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TENS pode trazer alívio imediato para a dor

A dor, resultado de uma lesão tecidual, doença ou distúrbio emocional. é uma experiência sensorial ou emocional desagradável, que ocorre em diferentes graus de intensidade – do desconforto leve à agonia. O paciente procura o médico para resolver o se...

A dor, resultado de uma lesão tecidual, doença ou distúrbio emocional. é uma experiência sensorial ou emocional desagradável, que ocorre em diferentes graus de intensidade – do desconforto leve à agonia. O paciente procura o médico para resolver o seu problema, mas de imediato o que ele mais quer é eliminar a dor.

Por isso, a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é um recurso da fisioterapia tão utilizado. Trata-se de um método muito eficiente e seguro para alívio da dor, não apresentando efeitos colaterais e podendo ser usadas nas dores agudas e crônicas, inclusive no pós-operatório. “A TENS é um método simples, não invasivo e não tóxico, com inúmeras indicações como bursites, tendinites, luxações, entorses, traumas esportivos, lesões ligamentares e etc. A técnica consiste na colocação de eletrodos sobre a pele, promovendo um estímulo suave e seguro que leva a um bloqueio da mensagem dolorosa”, explica a fisioterapeuta Renata Moreira do Nascimento, do staff de reabilitação do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo ela, a analgesia alcançada é promovida por estímulos elétricos de baixa intensidade e alta frequência, que provocam uma ativação seletiva de fibras táteis, capazes de inibir a transmissão e condutividade do estímulo doloroso ao sistema nervoso central (teoria da comporta). “Outra ação importante é a quebra do ciclo vicioso dor-tensão, muito comum nas cervicalgias, dorsalgias, lombalgias, etc. Embora as dores agudas respondam melhor à eletroanalgesia, a TENS possui efeitos relevantes nas síndromes dolorosas crônicas. As corretas avaliações diagnósticas médica e fisioterapêutica são fatores fundamentais para indicação da TENS. Em casos de dor na coluna vertebral, bursites e tendinites, pode ser muito útil. No CREB , em algumas situações, podemos incluir no tratamento a hidroterapia, RPG, pilates e acupuntura buscando o alívio da dor”, ressalta ela.


Fisioterapia é muito eficaz para “dedo em gatilho”

É mais comum do que se imagina ortopedistas, reumatologistas e fisiatras receberem a visita de paciente que chega ao consultório com o dedão da mão em posição de flexão, sem que se consiga esticá-lo, mesmo com esforço. Trata-se do que se chama “dedo...

É mais comum do que se imagina ortopedistas, reumatologistas e fisiatras receberem a visita de paciente que chega ao consultório com o dedão da mão em posição de flexão, sem que se consiga esticá-lo, mesmo com esforço. Trata-se do que se chama “dedo em gatilho”, na verdade uma inflamação que atinge o tendão responsável por dobrar o dedo – tendões flexores.
A fisioterapeuta Alessandra Venâncio, do staff de reabilitação do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, esclarece que tal inflamação pode ter causa genética, além de ser agravado por outros fatores, como a realização de atividades manuais de extremo esforço ou repetitivas. Algumas doenças também podem contribuir ao surgimento do “dedo em gatilho”: diabetes, hipotireoidismo, problemas reumáticos e infecções como tuberculose e artrite reumatoide, são exemplos. Segundo ela, a maior frequência do “dedo em gatilho” é em mulheres.

“Tendões são cordas lisas e flexíveis que conectam os músculos do antebraço (localizados acima do pulso) aos dedos, ou seja, liga os músculos aos ossos. Essas estruturas entram em um tubo que tem origem na base dos dedos, na metade da palma da mão – a chamada bainha do tendão, formada por diversas polias e que lubrifica o tendão flexor enquanto ele se move. Quando os músculos do antebraço se contraem, puxam os tendões e levam as articulações a se dobrarem. O problema está na entrada do tendão no túnel (a bainha do tendão), local de maior resistência e estreitamento e onde ocorre o maior grau de inflamação e irritação. Esse processo gera dificuldade ou travamento do movimento do dedo. Uma vez inflamado, o tendão pode tornar a passagem por baixo da bainha mais apertada, ficando “preso” nesse ponto e “engatilhando”, explica a fisioterapeuta.

Os principais sintomas são o aumento de volume do dedo afetado (edema); dor na base dos dedos ou também na palma da mão; redução ou paralisação de movimentos do dedo acometido; endurecimento do dedo; e “estalido” doloroso parecido com um gatilho ao tentar esticar o dedo. A fisioterapeuta diz que um médico especialista deve ser consultado imediatamente se alguns desses sintomas aparecerem. “O tratamento varia conforme a intensidade e os sintomas, mas, na maior parte dos casos, a fisioterapia pode ser bem eficaz. Com um programa de exercícios, crochetagem, banho de parafina, laser, ultrassom e alongamentos, a fisioterapia contribui ao fortalecer os músculos responsáveis por esticar a mão e os dedos, ao manter a mobilidade e ao aliviar o inchaço e a dor. Outras recomendações também devem ser seguidas, como repouso, evitando as atividades manuais repetitivas e que exijam esforço; uso de crioterapia compressiva (aparelho de última geração que utilizamos no CREB) no local para aliviar o inchaço e medicamentos anti-inflamatórios com prescrição médica, além de outros procedimentos”, propõe Alessandra.


Fisioterapia utiliza eletroterapia contra a dor

Muito utilizada nos tratamentos fisioterápicos, a eletroterapia consiste na utilização de correntes elétricas terapêuticas como solução de vários problemas de saúde. “Existe uma diversidade de correntes que podem ser utilizadas na eletroterapia, cada...

Muito utilizada nos tratamentos fisioterápicos, a eletroterapia consiste na utilização de correntes elétricas terapêuticas como solução de vários problemas de saúde. “Existe uma diversidade de correntes que podem ser utilizadas na eletroterapia, cada qual com suas particularidades próprias. Mas todas elas tem um objetivo de recuperar a capacidade funcional e morfológica dos tecidos”, explica o fisioterapeuta Cícero Eduardo P. de Barros, do staff de reabilitação do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Cícero explica que há vários tipos de aparelhos de eletroterapias, como por exemplo ultrassom, laser e microondas. O ultrassom é utilizado principalmente contra artrite, artrose, bursite, ciática, contraturas musculares, neurites, osteítes, reumatismos, torcicolos, lombalgias, edemas, hematomas e fibroses e aderências. “Em nossos protocolos no CREB para pacientes com essas queixas, lançamos mão também da hidroterapia, acupuntura analgésica, RPG e o pilates, o que traz grande benefício para esses pacientes. Com a integração diagnóstica médica e fisioterapêutica, costumamos obter melhor resultado”, diz.