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Saiba escolher o calçado ideal para o seu filho dar os primeiros passos!

Por volta de um ano de idade, a criança começa a dar seus primeiros passos. Seus pés ainda são instáveis e ela costuma levar alguns tombos no caminho. Andar descalço nessa época estimula a movimentação dos dedos e o desenvolvimento muscular dos pés. Mas nem sempre é possível deixar a criança tão à vontade assim. E o sapato torna-se, então, seu grande companheiro. Por isso, é tão importante ficar de olho no calçado do pequeno: uma escolha inadequada pode causar dores musculares, bolhas, unhas encravadas e deformidades nos pezinhos. Pesquisas apontam que mais de 70% da população mundial, em alguma fase da vida, apresenta problema nos membros inferiores.

“Pés sadios e calçados confortáveis garantem a sustentação e o deslocamento de nosso corpo, suportando qualquer tipo de movimento sem qualquer dor ou desconforto”, afirma Flávia Junqueira, ortopedista do Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo (Creb), no Rio de Janeiro. E a saúde dos pés começa na hora de comprar os sapatos. Além de bolhas e dores musculares, até mesmo problemas de coluna podem ser conseqüência de uma má escolha.

O sapato ideal


Até o primeiro ano de vida, os sapatos funcionam apenas para aquecer e proteger os pés da criança. Mas, a partir dessa idade, eles começam a dar os primeiros passinhos e é importante um calçado que garanta uma boa marcha, sem problemas como dores musculares, dormência e bolhas. Por isso, João Matheus Guimarães, chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Copa D’Or, no Rio, recomenda a compra de “sapatos que respeitem a anatomia do pé, de materiais flexíveis, leves e que permitam a transpiração (couro, lona, pano), mas com solado rígido para auxiliar no equilíbrio”.

Para Flávia Junqueira, a palavra de ordem na hora da decisão é mesmo conforto! “Os pés precisam se acomodar confortavelmente dentro do sapato, sem nenhuma pressão ou atrito. Devem estar folgados o suficiente para a movimentação dos dedos, mesmo com meias”, recomenda a ortopedista. E, por falar em meia, os especialistas alertam que seu uso é indispensável. “Ela propicia um conforto maior para o pé, evitando um atrito desnecessário entre a pele e o tecido do calçado”, justifica João Matheus.
Talvez mais importante que o material do calçado é seu tamanho. “É muito importante que os sapatos tenham a forma dos pés e não que os pés se deformem para caber nos calçados”, adverte Flávia. Por isso, nada de sapatos apertados ou largos demais! “Calçados apertados podem causar calosidades nos dedos, já os muito folgados causam bolhas”, alerta João Matheus. Segundo os especialistas, o ideal é que exista um espaço de um centímetro e meio entre a ponta do calçado e a ponta dos dedos. E, para não correr riscos na escolha do tamanho do sapato da criança, compre os calçados do pequeno pela manhã. “Ao final do dia, normalmente os pés estão mais inchados devido à ação da gravidade, o que pode determinar a comprar de um sapato mais folgado”, adverte João.

A moda que sai cara


Você já deve ter visto muita criança por aí desfilando em um tênis de rodinhas, não é mesmo? Eles viraram febre entre a criançada, mas os especialistas advertem sobre o seu uso. É que ao levantar a ponta do pé para que o tênis deslize, a criança poderá desenvolver dores musculares e tendinites. Por isso, não deixe que seu filho ultrapasse o período de duas horas com esses tênis-patins. O mesmo alerta serve para o uso de sandálias infantis com salto, chinelos e tamancos. “Além de dificultarem a marcha e o equilíbrio, aumentam as chances de queda e entorses”, afirma João Matheus. Já os sapatos de plástico dificultam a transpiração, causam bolhas e aumentam a chance de desenvolvimento de fungos e bactérias. Evite-os!
Se seu pimpolho já começou a dar os primeiros passinhos, leve-o ao ortopedista. “É ele quem fará uma avaliação criteriosa do tipo de pisada da criança, orientando o tipo certo e específico de calçado a ser usado”, finaliza Flávia.

 

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Crise: estresse leva a dor na coluna

Em momentos de tensão e estresse, o corpo muitas vezes reage – mal – e as dores de coluna e de pescoço começam a aparecer. Dor na região da coluna vertebral, localizada ou irradiada para membros superiores e o dorso, sensação de peso ou queimação nas costas, sensação de dormência ou edema nas mãos, tonteira, zumbido ou lacrimejamento podem ser sintomas referentes a coluna cervical. A pessoa fica preocupada demais, dorme e se alimenta mal e acaba por afetar sua qualidade de vida. É o que está acontecendo principalmente agora, quando os jornais estampam diariamente notícias sobre a crise mundial, o que afeta a vida de quase todo mundo. Segundo o fisiatra e reumatologista do CREBCentro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, Dr. Haim Maleh, é preciso estar atento a este tipo de situação para não deixar a dor se prolongar e se cronificar, trazendo problemas de saúde. “Quando a dor se acentua é preciso procurar uma orientação médica, para um chek-up”, determina ele.

 

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Rodrigo Artilheiro no Globo

Apoiado pelo CREBCentro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – o lutador Rodrigo Artilheiro foi um dos atletas escolhidos pelo O GLobo para dar depoimentos para uma ampla reportagem sobre apoio oferecido pelo governo. Artilheiro contou que utiliza a pequena verba que recebe do Governo para comprar suplementos e para equipar sua escolinha de judô para crianças carentes. O lutador Rodrigo Artilheiro recebe apoio do CREB, inclusive em realção a tratamentos médicos e prevenção de lesões. 

 

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