Há mais de 50 anos que o pilates vem sendo praticado no mundo inteiro, quando um número de adeptos cada vez maior. Certamente é possível encontrar muito facilmente um estúdio de pilates em seu bairro, ministrado por profissionais de diversas áreas, personal trainer, bailarinos, profissionais da educação física, professores de Yoga. Apesar de ter sido usado como ferramenta de reabilitação pelo criador do pilates, Joseph Pilates, foi no Brasil que a atividade ganhou um público de instrutores especializado nesse processo de reabilitação: os fisioterapeutas.
Reabilitação
Chamado de pilates terapêutico, essa prática, ministrada pelos fisioterapeutas, é utilizada para fortalecer o processo de reabilitação de um paciente com alguma doença musculoesquelética. “O pilates terapêutico vai trabalhar o fortalecimento, alongamento, mobilização, favorecimento da coordenação motora e auxilio no ganho da consciência corporal, auxiliando, e muito, com um vasto repertório de exercícios, o processo de reabilitação”, explica o reumatologista Haim Maleh, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).
As sessões de Pilates terapêutico têm atraído muitos pacientes com diferentes quadros patológicos. Segundo o dr. Haim, são pacientes com, por exemplo, hérnias de disco, escolioses, lesões de joelho e ombro, e lombalgias mecânicas. Ele explica que o fisioterapeuta que cuida ministra o pilates terapêutico observará os exames do paciente e fará uma avaliação física e uma anamnese para traçar um programa de exercícios adequado. “Somente após um diagnóstico adequado, o fisioterapeuta vai estabelecer objetivos diretos para o tratamento de seu paciente, respeitando suas necessidades”.
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