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De volta à atividade física: consulta ao médico é fundamental

Todos os anos, nos meses que antecedem o verão, a cena se repete: milhares de pessoas que estavam sedentárias se matriculam em academias de ginástica, em busca da melhor forma. E a verdade é que a grande maioria destes pessoas volta à atividade física sem o necessário e fundamental acompanhamento médico. E, mais do que isso, pratica a atividade física em excesso, tentando recuperar o tempo perdido. O resultado? Contusões e dores nas costas.

“O treino excessivo pode trazer uma série de problemas para um atleta, imagine, então, para uma pessoa que estava sedentária e volta a praticar atividade física regular. Antes de se matricular em uma academia, essa pessoa deve procurar um médico especialista, para um check-up. Essa é a atitude mais correta. Bem orientado, aí sim deve começar a fazer ginástica”, afirma o fisiatra e reumatologista Haim Maleh, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo ele, é preciso voltar à prática de exercícios físicos paulatinamente. “Dores pelo corpo após a prática de exercício, depois de um longo tempo parado, é normal e logo desaparece. Mas sem orientação, essas dores podem provocar problemas maiores. É muito comum, por exemplo, aparecerem dores nas costas. Sem cuidado e orientação, essas dores podem se transformar em uma contusão. Nunca é demais lembrar que 80% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde, tem, teve ou terá dor nas costas”, completa o médico.

– O primeiro passo é consultar um médico especialista e retornar à atividade paulatinamente. Outra atitude fundamental é fazer exercícios de alongamento, antes e após a prática esportiva. A maioria das pessoas prefere ir direto para a aula de ginástica ou para a musculação, mas é preciso primeiro realizar exercícios de alongamento. Isso é fundamental e certamente ajudará a prevenir dores nas costas e possíveis contusões – finaliza o Dr. Haim Maleh.


Dor nas costas? Saiba como evitá-la

Pode parecer quase impossível fugir de uma estatística tão implacável: segundo a Organização Mundial da Saúde, 80% a 85% das pessoas em todo o planeta tiveram, têm ou terão dor nas costas. Mas, acredite, é possível adquirir hábitos simples, que lhe ajudarão a manter sua coluna saudável, longe destas estatísticas. “São várias as razões que nos trazem dores nas costas. Má postura, sobrepeso, sedentarismo e estresse são algumas delas. Mas é absolutamente possível buscar uma qualidade de vida que traga saúde para sua coluna. Basta seguir algumas poucas dicas à risca”, garante o reumatologista e fisiatra Haim Maleh, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Estar em forma física adequada é, certamente, o primeiro passo para uma coluna saudável, diz o médico. Segundo ele, coluna e músculos abdominais fracos, aliados à falta de condicionamento, aumentam as dores nas costas. “O alongamento é fundamental. São exercícios rápidos e fáceis de praticar por qualquer pessoa. Músculos bem alongados estão menos expostos a contusões. Bicicleta ergométrica ou normal, natação e caminhada são as atividades de baixo risco e alto benefício para quem sente dor na coluna. Já futebol, tênis, remo, lutas, corrida  e levantamento de peso, entre outros, tem relativo risco de contusão para a coluna por causa do impacto e peso. Procure um especialista para lhe orientar”, ensina.

Manter um peso saudável também é regra na luta contra dores na coluna. “O excesso de peso é uma causa primária de dores nas costas. Além disso, pode retardar a recuperação de contusões. Quanto mais peso, maior carga para a coluna vertebral”, afirma o médico. O fumo é outro inimigo da coluna. “Nem é preciso falar dos inúmeros malefícios do cigarro, isso todo mundo sabe muito bem. Mas pesquisas mostram que fumantes sentem mais dores na coluna do que não fumantes. Acredita-se que a nicotina contribui para as dores, impedindo o fluxo de sangue para as vértebras e discos. Isso sem falar que fumaentes perdem cálcio mais rapidamente, o que leva a osteoporose, outra causa muito comum de dor na coluna”, explica.

