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Dor na Psoríase

Jornal O Globo – Qual e o seu Problema – Domingo, 22 de Fevereiro 2009

Tenho psoríase há quatro anos e me trato com dermatologista. Há alguns meses, comecei sentir dor em algumas articulações dos dedos das mãos. Qual é a causa? Sandra, Rio de Janeiro, RJ

Alguns pacientes com psoríase podem apresentar inflamação com dor, edema, vermelhidão e certa rigidez aos movimentos em pequenas articulações. Estes sintomas podem se manifestar nas mãos e nos pés, além de dor na coluna vertebral. Esses pacientes sofrem de artrite psoríasica, que pode causar erosão e deformidades. Você deve consultar o seu médico ou um reumatologista para fazer o seu diagnóstico correto e iniciar o tratamento específico. Este inclui uso de medicamentos e fisioterapia. Nos casos mais complicados da doença, o especialista poderá receitar o medicamento da classe anti-TNF. Converse com o seu médico para saber mais sobre o assunto.

HAIM CESAR MALEH, Reumatologista do CREB – Centro de Reumatologistae Ortopedia Botafogo.

 

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Jornal O Globo - Qual e o seu Problema - Dr. Haim Maleh - Domingo, 22 de Fevereiro 2009


Dor no ombro deve ser tratada o quanto antes

Todo ano, a situação se repete: com a proximidade do verão, muita gente resolve voltar a fazer atividade física, em busca de uma melhor forma, mas o faz sem orientação de profissionais habilitados. Resultado: os consultórios de médicos ortopedistas se enchem de pacientes com dores no joelho e ombro. “Realmente no verão aumenta o número de pacientes que me procuram com dor no ombro. Muitas vezes, o problema é fruto de exercícios físicos feitos de forma incorreta. É preciso praticar atividade física regular. E quem está voltando de um tempo de inatividade física, precisa de orientação específica”, afirma o médico traumato-ortopedista do CREBCentro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, Dr. Marcio Taubman.

Segundo o médico do CREB, um dos casos mais comuns em pacientes com dores no ombro é a lesão do manguito rotador. “É uma lesão nos tendões do ombro, que podem ser geradas por algum tipo de trauma ou micro traumas de repetição, como esforço, queda ou exercício praticado incorretamente, principalmente na musculação. Pode, também, ser fruto de um processo degenerativo, mais presente em pessoas com mais de 50 anos”, explica ele.

Neste caso, o paciente sente muita dor, principalmente durante a noite, e quando levanta o braço acima da cabeça. “Há uma grande variedade de problemas no ombro, seja de origem traumática ou não. Dentre as de origem traumática, podemos citar a lesão do manguito rotador, luxações, fraturas da clavícula, lesões do músculo bíceps braquial, entre outras. Já as de origem não traumáticas, podemos citar a tendinite calcárea, capsulite adesiva,artrose glenoumeral,bursite subacromial, entre outras”, acrescenta.

O importante é estabelecer um correto diagnóstico da causa da dor no ombro, que é feito pelo exame físico e complementado por imagem. “No CREB, temos a facilidade de contar com raios-x digital e equipamento de última geração de ultra-sonografia, que facilitam e agilizam o diagnóstico. Prescrevemos o tratamento, que pode – dependendo do caso – utilizar  medicamentos e protocolos específicos de reabilitação física desenvolvidos na clínica, como fisioterapia analgésica e cinesioterapia, acupuntura, entre outros procedimentos. Chamo a atenção que a fisioterapia deve ser  prescrita de acordo com a patologia do paciente, sendo a acupuntura um grande auxílio na eficácia do tratamento, ajudando a combater a dor”, afirma o Dr. Marcio.

– Contamos, também, com a TOC – Terapia por Ondas de Choque – a opção mais atual e eficaz para o tratamento de tendinites, bursites, lesões do manguito rotador, com resultados expressivos de melhoras de cerca de 80%, evitando muitas vezes a cirurgia – reforça o Dr. Marcio.

