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Ao amamentar, a mãe deve ter cuidado com a postura

É muito comum ouvir mães de bebês reclamarem de dores na coluna quando a criança começa a ganhar peso. São bebês que ainda amamentam, recebem colo o dia todo e é nesse momento que essa queixa se torna generalizada nos consultórios médicos. As transfo...

É muito comum ouvir mães de bebês reclamarem de dores na coluna quando a criança começa a ganhar peso. São bebês que ainda amamentam, recebem colo o dia todo e é nesse momento que essa queixa se torna generalizada nos consultórios médicos.

As transformações do corpo incluem a movimentação dos ossos da coluna

– As transformações do corpo para abrir espaço para o desenvolvimento do feto no útero durante a gestação incluem a movimentação dos ossos da coluna. Após o parto, ainda com os ossos e músculos voltando a seus lugares, a mãe já entra na maratona de carregar o bebê. Essas dores podem se transformar em um problema crônico – afirma o ortopedista Marcio Taubman, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O médico do CREB dá uma dica importante de ser seguida pelas mães: se acomodar corretamente sobre um sofá ou uma cadeira, ou mesmo na cama, para amamentar o bebê. Ele diz que é muito importante ter muito cuidado com a postura na hora de amamentar.

– Muitas mães amamentam o bebê em pé, mal sentadas, sem qualquer preocupação com sua postura e sua coluna.

Infelizmente, isso é muito comum. É um grande erro. Os bebês crescem, ficam pesados e o ato de amamentar passa a ficar um pouco mais complicado. É preciso ter atenção a isso. Procurar um especialista, para evitar que o problema se torne crônico é fundamental. Há um acessório chamado babysling, que prende o bebê ao corpo da mãe para ser transportado no colo. É uma excelente opção. As mãos e os braços da mãe ficam livres para as tarefas necessárias. O bebê fica ainda mais seguro.

É preciso verificar se a costura está em bom estado e se o pano não está cobrindo o rosto do bebê. Este acessório não é adequado para uso ao andar de bicicleta e no carro o correto é utilizar a cadeirinha. Se a mãe optar pelo acessório por um longo período, recomendo que se faça um alongamento antes e depois – diz o Dr. Marcio.


Bico de papagaio tem tratamento, com grandes chances de melhora

Localizado próximo das articulações das vértebras, o osteofito é uma formação óssea anormal. Mais conhecido como bico de papagaio, pode produzir fortes dores na região afetada, podendo haver até mesmo a limitação de movimentos. Esta doença acomete pr...

Localizado próximo das articulações das vértebras, o osteofito é uma formação óssea anormal. Mais conhecido como bico de papagaio, pode produzir fortes dores na região afetada, podendo haver até mesmo a limitação de movimentos. Esta doença acomete principalmente pessoas acima dos 50 anos, mas isso não quer dizer que jovens e adultos não tenham bico de papagaio.

O bico de papagaio é uma artrose

O bico de papagaio tem esse nome popular porque a formação óssea parece com o bico da ave. Segundo o reumatologista Eduardo Sadigurschi, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – “tal deformação é resultado de uma ausência da cartilagem que funciona como amortecedor entre os ossos. Com o passar dos anos, pode gerar uma má formação, que pode ser visível ou mesmo palpável. O bico de papagaio é uma artrose. Essa deformação óssea pode reduzir movimentos das articulações, provocar fortes dores, sensação de queimação nas costas e um incômodo frequente. Em alguns casos, dependendo da localização, pode ocasionar dormência ou formigamento nos membros superiores ou inferiores, e mesmo zumbido, tonteira e lacrimejamento”.

O reumatologista do CREB pontua que as principais causas do bico de papagaio são: má postura, sobrepeso, sedentarismo e falta de cuidados com a coluna vertebral. “A boa notícia é que há tratamento, com grandes chances de melhora. Ao menor sinal de dor, é preciso procurar um médico”, finaliza o Dr. Eduardo.


Congestionamento do trânsito pode fazer mal à saúde dos ossos e músculos do motorista

Comum a todas as metrópoles, o congestionamento do trânsito provoca muito mais do que ansiedade e irritação nos motoristas. Este problema das grandes cidades pode fazer, também, mal à saúde dos ossos e músculos dos motoristas. Fadiga muscular e desga...

Comum a todas as metrópoles, o congestionamento do trânsito provoca muito mais do que ansiedade e irritação nos motoristas. Este problema das grandes cidades pode fazer, também, mal à saúde dos ossos e músculos dos motoristas.

Fadiga muscular e desgaste nas articulações

“Permanecer sentado durante um longo congestionamento certamente sobrecarrega a musculatura e a estrutura óssea da região lombar das costas. Isso pode provocar uma lombalgia, por exemplo. Muita gente diz que já está acostumada com o trânsito pesado, mas os danos podem ser inevitáveis”, garante o ortopedista Marcio Taubman, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo ele, o movimento repetitivo da troca de marcha pode causar tendinite nos punhos ou bursite na região dos ombros. Por sua vez, o ato de frear e pisar na embreagem repetidamente pode causar dores nas articulações dos tornozelos e nas pernas. O Dr. Marcio sugere que o motorista evite movimentos bruscos com as pernas e faça ao longo do trajeto movimentos lentos e graduais com o pescoço, para a esquerda e para a direita, o que colabora para uma melhor mobilização muscular e da articulação na região cervical.

“Um congestionamento pode ter consequências parecidas a uma longa viagem de avião, com fadiga muscular e desgaste nas articulações. O ideal é o motorista dar uma pequena parada, em um posto de gasolina, por exemplo, sair do carro e esticar as pernas por alguns poucos minutos”, diz o médico.