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Lombalgia, doença comum que tem tratamento

A lombalgia – dor na coluna lombar, que pode irradiar para as pernas – é a segunda doença mais comum em todo o mundo. Segundo dados da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 70% dos brasileiros entre 30 e 39 anos sofrem de lombalgia e quatro em cada cinco têm ou terão a doença, em algum momento. A lombalgia é, de acordo com a universidade, a principal causa de afastamento temporário do trabalho no Brasil.

Os números são suficientemente eloquentes para mostrar o tamanho do problema desta enfermidade, caracterizada pelas dificuldades de diagnóstico. “A lombalgia caracteriza-se por dor na região lombar, na parte inferior da coluna vertebral, pouco acima das nádegas, na altura da cintura, decorrente de alguma anormalidade. É uma doença muito comum. Estudos indicam que de 85% a 90% dos adultos poderão sofrer um episódio de lombalgia ao longo da vida. Uma queda simples é o suficiente para a lombalgia aparecer. É tão comum que só tem incidência menor do que a dor de cabeça”, explica o Dr. Sergio Rosenfeld, reumatologista e homeopata do CREB – Centro de Regumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo ele, a lombalgia geralmente começa de forma discreta, mas pode aumentar progressivamente, causando muitas dores, com irradiação para as pernas. “A dor pode durar alguns dias, sumir e, depois de algum tempo, reaparecer. Por isso é fundamental procurar um especialista ao menor sinal de dor contínua. Um simples mal jeito pode provocar uma lombalgia, mas há inúmeros fatores de risco que contribuem para o desencadeamento de dores lombares, como a obesidade, fumo, sedentarismo, maus hábitos posturais e trabalho repetitivo, entre outros”, explica o médico.

A boa notícia é que os tratamentos são cada vez mais eficazes. Além do tratamento mediamentoso, poderão ser adotadas medidas fisiátricas e protocolos que incluem acupuntura, RPG e hidroterapia, como é feito no CREB, com excelentes respostas. “O melhor tratamento contra a lombalgia certamente é buscar uma qualidade de vida com a prática de exercícios regulares, boa alimentação, sono reparador em dia e evitar vícios de postura. Como a lombalgia é uma doença muito comum, muitas vezes as pessoas preferem não dar atenção e esperar passar a dor, o que é um erro. Um médico especialista deve ser procurado e o tratamento seguida à risca, para evitar novas crises – finaliza o Dr. Sergio Rosenfeld.


Os cuidados com os pés no inverno

Com a chegada do inverno e inevitável queda de temperatura, é hora de trocar as sandálias rasteiras e chinelos por botas, coturnos e sapatos fechados. Ao contrário do verão, os pés ficam escondidos e isso parece funcionar como uma senha para muitas mulheres deixarem de tratá-los, como na época do calor. A soma desse relaxamento com o uso de sapatos fechados no inverno pode resultar em problemas para os pés, alertam os especialistas.

“Após um banho quente, é comum colocar meias para se proteger do frio intenso, antes mesmo de secar bem a região. Isso pode significar fungos, bactérias e frieiras. Sapatos muito fechados e botas, muito utilizados nessa época do ano, faz com que os pés transpirem mais e o ambiente úmido é ideal para micoses. Se esses sapatos estiverem apertados, a situação se agrava ainda mais. Isso sem falar que a pessoa passa a andar mais curvada no inverno, por causa do frio. Se tiver algum problema postural, o calçado errado e um pé mal cuidado podem ajudar a aumentar os casos de dores lombares, dores no joelho e até dor de cabeça”, explica a Dra. Flávia Junqueira, ortopedista especialista em pés do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Para evitar tais problemas, a médica do CREB dá alguns conselhos, fáceis de serem seguidos e que podem ajudar a manter a saúde dos pés em dia. Após o banho, por exemplo, os pés devem ficar bem secos antes de colocar a meia. “Esfregue bem os pés na hora do banho e os seque mito bem. Atenção aos cantos das unhas. Prefira meias de algodão, ideais pois permitem que o pé respire”, explica. Hidratar os pés, com cremes específicos, e usar esmalte, com um descanso para as unhas de pelo menos dois dias na semana, são outras dicas que ajudam na busca por um pé saudável. A atenção ao calçado, no entanto, é fundamental.