A luxação do ombro também é um caso muito comum nos consultórios, principalmente nesta época do ano. “É quando o ombro saiu do lugar. Há, ainda, o que chamamos de ombro elástico, uma deficiência natural do ombro do paciente, que se desloca com alguma freqüência. A fisioterapia é indicada para ambos os casos”, ensina ele. O médico do CREB cita, ainda, a bursite e a tendinite como problemas comuns nos ombros. “Nestes casos, temos a TOC – Terapia de Ondas de Choque, que tem resultados muito interessantes e pode até evitar, em determinadas situações, o processo cirúrgico. O CREB, lembra ele, dispõe da Terapia de Ondas de Choque que, aliás, foi utilizada nas últimas olimpíadas para atletas lesionados.
– A dor no ombro é algo muito desagradável é  uma das mais freqüentes causas de consulta ao ortopedista e que deve ser tratada o quanto antes. Nesta época do ano, muita gente volta para as academias ou para outras atividades físicas. E o faz sem orientação alguma. Acaba realizando exercícios de forma incorreta e, assim, está sujeito a um trauma nos ombros. É preciso ter cuidado e buscar orientação profissional – finaliza o médico do CREB.


Acerte o passo

Já tentou contar quantos passos você dá em meia hora de caminhada, na academia ou ao longo do dia? Não precisa nem fazer os cálculos, porque a gente sabe que os nossos pés não têm descanso mesmo! A dor e a dormência que vira e mexe sentimos são a prova disso. Portanto, nada mais justo e essencial do que cuidar bem dos nossos pés – a gente dá atenção a todo o resto, não é mesmo? E a saúde deles começa na escolha do melhor calçado. Então, antes de se exercitar, veja as dicas para você andar, correr, pedalar, ir ao clube ou entrar na academia com o pé direito!

Modelos, cores e tendências até ajudam a decidir qual tênis levar para casa, mas detalhes como o material, o solado, o sistema de amortecimento e a ventilação não podem passar despercebidos. É comprovado, inclusive, que muitas das lesões musculares e nas articulações causadas pela prática de exercícios físicos poderiam ser evitadas se déssemos atenção especial à escolha do calçado. Dessa forma, comprar um par de tênis não se resume em voltar os olhos apenas para a beleza do produto.

Segundo a ortopedista Flávia Junqueira, especialista em pés do CREB (Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo), no Rio, os calçados devem ser confortáveis, práticos e precisam se adaptar bem à nossa pisada. “É muito importante que eles tenham a forma dos pés e não que os pés se deformem para caber nos calçados”, frisa a médica.

De acordo com ela, está provado que sapatos apertados, por exemplo, causam deformidades nos pés. Assim, a principal “regra” na hora de escolher o calçado é: desde o primeiro momento em que você os coloca, sinta os seus pés confortáveis, sem nenhum ponto de pressão ou de atrito exagerado. “Procure comprar calçados no final da tarde ou no início da noite, depois de um dia normal de trabalho, porque nesse momento os pés estão um pouco inchados e sensíveis em virtude do esforço do dia”, ensina Flávia.

A ortopedista explica, ainda, que os calçados devem estar “folgados”, mesmo se você estiver usando meias. “Eles devem ter o formato dos seus pés e espaço suficiente para que você possa movimentar os dedos livremente. Além disso, o material deve permitir a ventilação e transpiração. Opte pelo couro ou pela lona, por exemplo, mas nunca pelo plástico”, aconselha a médica.

No caso dos calçados esportivos, cuja indústria deu um enorme salto de qualidade e tecnologia nos últimos anos, a especialista em pés do CREB condiciona a escolha do tênis ideal em função da atividade a ser praticada. “As diferentes coberturas, revestimentos internos, palmilhas, solas, tirantes e os mais variados modos de fixar o calçado nos pés visam à proteção do atleta ao mesmo tempo em que otimizam a sua atuação”, explica Flávia Junqueira.

De acordo com Christiane Elmazi, supervisora de varejo da rede Deny Sports, as empresas aprimoram cada vez mais os modelos de tênis levando em conta as características de cada esporte, mas é tanta variedade que é natural ficarmos perdidos em frente às vitrines. Por isso, ela nos deu as dicas de como escolher os melhores tênis para você se movimentar com conforto, alta performance e segurança.
Academia – os mais indicados são os cross training em nylon e couro, com amortecimento e reforço nos tornozelos e nas laterais dos pés. Os tênis são mais robustos para serem usados nas mais diversas atividades dentro da academia.

Corrida – os tênis devem ser em nylon, com bastante ventilação para que os pés não fiquem úmidos. Eles são mais leves e devem ter bom sistema de amortecimento para absorver o impacto do pé no chão.

