Não há estatísticas publicadas, mas sabe-se que no Brasil as Lesões por Esforço Repetitivo – LER – são a causa do maior número de afastamentos do trabalho. Na Europa, já é, inclusive, tratada como uma doença epidêmica. A ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo -, Dra. Renata Rosenfeld, sabe muito bem disso pois recebe inúmeros pacientes que se queixam de dores intensas nas mãos e punhos, vítimas de lesões por esforço repetitivo. “O problema é que, na maioria das vezes, o profissional só procura a ajuda médica quando sente muita dor e percebe que ela não é passageira. Isso torna o tratamento naturalmente mais longo. É preciso procurar um especialista o quanto antes, para o quadro não se agravar”, diz ela.
A médica do CREB lembra que em praticamente 100% dos casos que atende de pessoas com queixas provenientes de Lesões por Esforço Repetitivo a causa é o trabalho profissional. “Vamos citar o caso de uma pessoa que passa o dia todo digitando textos no computador. Se ela sentir dores nos dedos, mãos ou punhos, é quase certo que seja uma lesão por esforço repetitivo. Então, a orientação é que essa pessoa não espere a dor se intensificar e o quadro se agravar para procurar a ajuda de um médico. Se sentir dor, procure um especialista pois assim o tratamento será mais fácil, mais curto e a pessoa sentirá menos dor”, garante ela. Segundo a Dra. Renata, em muitas casos, se o paciente buscar um especialista logo no início, o tratamento pode durar de uma semana a dez dias. “E a pessoa fica curada e não sente mais dores”.
– Não há vantagens em esperar para procurar um médico, pelo contrário. No caso, por exemplo, de uma síndrome de túnel de carpo, que pode ser provocada por uma lesão de esforço repetitivo, um tratamento desde o início pode evitar até uma possível cirurgia. Há várias formas de tratamento e os resultados são geralmente muito satisfatórios – define a médica do CREB.
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