O Dr. Haim Maleh dá mais duas dicas na luta contra as dores na coluna. Uma delas é aliviar a carga diária. Mochilas e bolsas pesadíssimas fazem parte do nosso dia a dia e certamente fazem muito mal à coluna vertebral, pois sobrecarregam a região, além de causar fadiga muscular e o hábito de se curvar para frente involuntariamente. “Jamais utilize uma mochila em apenas um dos ombros, como muita gente gosta de fazer. Se precisar carregar muito peso, arrume os itens mais pesados o mais próximo possível do centro da coluna. Algumas mochilas têm rodinhas, o que facilita seu transporte”, determina o reumatologista e fisiatra.

Por último, o Dr. Haim Maleh diz que é preciso ter atenção a pequenos detalhes no dia a dia. “Não fique sentado ou de pé na mesma posição por muito tempo. Alongue, dê uma pequena caminhada de vez em quando. Vá até a cozinha beber água, por exemplo. Quando se curvar a partir da cintura, use sempre as mãos para ajudar a sustentar o corpo. E ao se sentar, mantenha os joelhos um pouco elevados em relação ao quadril, em um ângulo de 90 graus. Sente-se com os pés confortavelmente no chão. Se seus pés não alcançarem o chão, coloque um livro ou um pequeno banquinho para apoiá-los. E lembre-se: ao menor sinal de dor constante, procure um médico especialista”, finaliza ele.


Corredores de rua devem procurar um médico ao menor sinal de dor nos pés

Pergunte para atletas e pessoas que praticam corrida de rua quais são as suas principais preocupações com o esporte e a resposta será unânime: dor no joelho, câimbras e contusões no ligamentos e nos tendões. O que pouca gente sabe é que é a sola do pé a primeira parte do corpo que sofre o impacto da corrida e, por isso, está suscetível a vários problemas. O mais comum deles é a fasciíte plantar, uma lesão causada pela inflamação da fáscia plantar, estrutura responsável por dar apoio ao arco do pé.

“A fasciíte plantar pode acontecer por diversos motivos, mas o mais comum é a sobrecarga. Um corredor acima do peso, que não utiliza um calçado adequado, pode desenvolver a inflamação, assim como um atleta, que treina demais e acaba forçando em demasia a fáscia plantar. Pisadas muito pronadas (para dentro) ou muito supinadas (para fora) também podem ocasionar essa inflamação”, explica Marcio Taubman, ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo. Segundo ele, a fasciíte plantar gera uma dor aguda um pouco abaixo do calcanhar e nos dá a sensação de estar pisando em um objeto pontiagudo. Em casos mais avançados da inflamação, pode-se sentir dor em toda a planta do pé.

Para aqueles que correm com freqüência, ao menor sintoma de dor o médico recomenda a realização da avaliação da marcha – baropodometria dinâmica computadorizada, um exame que auxilia no diagnóstico de inúmeras patologias dos pés e das dores que afligem milhares de pessoas  em caminhadas e corridas. Este moderno exame localiza os pontos de apoio na planta do pé durante a pisada e faz a mensuração  precisa da  pressão exercida sobre cada um destes pontos. “Além da avaliação do pé em repouso, há um  baropodômetro de alta sensibilidade, que disponibilizamos no CREB, que  também permite avaliar o paciente em movimento, de forma dinâmica, medindo as variações das pressões durante a marcha e até durante a corrida.  Essas possibilidades do aparelho dão informações valiosas a respeito da performance dos pés durante a marcha  e que não são normalmente observadas nos consultórios médicos e avaliações físicas habituais, já que o pé se comporta de forma diferente se estiver parado, andando ou em rápido movimento”, explica o Dr. Marcio.

– O exame é indolor, não invasivo e com alta precisão. Indivíduos de qualquer idade que querem iniciar uma atividade física, atletas amadores e profissionais e portadores de deformidades posturais e nos pés também têm indicação de fazê-lo. O resultado da baropodometria  auxilia o médico assistente em determinar se o paciente é portador de alguma patologia, além de orientar o uso correto e apropriado de tênis, palmilhas e outras órteses, oferecendo ao pé proteção, alívio e conforto – finaliza ele.