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Boa postura é fundamental para a saúde da sua coluna

Se não bastasse o bem que faz, andar com a coluna ereta passa para as pessoas uma imagem muito positiva e transmite elegância. Esse é o resultado de uma pesquisa realizada pelas universidades do Sul da Califórnia e de Toronto, publicada essa semana na revista “Journal of Experimental Social Psychology”. Em suma, os autores da pesquisa concluem que além de fazer bem para todo o corpo e reduzir a sensibilidade à dor, uma postura ereta faz a pessoa se sentir mais poderosa e forte emocionalmente.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 80% de toda a população mundial sentiu, sente ou sentirá dor na coluna. E essa queixa, que antes era comum acontecer após os 40 anos, hoje acontece cada vez mais com adolescentes e jovens. Essa pesquisa reforça a ideia de que a postura correta eleva o nível de testosterona, que aumenta a tolerância à dor, e reduz o de cortisol, o hormônio do estresse”, explica o ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, Marcio Taubman

O ortopedista do CREB ressalta que dicas simples em casa, no trânsito e no trabalho podem evitar dores e problemas na coluna. “Obviamente que é muito importante manter um peso correto, congruente com sua altura, além de praticar exercício físico regular, para fortalecer a musculatura. Má postura, inclusive durante o sono, exercícios mal feitos, repetição de movimentos e hereditariedade são as principais causas de dores nas costas. Mas algumas dicas são fáceis de serem seguidas e devem ser adotadas por todos”, diz ele.

– Medicamentos devem ser usados, sim, mas somente com receita, orientação médica e tão somente para aliviar a dor em períodos de crise. Não se pode mascarar o problema com antiinflamatórios. E remédios não são isentos de efeitos colaterais, como gastrite e problemas nos rins. Usamos no CREB protocolos que envolvem RPG, acupuntura, hidroterapia, pilates e fisioterapia que devolvem ao paciente a qualidade de vida perdida. O médico, após avaliaçao clínica, deverá propor um tratamento adequado e personalizado para o paciente. Nossos protocolos, através de alongamento, fortalecimento muscular concêntrico, traz também relaxamento muscular – diz Taubman.

Para propor o melhor tratamento, o médico deverá avaliar clinicamente, de forma detalhada, e complementar se necessário com exames de imagens, além de testes laboratoriais. Entre as principais reclamações está a lombalgia, comum em pessoas ansiosas e estressadas “Ela pode ser causada por contraturas musculares, artrose, estreitamento do canal lombar, traumatismos, hérnia, infecções, osteoporose e outras doenças reumatológicas. Além da dor pode haver sintoma de dormência e fraqueza das pernas ou dos pés. Já o bico de papagaio, nome popular da osteofitose, também é muito comum nos consultórios médicos. “Trata-se da formação óssea anormal na proximidade das articulações das vértebras devido à sobrecarga local. Dores fortes e sensação de queimação nas costas são alguns de seus sintomas”, explica.

– Nesses casos, a prática de RPG geralmente associado a outros procedimentos como fazemos no CREB traz excelentes resultados – diz o médico Marcio Taubman – Cuidar da postura é fundamental. Você pode viver bem, feliz e sem dor.


Quedas podem ser fatais na terceira idade

Quem já está na terceira idade – ou convive muito de perto com alguém que esteja – sabe o perigo que uma simples queda pode apresentar. Inclusive, estatísticas apontam que quedas são a sétima maior causa de morte para pessoas com idade acima de 65 anos. O risco de cair aumenta demasiadamente a medida em que a pessoa é mais velha. E a explicação é simples: estudos apontam que 40% das mulheres acima dos 50 anos vão desenvolver osteoporose em algum momento de suas vidas e, desse total, apenas 3 em cada 10 terão a doença diagnosticada.

“A osteoporose é uma doença que leva ao enfraquecimento dos ossos, tornando-os vulneráveis aos pequenos traumas. Nosso esqueleto é constituído por mais de 200 ossos, que dão rigidez, forma e sustentação ao corpo. Também têm como função proteger o cérebro, o coração, os pulmões e demais órgãos vitais. A osteoporose enfraquece esses ossos e é uma patologia assintomática, ou seja, sem sintomas, lenta e progressiva. Seu caráter silencioso faz com que a osteoporose muitas vezes só seja diagnosticada quando ocorrem fratura, principalmente nos ossos do punho, colo do úmero, quadril e coluna vertebral”, explica Eduardo Sadigurschi, reumatologista e fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O médico do CREB explica que com o passar da idade, mudanças físicas afetam a visão, o equilíbrio, a musculatura e a estrutura óssea do idoso. “A osteoporose é uma doença complexa, com causas não totalmente conhecidas. Alguns fatores estão associados a um maior risco para essa doença. Entre eles, ser mulher, envelhecer, ter um corpo pequeno, ser branco ou asiático e ter histórico familiar da doença. As mulheres têm um risco quatro vezes maior de desenvolver osteoporose. Os homens também podem desenvolver a doença”, afirma ele.

