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Tratamento para as sequelas do AVC

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A espasticidade é um distúrbio frequente nas lesões congênitas ou adquiridas do sistema nervoso central

A espasticidade é um distúrbio frequente nas lesões congênitas ou adquiridas do sistema nervoso central, como acidente vascular cerebral (AVC), doenças desmielinizantes (esclerose múltipla), traumatismo craniano, raquimedular ou paralisia cerebral.

Caracteriza-se pela rigidez muscular e descargas reflexas de estiramento, impactando a postura e as atividades básicas, além de causar dor, retrações, contraturas, atrofias, deformidades e fibroses (formação de tecidos em decorrência de lesões estruturais).

As sequelas costumam ser limitantes física e emocionalmente, impactando na independência, qualidade de vida e autoestima dos indivíduos, explica Dra. Monique Venturi, neurofisiologista do CREB.

A fisioterapia neurológica auxilia diretamente no controle motor e na biomecânica de diversas formas. Desde a terapia manual, ao uso de aparelhos modernos específicos. Cada paciente merece ser avaliado em sua particularidade, para definição de terapias específicas e personalizadas. Consulte um especialista e melhore sua qualidade de vida.

TOXINA BOTULÍNICA TIPO A

A toxina botulínica tipo A (TBA) pode ajudar no tratamento e controle da espasticidade.
Confira seus benefícios:

Reduz o tônus muscular espástico.
Reduz o uso de medicações antiespasmódicas.
Normaliza a postura.
Atenua a dor.
Melhora a função motora.
Melhora o posicionamento de órteses.
Evita contraturas.
Retarda e pode evitar cirurgias.
Melhora a cosmética de deformidades.

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espasticidade
É a maior causa isolada de deficiência em adultos.
Estima-se que 1 em cada 4 pessoas terá essa complicação ao longo da vida.
Até 60% dos pacientes com AVC têm espasticidade, variando a gravidade.
A espasticidade causa descontrole e rigidez muscular.

Doenças que causam espasticidade

  • Traumatismo Raquimedular   80%
  • Traumatismo cranioencefálico  34%
  • Paralisia Cerebral    77%
  • Esclerose Múltipla   35%


Dra.  Monique Venturi
Médica Neurologista
Mestre pelo IPUB-UFRJ, Membro Titular das Academias de Neurologia (ABN) e Neurofisiologia (SBNC).


Este artigo é meramente informativo e não deve ser utilizado para autodiagnóstico, autotratamento ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte um médico.

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