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Polimialgia reumática: tratamento devolve a qualidade de vida perdida

Doença inflamatória que causa dor muscular e rigidez, especialmente pela manhã, a polimialgia reumática acomete principalmente pessoas com mais de 65 anos. Mas pode afetar, também, quem tem mais de 50 anos. Não se sabe a causa exata da doença, mas ac...

Doença inflamatória que causa dor muscular e rigidez, especialmente pela manhã, a polimialgia reumática acomete principalmente pessoas com mais de 65 anos. Mas pode afetar, também, quem tem mais de 50 anos. Não se sabe a causa exata da doença, mas acredita-se que há dois fatores preponderantes diretamente ligados ao seu desenvolvimento: a genética e a exposição ambiental (como um gatilho ambiental, que aparece de ciclo em ciclo).

“Dor no ombro geralmente é o primeiro sintoma da doença que aparece. Mas os principais sintomas, além desse, são dores, dores no pescoço, as partes superiores, nas nádegas, quadris ou coxas, rigidez nas áreas afetadas, principalmente pela manhã ou após longo tempo inativo, amplitude do movimento limitada nas áreas afetadas, dor ou rigidez nos pulsos, cotovelos e até nos joelhos”, relata o Dr. Haim Maleh, reumatologista e fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – e professor de reumatologia da UFF – Universidade Federal Fluminense.

O tratamento utiliza medicamentos e reabilitação física

Segundo ele, também são sintomas comuns febre baixa, fadiga, sentimento geral de mal-estar, perda de apetite e perda de peso involuntária. “Ao menor sinal desses sintomas, um especialista deve ser consultado. O tratamento utiliza medicamentos específicos, associados à reabilitação física. No CREB utilizamos protocolos que incluem a hidroterapia, a acupuntura, o RPG, que trazem bem-estar, alívio para a dor e o restabelecimento da qualidade de vida perdida”, finaliza o médico do CREB.


Lombalgia tem tratamento, mas é preciso procurar um especialista

Oito, em cada dez pessoas, no mundo inteiro, já sofreram, sofrem ou sofrerão dor nas costas, ao menos uma vez na vida. A estatística é da Organização Mundial da Saúde (OMS) e demonstra como o assunto é sério. Uma das doenças da coluna mais comuns é a...

Oito, em cada dez pessoas, no mundo inteiro, já sofreram, sofrem ou sofrerão dor nas costas, ao menos uma vez na vida. A estatística é da Organização Mundial da Saúde (OMS) e demonstra como o assunto é sério. Uma das doenças da coluna mais comuns é a lombalgia. Inclusive, segundo o INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social), é uma das campeãs do afastamento do trabalho.

 

A lombalgia é uma das campeãs do afastamento do trabalho

Segundo o Dr. Marcio Taubman, ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – a lombalgia provoca dores na região lombar, isto é na região mais baixa da coluna, acima da bacia. “A lombalgia pode ter diferentes causas, mecânicas, inflamatórias, infecciosas, traumáticas e até psicossociais. Além de dores, a pessoa pode ter sensação de queimação, localizada e que também pode se irradiar para a perna, com ou sem dormência ou sensação de formigamento, além de fraqueza na perna”, explica o médico do CREB.

Ao menor sinal destes sintomas, diz o Dr. Márcio, é preciso procurar um especialista. A lombalgia tem tratamento. “Quem nunca sentiu dores nas costas? É algo tão comum, que muitas vezes a gente nem presta atenção, acha que foi uma noite mal dormida, um mal jeito ou excesso de exercício. Mas a dor é indicação de que algo não vai bem. Um especialista deve ser consultado rapidamente, porque quanto mais cedo tratar, mais rápido teremos sucesso no tratamento”, finaliza ele.


Estudo demonstra relação entre artrite reumatoide e tabagismo

Um recente estudo científico mostrou que pacientes acometidos pela artrite reumatoide, fumantes, têm mais do que o dobro de risco de se hospitalizar devido a eventos cardiovasculares e infecções respiratórias. O tabagismo é um conhecido fator de risc...

Um recente estudo científico mostrou que pacientes acometidos pela artrite reumatoide, fumantes, têm mais do que o dobro de risco de se hospitalizar devido a eventos cardiovasculares e infecções respiratórias. O tabagismo é um conhecido fator de risco para o desenvolvimento da artrite reumatoide e pacientes portadores desta doença têm um risco maior em 50% para doenças cardiovasculares e, ainda, um risco aumentado para infecções do trato respiratório.

“A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica, que afeta a membrana sinovial das pequenas articulações, podendo provocar inchaço e dores, principalmente nas mãos e nos pés. Ela não tem causa conhecida, mas é possível tratá-la e devolver ao paciente a qualidade de vida perdida”, explica Dr. Haim Maleh, reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – e professor de reumatologia da UFF (Universidade Federal Fluminense). Ele pontua que não fumar diminui o risco de doenças cardiovasculares e infecções respiratórias e que, possivelmente, diminui também a probabilidade da pessoa acometida pela artrite reumatoide apresentar outras alterações. “Esse estudo é importante, pois demonstra a influência do tabagismo sobre essa doença também”, diz ele.

Um dos sintomas da artrite reumatoide é a sensação de rigidez e dores nas juntas

Segundo o Dr. Haim, a doença acomete uma em cada cem pessoas, sendo duas vezes mais mulheres na faixa entre 40 e 60 anos do que os homens. Ele relata que um dos sintomas da artrite reumatoide é a sensação de rigidez e dores nas juntas, logo pela manhã. Mas a doença também pode atacar os olhos e o pulmão. “O tratamento é individualizado, cada caso é um caso. Muitas vezes, o paciente apresenta incapacidade funcional, mas o tratamento pode restabelecer a qualidade de vida perdida. Utilizamos protocolos de reabilitação física que trazem melhora do quadro articular, podendo aumentar a mobilidade. Ao menor sinal de dores nas juntas, um especialista deve ser consultado”, finaliza ele.