Para o Dr. Eduardo, a prevenção é a grande arma que temos contra a osteoporose. “Contamos com um exame chamado densitometria óssea, que mostra o estado dos ossos, principalmente no que se refere à quantidade de cálcio. A osteoporose pode ser diagnosticada, com precisão e precocemente, através da densitometria óssea, um exame de fácil realização, indolor e de alta precisão. Enquanto um raio-x somente detecta a osteoporose quando já há perda de 30% da massa óssea, com esse exame podemos detectá-la quando há perda de menos de 1%. E detectada precocemente, podemos tratá-la com êxito”, diz ele, lembrando que para tratar da doença é fundamental a utilização de medicação apropriada, fazer reposição de cálcio e vitamina D, através de uma dieta balanceada, e praticar exercícios físicos orientados, além de pegar sol.

Além da consulta a um reumatologista ou um fisiatra, alguns cuidados devem ser tomados para evitar que idosos sofram quedas. São dicas simples, que devem ser adotadas com rigor. Tapetes soltos e escorregadios, pisos molhados ou com superfície irregular e iluminação insuficiente são alguns dos “vilões” que devem ser combatidos, enumera o reumatologista e fisiatra. Um chekclist ajuda a evitar quedas, deixando a residência do idoso mais segura para ele.

• Ter um abajur ou um interruptor de luz ao lado da cama, com fácil acesso, é fundamental. O idoso deve alcançar o abajur ou interruptor sem precisar sair de sua cama.
• Conte com luzes noturnas tanto no quarto, quanto banheiros e corredores.
• Escadas devem contar com corrimãos dos dois lados.
• Ao entrar em casa, à noite, acenda sempre as luzes. Uma boa iluminação é fundamental.
• Barras de apoio devem ser instaladas no chuveiro, na banheira e na área da privada.
• Tapetes de banho devem contar com ventosas.
• Se for preciso, utilize um banquinho durante o banho.
• Se possível, use um assento de vaso sanitário elevado.
• A escolha dos sapatos é fundamental. Opte por calçados cuja sola não escorregue, com salto baixo. Jamais ande apenas de meias e evite andar descalço.
• Fios de telefone e de qualquer aparelho elétrico devem estar recolhidos, devidamente fora do caminho.
• Prenda os tapetes e cole os pisos de vinil ou tacos de forma que fiquem planos. Remova ou substitua os tapetes que tendem a ser escorregadios.
• Jamais suba numa cadeira para alcançar algum objeto no alto. Conte com uma
uma escadinha com corrimão alto.
• Exercício diário é fundamental. Pegar sol também. Converse com seu médico sobre esse assunto.
• Tenha em mãos os telefones de seu médico e/ou clínica.


Exame com tecnologia de ponta indica problemas nos pés

Andar é uma atividade tão comum que nem prestamos atenção a ela. Mas dependendo de como você está andando, do seu tipo de pisada e até do calçado que costuma usar, você pode prevenir uma série de problemas, que podem trazer muitas dores e até risco de cirurgia, em casos extremos de doenças como esporão de calcâneo. E não é só isso: problemas nos pés podem refletir nos joelhos ou serem reflexo de problemas da coluna vertebral.

O que os especialistas indicam é que ao menor sinal de dor nos pés, um médico deve ser consultado. “Dores constantes na coluna, no quadril, joelho, tornozelo ou mesmo no próprio pé podem indicar algum tipo de distúrbio nos pés, com alteração no tipo de pisada e consequente desequilíbrio postural. Um médico especialista deve ser consultado para apontar o diagnóstico e o tratamento correto. Na maioria das vezes, a pessoa acha que a dor que está sentindo no pé é fruto de uma longa caminhada, um esforço específico, mas a dor persiste e pode evoluir”, afirma o reumatologista e fisiatra Antonio D’Almeida Rodrigues Neto, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

A boa notícia é que um exame criado recentemente, utilizando tecnologia de ponta, auxilia o médico a encontrar o diagnóstico exato do paciente. Trata-se da baropodometria computadorizada, disponível no CREB. “A baropodometria localiza os pontos de apoio na planta do pé durante a pisada e faz a mensuração precisa da pressão exercida sobre cada um destes pontos. Além da avaliação do pé em repouso, contamos com um baropodômetro de alta sensibilidade que também permite avaliar o paciente em movimento, de forma dinâmica, medindo as variações das pressões durante a marcha e até durante a corrida. Essas possibilidades do aparelho dão informações valiosas a respeito da performance dos pés durante a marcha e que não são normalmente observadas nos consultórios médicos e avaliações físicas habituais, já que o pé se comporta de forma diferente se estiver parado, andando ou em rápido movimento”, explica o Dr. Antonio.

O exame com o baropodômetro computadorizado é indolor, não invasivo e com alta precisão. É indicado para pacientes com qualquer idade, sejam atletas profissionais, amadores, portadores de deformidades posturais e nos pés ou mesmo quem sente dores regulares. O resultado da baropodometria auxilia o médico em determinar se o paciente é portador de alguma patologia, além de orientar o uso correto e apropriado de tênis, palmilhas e outras órteses, oferecendo ao pé proteção, alívio e conforto. Segundo o médico do CREB, a baropodometria deve ser solicitada para avaliar por exemplo, alterações como pé plano ou cavo, calcâneo valgo ou varo, esporão de calcâneo, fasciíte plantar, tendinites, metatarsalgias, neuroma de Morton, diferença de comprimento de membros inferiores (perna curta), hálux valgo (joanete), artroses, dores nas plantas dos pés, dor na coluna, quadril, joelho e tornozelo, periostites (canelite) e fraturas por estresse.