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Fibromialgia: hidroterapia pode ser uma excelente opção para recuperar a qualidade de vida perdida

A hidroterapia é uma excelente opção para pacientes com fibromialgia. Segundo a reumatologista Euriana Travagim Brione, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – muitos pacientes com fibromialgia apresentam níveis mais baixos de força m...

A hidroterapia é uma excelente opção para pacientes com fibromialgia. Segundo a reumatologista Euriana Travagim Brione, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – muitos pacientes com fibromialgia apresentam níveis mais baixos de força muscular e resistência aos exercícios. A prática regular de exercício físico para esses pacientes é fundamental, e faz parte do tratamento prescrito.

“A hidroterapia é uma excelente opção, pois é realizada em piscinas apropriadas, com água em 36 graus, eliminando o impacto e ajudando a relaxar. De fato, pode ajudar no condicionamento físico, no combate à dor e na consequente melhora da qualidade de vida do paciente”, garante a médica do CREB.

Um estudo científico publicado no Journal of Physical Therapy Science, intitulado “Os efeitos do exercício aquático, isométrico força-alongamento e aeróbico em parâmetros físicos e psicológicos de pacientes do sexo feminino com síndrome da fibromialgia”, reforça a tese dos benefícios da hidroterapia para quem é acometido pela fibromialgia. Os pesquisadores estudaram o impacto dos exercícios aquáticos aeróbicos e de alongamento de força isométrica nos parâmetros físico e psicológico dos pacientes com fibromialgia, comparando exercícios isométricos de força e alongamento, aeróbicos em ginásios e aeróbicos realizados em piscinas. Segundo a pesquisa, a terapia aeróbica realizada em piscinas foi mais eficaz. Os pesquisadores explicaram que à ausência da força de impacto sobre as articulações durante os exercícios na água faz toda a diferença nos resultados.

“A hidroterapia é mesmo mais eficaz e ajuda a devolver a qualidade de vida perdida para pacientes com fibromialgia”, afirma a Dra. Euriana. Ela pontua que o CREB dispõe de duas piscinas exclusivas para a prática da atividade.


Síndrome do túnel de carpo provoca dor, formigamento e fraqueza nos dedos e polegares

Síndrome do túnel do carpo

A Síndrome do túnel do carpo é uma neuropatia provocada pela compressão e irritação do nervo mediano no pulso. Os principais sintomas da doença são dor, formigamento, dormência e fraqueza nos dedos e polegares. “O nervo é comprimido ali dentro, e as principais causas são por trauma de trabalho repetitivo. Operadoras de caixa em supermercados e pessoas que passam o dia digitando, por exemplo, são sérios candidatos à esta síndrome. Mas há alguns fatores predisponentes, como a obesidade, gravidez, artrite, diabetes e hipotireoidismo”, explica o ortopedista Francisco Werneck, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O Dr. Francisco pontua que o paciente acometido por esta síndrome também podem sentir dores no braço e no ombro, além da sensação de inchaço nos dedos. “O paciente pode ter problemas para segurar objetos. Isso pode se tornar uma ação difícil de realizar. Há casos em que há até uma sensação de falta de coordenação. A síndrome pode se prolongar por meses, mesmo anos se não for devidamente tratada”, ressalta o médico do CREB.

O tratamento, aponta ele, depende da gravidade do caso. Inclui medicamentos e fisioterapia, além de aplicação de gelo. “Sentiu os sintomas, procure um médico imediatamente. Ainda mais quem trabalha com as mãos o dia todo, como por exemplo digitadores. Para prevenir, evite a flexão dos punhos em demasia. Alongamentos na região são importantes”, finaliza ele.


Artrose pode acometer o ombro, com possível perda do movimento

A artrose é caracterizada pelo desgaste progressivo da cartilagem articular, desenvolvendo-se principalmente na coluna, no quadril e no joelho. A doença pode acometer também o ombro, embora isso aconteça menos frequentemente, mas quando este desgaste...

A artrose é caracterizada pelo desgaste progressivo da cartilagem articular, desenvolvendo-se principalmente na coluna, no quadril e no joelho. A doença pode acometer também o ombro, embora isso aconteça menos frequentemente, mas quando este desgaste acontece na articulação glenumeral pode causar dor e até mesmo até impotência funcional desta articulação.

A artrose pode acontecer por conta de algum trauma, fratura ou mesmo procedimento cirúrgico. É comum que portadores de artrite reumatoide desenvolvam artrose, explica o Dr. Haim Maleh, reumatologista e fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, e professor de reumatologia da Universidade Federal Fluminense (UFF).

  • A artrose no ombro pode ser primária, ou seja, quando não há uma condição que a justifique, ou secundária, quando algum fator específico causou a doença. A artrose primária acontece mais comumente após os 50 anos, com mais frequência entre as mulheres. Geralmente, nestes casos, há algum fator genético e hereditário. Portadores de artrose no ombro podem perder o movimento do local por causa da doença. Muitas vezes, atividades simples como ensaboar os cabelos ou mesmo escovar os dentes tornam-se impossíveis. Muitos pacientes também não conseguem dormir sobre o ombro afetado – relata o médico do CREB.

O tratamento pode devolver a qualidade de vida perdida. O Dr. Haim ressalta que esse tratamento deve ser individualizado, com medicação, fisioterapia, acupuntura e outros procedimentos de reabilitação física, buscando alívio para a dor e evitar a artroplastia do ombro.

  • Utilizamos vários procedimentos no CREB, e temos tido sucesso nos tratamentos de artrose no ombro. Mas cada caso é um caso, e deve ser tratado de forma individual – afirma ele.