Vôlei – opte pelos tênis em nylon com reforços em couro. O sistema de amortecimento também é importante para dar maior impulsão e amenizar o impacto na descida das cortadas.

Tênis – escolha um par de tênis em couro, com reforço na parte frontal, pois os tenistas raspam o bico do calçado na hora do saque. A sola deve ser lisa para que o atleta possa deslizar na quadra facilmente para pegar a bola.

Futebol – os calçados para futebol dividem-se em três categorias: campo, society e salão. Feitos em couro sintético (os top de linha são em couro de canguru), todos devem ter um bom sistema de amortecimento. As variações estão na sola. As chuteiras de futebol de campo têm travas mais altas para dar estabilidade no gramado. Já as de society têm travas mais baixas, ideais para grama sintética ou areia. As de futebol de salão têm solado em látex, oferecendo maior aderência ao piso.

Basquete – Os tênis devem ser em couro, ter cano alto para segurar a região dos tornozelos, evitando lesões, e amortecedor para absorver o impacto dos pulos.

Confira, ainda, algumas tecnologias empregadas por grandes marcas:

Olympikus – a tecnologia Tube é baseada nos sistemas antiterremoto usados em cidades como Los Angeles e Tóquio, onde as construções ficam apoiadas em blocos flexíveis tubulares capazes de absorver o impacto. Assim, os tênis com essa tecnologia possuem tubos em seu solado que permitem o deslocamento do ar, absorvendo grande parte do impacto.

Já o BoxSystem® é uma estrutura de sola com borracha resistente que garante aderência em pisos escorregadios. Além disso, o DuoFlow® protege os calcanhares. Essa tecnologia diminui o impacto na região, proporcionando estabilidade para as passadas e diminuindo o risco de lesões nas articulações e nos ligamentos.

Mizuno – a nova linha de tênis da Mizuno é baseada na tecnologia Dynamotion Fit, mecanismo que evita o estresse” do calcanhar, fazendo com que o movimento do pé interaja perfeitamente com o movimento do calçado, potencializando a performance e evitando o risco de lesões. O sistema especial de lingueta – 3D Tongue – proporciona ajuste a todos os tipos de pés.

Rainha – utilizando-se de moderna tecnologia de injeção e de uma formulação nobre de EVA, a marca apresenta a tecnologia Superleve de solados, que garante leveza, conforto, amortecimento, durabilidade e aderência. A marca conta, ainda, com o Rainha System, sistema de amortecimento interativo onde você escolhe a melhor combinação de acordo com o seu peso e condição de uso (tipo de terreno, frequência de uso, etc).

Reebok – são três novas linhas de tênis com tecnologias para diferentes tipos de atividades. A linha Diamond é ideal para caminhadas e para o uso em academia. Vem com cabedal em microfibra e acabamento em poliuretano, sendo bastante flexível e liberando a umidade facilmente. O fechamento é feito com duas tiras de velcro, permitindo ajuste exato ao pé, a entressola é em TPU, garantindo leveza, e a sola é feita em EVA 3D emborrachada, trazendo amortecimento e aderência ao solo. Além disso, há aplicação em refletivo, que traz segurança à noite.

A linha Equilibrium também é perfeita para academias e pistas de corrida, trazendo alta tecnologia na absorção de impacto, leveza e resistência. Já a linha SmoothFit Cushion é sem costura, feita com malha sintética de alta durabilidade, entressola de IMEVA para amortecimento, solado de borracha DMPRTEK, que também amortece, trazendo, além disso, tração e durabilidade, entre outras tecnologias.

Athletics – ponte de transição entre os elementos fashion e tecnológico, o sistema ATH Non Torsion (placa estabilizadora) tem a função de centralizar a pisada, além de dar uma levantada no look.

A dupla visual/funcionalidade também está presente na tecnologia Oxisys (bolhas de oxigênio). Composta por oito galerias de oxigênio interligadas, distribuídas pelo calcanhar, o sistema utiliza o deslocamento do ar entre as bolhas para potencializar a absorção de impacto.

A ATH Pro Gripp, solado emborrachado que cobre toda a região de contato com o chão, completa o solado. Sua função é aumentar a aderência ao solo, evitando escorregões e quedas. Para finalizar, os modelos contam com o reforço da palmilha ATH MAX. Por meio de uma camada de EVA de alta memória, a peça potencializa o amortecimento – chegando até a 90% – sem, no entanto, prejudicar a leveza dos tênis.

 

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