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Artrite Reumatóide: pesquisa mostra que paciente acha que o dano articular pode ser reversível, o que não é verdade

A artrite reumatóide é uma doença inflamatória auto imune crônica e progressiva, que destrói as articulações do corpo. Amarrar o cadarço do tênis, pentear os próprios cabelos, abrir a torneira ou simplesmente segurar um copo são tarefas que podem deixar de ser simples para mais de 1,5 milhão de brasileiros, segundo as estatísticas oficiais, que têm artrite reumatóide e muitas vezes ficam impossibilitados de trabalhar e realizar atividades simples do cotidiano.

Uma pesquisa intitulada “O Impacto da Artrite Reumatoide no Brasil” revela que 61% dos entrevistados no Brasil (contra 74% da média mundial) acreditam ter um bom conhecimento sobre como controlar a doença, enquanto 81% (contra 91% da média mundial) sabem que é fundamental ter um controle sobre ela. Mas 74% dos entrevistados (contra 66% da média mundial) acham que o dano articular pode ser reversível, o que não é verdade. Ainda que em torno de quatro em cinco pacientes brasileiros tenham consciência de que a artrite reumatoide pede cuidados especiais, somente três em cinco entendem o caráter degenerativo da doença e que ela pode afetar outras partes do organismo, além das juntas.

“A artrite reumatóide caracteriza-se por inflamação das articulações, provocada por uma reação inflamatória, com presença de algumas substâncias, entre elas a interleucina 6, que destroem progressivamente a cartilagem e os ossos ao redor das articulações, causando dor, edema e prejudicando sua função e limitando os movimentos. Além do comprometimento das articulações, ocorrem sintomas físicos como cansaço intenso, decorrente da anemia que a doença provoca. Os sintomas iniciais são fadiga inexplicável, rigidez prolongada das articulações pela manhã, além de edema e vermelhidão. Esse quadro muitas vezes é confundido com o reumatismo comum, o que retarda o diagnóstico correto e o início precoce do tratamento”, explica o Dr. Haim Maleh, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, e professor de reumatologia da UFRJ.

Segundo ele, “ao contrário do que muita gente pensa, a atrite reumatóide não é uma doença que acomete apenas pessoas da terceira idade. Mulheres na faixa dos 30 aos 50 anos são as principais vítimas da doença. Muitas pessoas acreditam que as doenças reumáticas são exclusivas na terceira idade, o que é um engano. A artrite reumatóide, por exemplo, afeta diretamente a qualidade de vida do paciente e logo que surge, aos primeiros sinais, como por exemplo dor nas juntas, em especial das mãos e dos pés, deve-se procurar um médico reumatologista”.

A doença persiste por toda a vida do paciente e normalmente se inicia nas mãos ou pés, seguindo para cotovelos, ombros, joelhos e quadris. Sua causa é desconhecida, mas acredita-se que pode estar associada a fatores genéticos e ambientais, determinadas infecções, hormônios femininos, resposta do organismo a episódios de extremo stress, traumas físicos ou emocionais. O Dr. Haim Maleh explica que o maior problema encontrado é a demora para diagnosticar a doença, que exige tratamento contínuo. Para chegar ao diagnóstico da artrite reumatóide, o reumatologista analisa a história clínica do paciente, realiza exames físicos das articulações e solicita análise laboratorial, radiografias. A ultrassonografia com power doppler também é um exame complementar que permite visualizar a presença de inflamação ativa na articulação, auxiliando no diagnostico, acompanhamento e resposta ao tratamento dos pacientes com a doença . Além disso, exames de sangue também auxiliam na avaliação do processo inflamatório.

O Dr. Haim Maleh acha preocupante os resultados da pesquisa, já que a erosão óssea provocada pela doença pode ser prevenida, porém nunca revertida. Ele lembra que é fundamental que o paciente procure um especialista para estabelecer um tratamento que devolva a qualidade de vida perdida. “A artrite reumatóide é uma doença de longa evolução. Há tratamentos, que estão cada cada vez mais avançados, sendo possível devolver ao paciente a qualidade de vida perdida. O tratamento traz alívio da dor, bem estar e principalmente pode evitar e prevenir alterações articulares, quando iniciado precocemente. O tratamento deverá sempre, além de medicamentos, contar com a reabilitação física, entre as quais eletroterapia, cinesioterapia ,acupuntura e hidroterapia, que é uma medida de grande auxílio para esses pacientes, especialmente quando realizada em piscinas apropriadas, como nas que utilizamos no CREB”, diz ele.


CREB – Fisioterapia Uroginecológica :: Incontinência Urinária

Sempre inovando e buscando oferecer o que há de mais moderno para os seus pacientes, o CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – passa a oferecer a reabilitação urogenital. A fisioterapia urológica tem evoluído muito nos últimos anos e sua importância tem crescido cada vez mais devido aos excelentes resultados que alcança no tratamento conservador das disfunções urogenitais e anorretais como, por exemplo, as incontinências urinárias, fecais, disfunções sexuais e as distopias genitais (entre as quais a “queda de bexiga”).

