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A hora certa de tratar o pé chato: problema pode causar artrite e deve ser observado a partir dos 3 anos

Pode parecer apenas um detalhe, mas o popular pé chato — quando a sola e o arco do pé estão achatados anormalmente — pode trazer sérios riscos à saúde.

A alteração mexe com o alinhamento das cadeias musculares do pé até a região lombar, provocando dores e cansaço. De acordo com o fisiatra do Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo (CREB), Antonio D’Almeida, o pé chato deve ser diagnosticado o quanto antes, já que pode causar, inclusive, problema articular.

— O paciente pode sofrer de artrite, joanete e joelho valgo, entre outras deformidades da coluna vertebral. Por isso, um médico deve ser procurado assim que a criança começa a andar e os pais percebem que o pé dela não tem cava. Para identificar o problema, eles devem reparar se, ao pisar no chão, a criança deixa uma pegada de todo o seu pé — explicou o fisiatra.

Ainda segundo D’Almeida, o recomendável, caso os pais percebem que a criança tem pé chato, é levá-la a um ortopedista a partir dos 3 anos de idade. Antes disso, de acordo com o especialista, ainda não é possível afirmar que a criança sofrerá com o problema, já que está em fase de formação. No entanto, ela deve ser observada até os 9 anos, quando a curvatura da planta estará completamente formada.

— Antes dos 3 anos, a criança ainda está se adaptando ao caminhar, e o início do processo de calcificação está recente. Os pais devem estar atentos se os pequenos gasta mais o sapato de um lado que do outro e se os joelhos estão afastados ou próximos demais — afirmou D’Almeida.

Bota ortopédica é abolida

Para o tratamento do pé chato, os médicos já não aconselham mais o uso da tradicional bota ortopédica. No entanto, somente um especialista poderá avaliar a melhor maneira de tratar a alteração.

Segundo o fisiatra Antonio D’Almeida, se o problema for leve, a criança poderá usar uma palmilha ortopédica, para ajudar a aliviar o estresse das articulações, ligamentos e músculos e a diminuir as deformações do pé. Além disso, os pequenos devem fazer caminhadas na areia fofa ou em terrenos irregulares. A criança deve ser estimulada a caminhar com a borda lateral do pé, subir escadas com as pontas e pular com ambos os pés.

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Mais Você estreia o quadro “S.O.S Doutor”

Hoje o Mais Você estreou o quadro de saúde “S.O.S Doutor”. A ideia é falar do assunto de um jeito dinâmico, esclarecendo dúvidas e falando de novidades da medicina.

E para apresentar esse quadro junto com a Ana Maria estará o médico cirurgião Guilherme Furtado. Logo no início do bate-papo, o médico falou sobre o novo código de ética médica que entra em vigor nesta terça-feira. “Os pacientes terminais ficavam nos hospitais a longo prazo. Agora o código de ética está reforçando a questão dos tratamentos paliativos. Essa é apenas uma das muitas questões”, disse.

Outro assunto abordado foi “dor nas costas”. Para falar sobre o assunto, Ana Maria e Guilherme receberam o reumatologista Arnaldo Libman. “As mulheres sofrem muito com o problema porque usar salto não é algo natural. O salto muda a anatomia delas e, com isso, vem a dor”, falou.

O reumatologista explicou que, no caso das crianças, o peso das mochilas não pode passar de 10% do peso corporal. “Isso é o máximo. E o mais importante é a forma como a criança carrega esse peso. A forma correta seria carregar a mochila na frente do corpo porque você distribui melhor o peso. Outra ideia é usar o carrinho para puxar as mochilas”, contou.

Outro assunto abordado no quadro dói “escoliose”, que é o desvio lateral da coluna vertebral. “Pode ocorrer na região torácica e lombar e pode ter rotação dos corpos vertebrais. As vértebras giram no próprio eixo”, disse.

Arnaldo também mostrou a forma correta de se pegar um objeto no chão. “O jeito correto é manter a coluna ereta, colocando peso nas pernas. E elas devem estar flexionadas. A gente tem que se educar nesse sentido”, explicou.

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Cisto no joelho

Tenho 58 anos e há um ano sofro de dor na região posterior do joelho. A ultrassonografia da articulação mostrou um cisto poplíteo. Qual é o tratamento? – Felipe, Rio de Janeiro, RJ.

O cisto poplíteo ou de Baker é uma alteração crônica do tecido sinovial para a região posterior do joelho. Geralmente está associado a algum problema interno da articulação, principalmente lesões meniscais. Muitas vezes é acompanhado de dor e dificuldade de movimentação do joelho. A principal complicação é a ruptura do cisto, que causa dor intensa e edema na panturrilha. Há tratamentos específicos com técnicas de fisioterapia, como aplicação de calor profundo e acupuntura. Consulte seu médico sobre o assunto – Haim Cesar Maleh, médico fisiatra do Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo (CREB).

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