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Baropodometria indica doenças do pé

Diga-me como andas que te direi o que tens. O ditado não é exatamente esse, mas desta forma revela uma verdade que pode ser muito útil: a forma como pisamos pode indicar uma série de doenças dos pés até a coluna. Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, com nada menos do que 36 mil pessoas na terceira idade, por exemplo, identificou que aqueles que davam passos mais rápidos viviam mais do que os demais, que levavam mais tempo para percorrer a mesma distância.

Um exame chamado Baropodometria Dinâmica Computadorizada, disponível no CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – auxilia no diagnóstico de inúmeras doenças dos pés e das dores que afligem milhares de pessoas  em caminhadas e corridas.  “A baropodometria  é um exame indolor, que localiza os pontos de apoio na planta do pé durante a pisada e faz a mensuração  precisa da  pressão exercida sobre cada um destes pontos. Além da avaliação do pé em repouso, contamos com um  baropodômetro de alta sensibilidade que  também permite avaliar o paciente em movimento, de forma dinâmica, medindo as variações das pressões durante a marcha e até durante a corrida.  Essas possibilidades do aparelho dão informações valiosas a respeito da performance dos pés durante a marcha  e que não são normalmente observadas nos consultórios médicos e avaliações físicas habituais, já que o pé se comporta de forma diferente se estiver parado, andando ou em rápido movimento”, explica o fisiatra Antônio D’Almeida, do CREB.

O exame é indolor, não invasivo e com alta  precisão. Também é rápido. Indivíduos de qualquer idade que querem iniciar uma atividade física, atletas amadores e profissionais e portadores de deformidades posturais e nos pés têm indicação de fazer a baropodometria. “O resultado da baropodometria  auxilia o médico assistente em determinar se o paciente é portador de alguma patologia, além de orientar o uso correto e apropriado de tênis, palmilhas e outras órteses, oferecendo ao pé proteção, alívio e conforto”, finaliza o Dr. Antônio.


Dores na coluna estão entre as principais causas do afastamento do trabalho

Doenças da coluna estão entre as principais causas de afastamento do trabalho no Brasil. Na maior parte das vezes, os danos à coluna dos trabalhadores estão ligados à quantidade excessiva de peso levantado ou à forma como os profissionais desempenham essa tarefa. Tal situação se repete mundo afora e os números falam por si: segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS – 85% da população mundial já tiveram, têm ou terão dor de coluna. Estudos científicos garantem que pessoas entre 30 e 50 anos são as que têm a maior probabilidade de sofrer dores na coluna.

Segundo Haim Maleh, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, o vilão da estória não é apenas o peso excessivo que as pessoas carregam no dia a dia. Vícios de má postura, falta de exercício físico, obesidade e falta de consciência postural são os motivos que levam à problemas na coluna. Ele confirma que a faixa etária mais atingida é entre 30 e 50 anos. “De fato, pessoas nesta faixa etária apresentam mais regularmente dores na coluna. As exigências sociais e profissionais de uma pessoa entre 30 e 50 anos são mais intensas. Nesta faixa etária, muitas vezes a atividade física é menor, às vezes nem existe, e há tendência para aumento de peso”, explica.

O Dr. Haim diz que ao menor sinal de dor, é preciso procurar um especialista. “Quanto antes cuidarmos da saúde da coluna, mais fácil será o tratamento. Não há dúvidas do mal que a má postura produz à coluna vertebral. As pessoas precisam se conscientizar da sua postura, no dia-a-dia. Muitas vezes sentimos dores nas costas e não damos muita importância a isso, acreditando se tratar de uma dor fruto de um esforço ou uma noite mal dormida. É muito importante procurar um médico, pois um pequeno problema pode se transformar em um problema mais sério. O reumatologista ou o fisiatra poderá fazer uma avaliação correta e indicar o melhor tratamento”, afirma, pontuando que uma ótima recomendação é a prática de hidroterapia e do RPG – Reeducação Postural Global, que oferece à pessoa a consciência e prática de uma postura correta.

– É fundamental o diagnosticar a causa da dor na coluna, que pode ser postural, degenerativa (artrose, discopatia, etc), inflamatória (espondilite reumatóide, doença inflamatória intestinal, etc), metabólica (osteoporose), tumoral por tumor primário da coluna ou metastático, ou mesmo emocional. O homem não é um “poste insensível” e sim uma pessoa com suas necessidades, carências, sentimentos e alma – finaliza ele.


Pilates pode ser ótimo para crianças e adolescentes

As crianças estão cada vez menos ativas quando o assunto é brincar. Videogames, tablets e computadores têm deixado a criançada quieta e sem o movimento tão necessário para seu desenvolvimento corporal. Além de níveis cada vez maiores de obesidade infantil, tal postura traz, também, problemas de coluna cada vez mais intensos. As crianças estão frequentando cada vez mais os consultórios dos especialistas, com dores nas costas.

“Dor na coluna é uma das a maiores reclamação da maioria das pessoas quando se trata de mudança de estilo de vida. As dores poderão aparecer de forma progressiva ou de uma só vez. Quando isso acontece, acontece, grande parte dos pacientes tomam a pior providência: a auto-medicação. Dor na coluna pode ser o grito de alerta de que alguma coisa não vai bem,  é um sintoma de uma série de problemas e só um médico poderá diagnosticá-la”, afirma Haim Maleh, fisiatra, especialista em coluna, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo. Crianças também sofrem de dores e quanto mais cedo se ataca o problema, melhores resultados aparecem, garante o médico.

Pilates tem sido muito recomendado para crianças com problemas na coluna. “O Pilates fortalece a musculatura, assegurando um melhor suporte para coluna, maior flexibilidade e uma melhor postura. Traz resultados muito bons e é feito de acordo com a possibilidade de cada pessoa, respeitando seus limites. Temos visto cada vez mais crianças e adolescentes praticando Pilates, com ótimos resultados. E como é uma atividade física bem lúdica, as crianças gostam muito. E quando mais cedo tivemos consciência, melhor”, afirma o Dr. Haim.

“É importante ressaltar que as dores na coluna não desapareceram sozinhas. O que poderá acontecer é que haja um alívio das dores após uma determinada crise. Por isso é fundamental consultar um médico e evitar a auto-medicação. Se as dores não forem tratadas, tendem a voltar. O Pilates é uma ótima forma de prevenção e de melhora destes sintomas”, finaliza ele.