“A fisioterapia urológica trata, principalmente, das disfunções do assoalho pélvico. O assoalho pélvico é responsável pela sustentação de vísceras, função esfincteriana e função sexual. O tratamento fisioterápico vai atuar nas incontinências urinária e fecal, continência urinária, constipação, bexiga neurogênica, enurese noturna infantil e disfunções sexuais, dentre outros. Hoje, o tratamento de primeira escolha, antes de se pensar em tratamento invasivo (cirurgia), é a fisioterapia, que também pode ser associada ao pré e pós-operatório”, explica a fisioterapeuta do CREB, Nicole Durham.

Segundo Nicole, a fisioterapia urológica tem como principais objetivos reduzir a frequência miccional, reduzir a hiperatividade vesical, facilitar o esvaziamento vesical, melhorar a atividade esfincteriana, melhorar a condição muscular do assoalho pélvico e buscar independência funcional para melhora de qualidade de vida. “Utilizamos, no CREB, os mais modernos recursos disponíveis, como exercícios perineais, eletroestimulação, biofeedback, ginástica hipopressiva, cinesioterapia, técnicas comportamentais e reorganização corporal”, enumera ela.

Nicole diz que a fisioterapia urológica apresenta excelentes resultados e é muito procurada, por exemplo, por quem sofre de incontinência urinária, que é a perda involuntária da urina. “A incontinência urinária não escolhe sexo nem idade. Mas as pesquisas apontam uma incidência maior no sexo feminino, devido a estrutura anatômica da mulher. Há três tipos de incontinência urinária: por esforço, quando há perda da urina quando a pessoa tosse, espirra ou ri, por exemplo, a incontinência de urgência, mais grave que a do esforço e a pessoa não consegue sequer segurar a urina até chegar ao banheiro, e a incontinência mista, com associação dos dois tipos”.

As disfunções sexuais também levam muitos pacientes para a fisioterapia urológica, com resultados expressivos. “As disfunções sexuais podem ser causados por fatores orgânicos, psicológico ou questões socioculturais. Nas mulheres podemos citar a dispareunia (dor durante o ato sexual) e vaginismo (contração involuntária dos músculos próximo à vagina que impede a penetração do pênis, dedo ou outro objeto). Nos homens podemos citar a ejaculação precoce, disfunção erétil e ejaculação retardada”, explica ela.

 

Para mais informações ligue para (21) 3182-8269 .


Um especialista deve ser procurado ao menor sinal de dor na coluna vertebral

Quem de nós já não sentiu, ao menos uma vez, dor na coluna vertebral? De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% da população mundial já teve, tem ou terá algum problema na coluna. Ou seja, em cada dez pessoas, oito são passam por este problema. A questão, no entanto, é mais séria do que os números podem supor: muitas vezes, a pessoa sente uma leve dor nas costas, mas acha que isso é natural e não procura um especialista. Pior: se automedica e crê que o problema foi resolvido. A verdade, porém, é que uma leve dor nas costas pode significar um alerta do corpo para algo grave.

“Dores no pescoço, no centro das costas ou na região lombar podem significar algum problema que, não tratado, pode se tornar sério. Ao menor sinal de dor na coluna, um especialista deve ser procurado. É um erro acreditar que aquela dor é fruto de um mal jeito ou de um esforço a mais. O tratamento precoce evita que o quadro se torne crônico. A boa notícia é que temos tratamentos que devolvem a qualidade de vida ao paciente. Utilizamos protocolos que incluem RPG, hidroterapia, acupuntura e fisioterapia, além de medicação, quando necessária”, explica o fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – e professor de reumatologia da UFRJ, Haim Maleh.

Segundo ele, as estatísticas comprovam que em torno de 7% dos pacientes com lombalgia ou cervicalgia, por exemplo, não se livram das dores e do desconforto durante meses ou mesmo anos. Por isso a necessidade de procurar um especialista assim que identificada alguma dor, seja de que intensidade for.  “Às vezes, o paciente sente dor na coluna e está com dificuldade de segurar a urina, por exemplo. Trata-se de um sintoma da Síndrome da Cauda Equina, quando os nervos que vão para as pernas e a pelve são comprimidos. Se não tratado, pode trazer sérios problemas”, exemplifica ele.

– Os problemas mais comuns que recebemos no consultório são hérnias de disco, algumas síndromes, compressão dos nervos, vícios de postura e sedentarismo. Os tratamentos não são invasivos e com as novas técnicas de reabilitação, temos alcançado muito sucesso nos tratamentos. Mas o ponto de partida é, de fato, a busca da ajuda de um especialista – finaliza o Dr. Haim Maleh.