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Artrite: é possível ter uma melhor qualidade de vida

Os números são absolutamente expressivos e demonstram o quanto é sério o problema: calcula-se que mais da metade da população acima de 45 anos apresenta algum sinal de osteoartrite, a mais comum entre as mais de 100 formas da artrite, a degeneração das articulações que, segundo a Organização Mundial da Saúde, vem ganhando uma abrangência de epidemia. Se não bastasse a quantidade de pessoas enfrentando o problema, o número de diagnóstico de artrite em pessoas em idade produtiva vem crescendo tanto que a OMS lançou a campanha Década do Osso e da Articulação, um movimento em todo o mundo, que pretende reduzir os índices de artrite até 2010.

Também conhecida como artrose, a osteoartrite se caracteriza pela degeneração da cartilagem que amortece o peso do corpo sobre as nossas articulações. O problema pode ser originado devido a flacidez muscular, tendões e ligamentos subutilizados e variações genéticas que levam algumas pessoas a ter cartilagens menos resistentes. Outro fator muito comum é o sedentarismo ou o excesso da atividade física. Vale ressaltar haver disponível atualmente medicamentos que podem influir na evolução da artrose, melhorando-a e impedindo em muitos casos a evolução.

A artrite reumatóide, inflamação ns articulações que pode provocar inchaço com dor nas pernas, rigidez articular e deformação na postura, ataca principalmente pessoas entre 35 e 55 anos, ainda que possa aparecer até em crianças. No Brasil, calcula-se que nada menos do que 1,6 milhão de pessoas sofrem deste mal. A boa notícia é que uma nova geração de drogas está enfrentando a doença com resultados muito satisfatórios, devolvendo a pacientes sua qualidade de vida. São medicamentos que devolvem a qualidade de vida de pacientes que não conseguem melhorar com os tratamentos convencionais.

Os remédios estão cada vez mais avançados, mas é preciso ressaltar que o tratamento tanto da artrite reumatóide como da artrose não pode se resumir a medicamentos. É fundamental que o paciente cumpra um programa de reabilitação física, recomendado pelo seu médico. Como exemplos a cinesioterapia, acupuntura e a hidroterapia, que é uma excelente alternativa. Cada pessoa deve ter uma abordagem diferente e um programa específico para si. Muitos pacientes, que estão se tratando adequadamente, apresentam sinais evidentes de melhora de qualidade de vida. Temos depoimentos de pacientes que mal podiam segurar um copo e seguindo as orientações do fisiatra e do reumatologista conseguem recuperar sua qualidade de vida.

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É preciso ter cuidado ao praticar atividade física no inverno

Nesta época do ano, o maior inimigo da atividade física é o frio. É muito comum que pessoas interrompam sua atividade física regular até que o tempo aqueça novamente, principalmente entre aqueles que praticam natação ou esportes ao ar livre, como corrida e ciclismo. É preciso persistir, porque do contrário o corpo desacostuma, a pessoa ganha quilos extras e depois fica muito mais difícil voltar.

Não é só a vontade de interromper a prática regular de esportes que acontece no inverno. Os esportistas precisam estar atentos, pois é muito comum no inverno acontecer uma lesão por falta de um aquecimento adequado antes de iniciar a atividade física. É preciso se aquecer bem antes de começar a correr ou andar de bicicleta ou entrar na piscina, por exemplo.

Quando a pessoa segue um programa de condicionamento físico, a atividade vira hábito e faz parte de sua rotina. O frio do inverno não pode servir de desculpa para se interromper esse programa. O esportista precisa apenas saber que o aquecimento é muito importante e seguir alguns cuidados, como não se descuidar da hidratação, usar roupas que o aqueçam e que sejam confortáveis e buscar horários mais adequados para a prática da atividade física.

 

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AVC é a 1ª causa de morte no país

Nos Estados Unidos, 780 mil novos casos de AVC (Acidente Vascular Cerebral) são registrados anualmente, o que dá uma média de um novo caso a cada 40 segundos, segundo dados da Sociedade Americana de Cardiologia. No Brasil, é a primeira causa de mortalidade, de acordo com dados do Ministério da Saúde, à frente de morte por infarto do miocárdio, câncer ou mesmo em acidentes de trânsito.

Os dados são estarrecedores e seguem essa mesma tendência em todo o mundo. “As estatísticas comprovam que o AVC está entre as três principais causas de morte em todo o mundo. Em muitos países, está em primeiro lugar, mas nunca deixa de estar entre as três principais causas de morte”, afirma o médico responsável pelo setor de reabilitação neurológica do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – Dr. Flávio Costa.

Fatores de Risco

Ainda que a doença acometa principalmente homens e mulheres a partir dos 60 anos, podem acontecer casos em jovens, adolescentes e até em crianças. “Os principais fatores de risco são o diabetes, a hipertensão arterial, a obesidade, doença cardíaca, o sedentarismo e fatores genéticos. Isso explica o alto índice da doença no Brasil: não há, aqui, uma política oficial de prevenção ao AVC. E na maioria das vezes as pessoas não são informadas ou não têm acesso ao controle destes sintomas.

Um hipertenso, por exemplo, não pode ir ao clínico apenas uma vez ao ano. É preciso controlar muito bem todos esses fatores de risco. O AVC é uma questão de saúde pública urgente”, esclarece o médico do CREB.
Segundo ele, no caso de jovens e crianças, o AVC pode estar associado a doenças inflamatórias (como o Lúpus), distúrbios de coagulação (as chamadas trombofilias), má formações vasculares e ao uso de cocaína, pois esta droga pode aumentar abruptamente a pressão arterial e gerar hemorragia cerebral”.

Além do alto índice de mortalidade, o AVC pode ter conseqüências graves. Segundo as estatísticas, 85% daqueles que sobrevivem adquirem algum grau de incapacidade física que, informa o Dr. Flávio Costa, pode ser perda de força, dificuldade de fala ou a espasticidade (grau de contração anormal de determinados grupamentos musculares). Assim, o tratamento de reabilitação é extremamente importante:

– É preciso se proteger de um novo AVC e buscar a reabilitação para as seqüelas. Para evitar um novo Acidente Vascular Cerebral é preciso controlar de forma estrita os fatores de risco. Um programa de reabilitação também é fundamental, pois poderá devolver qualidade de vida ao paciente. Esse programa é multi-profissional e envolve médicos, fisioterapeutas, terapia ocupacional e fonoaudiólogos, dependendo, naturalmente, da gravidade das sequelas “ afirma ele.

Qualidade Seriamente Comprometida

Uma das mais comuns sequelas do AVC é a espasticidade, que limita a amplitude dos movimentos, podendo causar muita dor e deformidades articulares. “Temos pacientes que chegam ao consultório com dificuldade de trocar de roupa ou mesmo cortar as unhas das mãos. A qualidade de vida deles está seriamente comprometida”, conta. Para esses casos, a aplicação da Toxina Botulínica Tipo A é o que há de mais moderno e traz excelentes resultados.

O tratamento consiste na administração periódica de pequenas injeções nos músculos acometidos pelo AVC, feitas em consultório, por médico especialista, e pode ser repetido até quatro vezes ao ano. “A resposta é excelente. Em duas ou três semanas o paciente e seus familiares já notam a diferença. Imagine para uma pessoa que não consegue escovar os dentes, segurar um copo ou trocar de roupa. Muitas dessas pessoas podem ser beneficiadas com um tratamento simples e ter sua qualidade de vida e a de seus cuidadores muito melhorada”, finaliza o médico do CREB.

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