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Nova opção de tratamento para artrose: é possível evitar a cirurgia

A artrose é a mais comum das doenças reumáticas, atingindo aproximadamente um quinto da população mundial, sendo considerada uma das mais frequentes causas de incapacidade ao trabalho após os 50 anos. A artrose ou osteoartrite ou osteoartrose, também...

A artrose é a mais comum das doenças reumáticas, atingindo aproximadamente um quinto da população mundial, sendo considerada uma das mais frequentes causas de incapacidade ao trabalho após os 50 anos. A artrose ou osteoartrite ou osteoartrose, também conhecida popularmente como “bico de papagaio”, é causada por várias alterações bioquímicas, metabólicas e fisiológicas que ocorrem, simultaneamente, na cartilagem hialina e no osso sub condral, levando a diminuição do espaço articular com perda cartilaginosa e formação osteofitária (bico de papagaio) . Ocorre o comprometimento da articulação como um todo, isto é, da cápsula articular, da membrana sinovial, dos ligamentos e da musculatura periarticular.

Segundo o Professor Dr. Haim Maleh, coordenador da Reumatologia do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo –  e professor de Reumatologia da UFRJ, a artrose é de evolução lenta, afetando as articulações periféricas e axiais, mais frequentemente as que suportam peso. Incide, predominantemente, no sexo feminino, na idade adulta entre a 4ª e 5ª décadas e no período da menopausa, sendo que esta incidência aumenta com a idade. A incidência desta doença aumenta com a idade, estimando-se atingir 85% da população até os 64 anos, sendo que, aos 85 anos é ela universal. Tem grande impacto social e seu grau de incapacidade é importante

O Dr. Haim Maleh chama a atenção para alguns fatores de risco: hereditariedade, alterações hormonais, obesidade, alterações da massa óssea, doenças metabólicas, sobrecargas esportivas, alterações posturais dos joelhos, alterações posturais dos pés (da pisada).

– No CREB, após identificar a possível causa da osteoartrose, utilizamos além do tratamento medicamentoso, protocolos de reabilitação física com sessões de hidroterapia, cinesioterapia específica, acupuntura e fisioterapia. Uma novidade de tratamento que utilizamos em nosso protocolo é a Viscossuplementação, que apresenta resultado muito bom. Este método faz parte das recomendações de tratamento da osteoartrose do joelho da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) e American College of Rheumatology, consiste na infiltração intra-articular de ácido hialurônico. A viscossuplementação é feita em consultório, por médico especialista, de 3 a 5 aplicações. As injeções trazem alívio para a dor e melhora da função. E é bom esclarecer que não se trata de um corticóide, antiinflamatório que tem vários efeitos colaterais. Como a indicação de cirurgia para artrose, seja por artroscopia ou colocação de prótese para o joelho, é definida pela intensa dor e a perda ou diminuição significativa da mobilidade articular, acredito que deva-se dar uma oportunidade de correção e melhora antes da cirurgia, que muitas das vezes deixa de ter necessidade de ser feita, porque o paciente na maioria das vezes fica sem dor e recobre a mobilidade, encontrando novamente uma melhor qualidade de vida – informa o Dr. Haim Maleh.

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Espondilite anquilosante acomete principalmente a coluna vertebral

A espondilite anquilosante é uma artropatia inflamatória crônica, autoimune, que acomete principalmente a coluna vertebral, a bacia e os quadris. Segundo o Professor de Reumatologia da UFRJ e reumatologista e fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia...

A espondilite anquilosante é uma artropatia inflamatória crônica, autoimune, que acomete principalmente a coluna vertebral, a bacia e os quadris. Segundo o Professor de Reumatologia da UFRJ e reumatologista e fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, Haim Maleh, também pode atingir o intestino, os rins, os ossos e os olhos e se caracteriza por dor constantes, por mais de três meses, com rigidez nos locais doloridos.

Um artigo publicado no Annals of the Rheumatic Diseases recomenda que o paciente seja precocemente encaminhado ao médico especialista diante da suspeita de espondilite aquilosante, porque existe um gap considerável, de em torno de cinco a oito anos, do início do sintoma até o diagnóstico da doença. “Dor crônica na coluna é o principal sintoma da espondilite anquilosante. Mas muitas vezes o paciente acha que é uma dor passageira, e opta pela automedicação. É fundamental que um especialista seja consultado, porque quando mais cedo se diagnóstica a doença, mais rapidamente poderemos curá-la”, avisa o Dr. Haim.

A espondilite anquilosante atinge dois a três homens, para cada mulher. A Sociedade Internacional de Espondiloartrites (ASAS) criou critérios para auxiliar o médico no diagnóstico da doença. O paciente deve ser encaminhado ao médico imediatamente se a dor crônica nas costas durar mais de três meses e se apresentar dor inflamatória (principalmente pela manhã), presença do HLA-B27, Sacroileíte detectada em exames de imagem (RX ou ressonância), manifestações extra articulares ( psoríase, doença inflamatória intestinal ou uveíte), manifestações periféricas (artrite, entesite ou dactilite), história familiar de espondiloartrites, boa resposta aos antiinflamatórios e, finalmente, exames de inflamação alterados.

“A prática de exercício físico é o melhor a fazer. A espondilite anquilosante aparece principalmente por volta dos 25 anos de idade, mas apesar de pouco comum também pode acometer jovens antes dos 16 anos e pessoas com mais de 45 anos. As mulheres geralmente apresentam um quadro clínico mais leve. É preciso estar atento a alguns detalhes. O colchão utilizado, por exemplo, deve ser firme, sem depressões. Uma tábua pode ser usada entre o colchão e o estrado da cama. Atividade física regular também é muito importante. Ao menor sinal de dores, um especialista deve ser consultado, para que o diagnóstico seja determinado e o tratamento iniciado”, finaliza o médico.


É possível tratar a osteoporose e prevenir refraturas

A osteoporose afeta 9 milhões de americanos, sendo 7 milhões de mulheres e 2 milhões de homens. Há há 48 milhões de americanos com suspeita de terem osteopenia. Estima-se que aos 50 anos há um risco de fratura em uma a cada duas mulheres e um a cada...

A osteoporose afeta 9 milhões de americanos, sendo 7 milhões de mulheres e 2 milhões de homens. Há há 48 milhões de americanos com suspeita de terem osteopenia. Estima-se que aos 50 anos há um risco de fratura em uma a cada duas mulheres e um a cada cinco homens. Portanto, estamos falando de 53 milhões de americanos com risco de fraturas por osteoporose ou osteopenia.

Anualmente ocorrem duas milhões de fraturas osteoporóticas nos Estados Unidos. Desse total, 27% são fraturas nas vertebras, 19% nos punhos, 14% nos quadris/fêmur, 7% na pelve e 33% em outros ossos. A mortalidade de fratura de quadril/fêmur chega a 20%. Outros 20% precisam de cuidados especiais por longo período de tempo e outros e 60% perdem a capacidade de voltar a ter o mesmo nível de qualidade de vida que tinham anteriormente devido a essa fratura.

É sabido que quem sofreu uma fratura por trauma mínimo tem cerca de 60 % de chance de ter uma outra fratura. Temos no CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo -um programa de prevenção de fraturas, de reconhecimento internacional, com o qual, com nossos protocolos, conseguimos evitar um alto percentual de refraturas. É possível tratar a osteoporose e prevenir refraturas.