialista em Cirurgia do joelho e Medicina do Esporte pela Universidade de Pittsburgh, EUA, a artrose é classificada do grau 1 (o mais leve) até o grau 5 (os mais graves) e o tratamento proposto depende deste grau e da idade do paciente.

Além dos protocolos de reabilitação física, que incluem fisioterapia, hidroterapia, cinesioterapia específica, eletroterapia, RPG, acupuntura, e medicamentos, o CREB oferece um novo tratamento, que alcança ótimos resultados para casos leves e moderados da doença, podendo também ser aplicado nos casos mais graves. O nome deste tratamento é Viscossuplementação. “São injeções intra-articulares de ácido hialurônico, o mesmo componente que já existe no líquido sinovial de uma articulação saudável. O líquido sinovial perde sua capacidade funcional com a idade e com o processo de artrose, e o uso dessas injeções de ácido hialurônico exógeno vem sendo utilizado com sucesso. Este método faz parte do algoritmo de tratamento da osteoartrose do joelho da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) e American College of Rheumatology”, explica o médico do CREB.

O médico explica que a viscossuplementação é um tratamento relativamente novo, aprovado pelo pelo FDA (órgão regulamentador de medicamentos) nos Estados Unidos desde 1997. É feita na própria clínica, de três a cinco aplicações, e pode se repetir após um período de seis meses a um ano.

– A viscossuplementação traz alívio para a dor e melhora da função. Não é um corticóide, antiinflamatório que tem vários efeitos colaterais. Temos tido excelentes resultados com a viscossuplementação para artroses até o grau 3. Mas também temos resultados satisfatórios em alguns casos de artroses nos graus 4 e 5. Pacientes jovens, que não queriam optar pela cirurgia, e pacientes sem condições clínicas para a operação que utilizaram a viscossuplementação tiveram alívio de dor e maior qualidade de vida, em um período de até um ano. Assim, é possível adiar e até mesmo evitar a cirurgia – explica o Dr. Kaz.

A viscossuplementação pode evitar a cirurgia do joelho, por exemplo. “A viscosuplementação é útil para os pacientes que não responderam adequadamente ao tratamento com outras medidas terapêuticas. Ela pode ser feita em qualquer fase da artrose, porém, seus efeitos parecem ser maiores nos pacientes com artrose em fase inicial”. O Dr. Rodrigo Kaz pontua que o tratamento deve ser proposto por um especialista, que deve ser consultado ao menor sinal de dor.


Dr. Rodrigo Kaz dá entrevista ao Sem Censura

O médico falou sobre a baropodometria dinâmica computadorizada, um exame que avalia a pisada do paciente, além de discorrer sobre vários problemas nos pés. O programa teve uma ótima audiência e vai ao ar todos os dias, de segunda à sexta-feira.

Confira a entrevista no link:  https://www.youtube.com/watch?v=wsf9EROUNWs