– É importante verificar a pressão do sapato sobre o pé. Observe se alguma parte do seu pé fica avermelhada após o uso. Se positivo, o calçado não é adequado. Outra dica é perceber se o seu jeito de andar muda ao utilizar um determinado calçado. Neste caso, não use mais esse sapato, que certamente vai lhe incomodar. Jamais se deve esperar que os pés se acostumarão com um determinado calçado. O conforto é essencial para a saúde do pé. Dores nos joelhos também podem ser causadas pro problemas nos pés, tornozelos ou uso de calçados inadequados – garante ela.

Para finalizar, a Dra. Flávia Junqueira lembra que é fundamental procurar um especialista caso a pessoa sinta dores nos pés. Ela pontua que um moderno exame chamado baropodometria computadorizada – disponível no CREB – poderá ser utilizado para o diagnóstico de inúmeras patologias dos pés e das dores que afligem milhares de pessoas. “A baropodometria localiza os pontos de apoio na planta do pé durante a pisada e faz a mensuração precisa da pressão exercida sobre cada um destes pontos. Além da avaliação do pé em repouso, contamos com um baropodômetro de alta sensibilidade que também permite avaliar o paciente em movimento, de forma dinâmica, medindo as variações das pressões durante a marcha e até durante a corrida. Essas possibilidades do aparelho dão informações valiosas a respeito da performance dos pés durante a marcha e que não são normalmente observadas nos consultórios médicos e avaliações físicas habituais, já que o pé se comporta de forma diferente se estiver parado, andando ou em rápido movimento. O resultado da baropodometria auxilia o médico assistente em determinar se o paciente é portador de alguma patologia, além de orientar o uso correto e apropriado de tênis, palmilhas e outras órteses, oferecendo ao pé proteção, alívio e conforto”, finaliza ela.


Fasciíte plantar: TOC pode ser utilizada, com muito sucesso

Dor nos pés, desconforto, sensação de queimação ou “agulhadas” ao pisar. Essas são as características da fasciíte plantar, uma doença mais comum do que se imagina e que leva muita gente ao consultório de um médico especialista. “A fasciíte plantar ocorre quando a pele grossa que liga o calcanhar ao dedão do pé fica irritada, inflamada ou dolorosa. A doença tem como uma das causas microtraumas repetidos na fáscia na tuberosidade plantar medial do calcâneo. Assim, a cada passo dado pelo paciente, a fáscia é tensionada a partir exatamente do local onde se encontra inflamada ou mesmo já com microrupturas. O esporão não é a causa das dores, como se pensa na maioria das vezes, e sim a inflamação na fáscia plantar”, explica o Dr. João Marcelo S. Amorim, ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo ele, são os seguintes os fatores que representam maior risco para o problema: ter pés planos, ser obeso, expor os pés ao estresse repetitivo, como longas corridas, correr em superfícies não planas ou em descidas íngremes, ganhar peso rapidamente, expor o tendão de Aquiles à tensão e usar sapatos que não oferecem um adequado suporte aos arcos dos pés ou que tenham a sola mole demais.

– Diariamente damos milhares de passos e é fundamental que os pés atendam às nossas necessidades sem desconforto, dor, peso, queimação ou dormência. Muitas vezes, no entanto, as pessoas sentem dores, mas preferem acreditar que trata-se de uma simples consequência de uma caminhada mais longa e que logo essa dor desaparecerá. Nem sempre é assim e as estatísticas demonstram que é preciso dar uma maior atenção a estas dores corriqueiras: pesquisas revelam que mais do que 70% da população mundial apresenta algum problema ou dor nos pés em alguma fase da vida – diz o Dr. João Marcelo S. Amorim.

“A fasciíte plantar provoca dores que podem se irradiar para toda a sola do pé, podendo se estender para a panturrilha, a conhecida batata da perna”, acrescenta ela. Sessões de fisioterapia e acupuntura são indicadas neste caso, bem como o uso da Terapia por Onda de Choque – TOC. Os resultados no tratamento de fasciítes plantares são excelentes”, garante o médico. A TOC é utilizada com sucesso em substituição a vários tipos de cirurgia e alcança a impressionante marca de 70 a 85% de bons resultados em pacientes que não obtiveram melhoria com outros tratamentos. É um método não invasivo, através de ondas acústicas. O tratamento é feito em consultório médico, por médico capacitado, geralmente em três sessões de 20 a 30 minutos cada. Na maioria dos casos, a eficácia da TOC é percebida logo após as duas primeiras aplicações. Não há internação e também minimiza o uso crônico de medicações, reduzindo efeitos colaterais e os gastos com medicamentos. O CREB é pioneiro em TOC no Rio de Janeiro.