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Mesoterapia ajuda a aliviar a dor

Artroses, bursites, entorses, lesões musculares, lombalgias, nevralgias, tendinites… todas essas doenças têm em comum a dor, em maior ou menor grau, mas sempre limitante e provocando perda de qualidade de vida do paciente. Embora seja utilizado també...

Artroses, bursites, entorses, lesões musculares, lombalgias, nevralgias, tendinites… todas essas doenças têm em comum a dor, em maior ou menor grau, mas sempre limitante e provocando perda de qualidade de vida do paciente. Embora seja utilizado também como tratamento estético, a mesoterapia é uma técnica indicada, com intuito terapêutico, para ajudar a atenuar a inflamação e, consequentemente, a dor, atuando sobre a inflamação local. Nesses casos, é chamada de mesoterapia da dor.

A mesoterapia da dor tem intuito terapêutico

“Trata-se de uma técnica médica que introduz doses mínimas de medicamentos, por via intradérmica ou subcutânea, na área afetada pela dor. É uma técnica muito eficaz. Pode ser feita com ou sem agulhas. Quando não se utilizam agulhas, os produtos são aplicados na pele via percutânea. Essa terapia está disponível para todos que sofrem de dor, tanto adultos quanto crianças, além de pessoas da terceira idade”, explica o Reumatologista Sergio Rosenfeld, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O número de sessões adequadas depende do problema a tratar e da intensidade da dor, adianta o Dr. Sergio. “É uma técnica que deve ser prescrita e realizada por médicos. No CREB temos utilizado, com muito sucesso, também associada a acupuntura. Na consulta, o médico poderá propor o tratamento adequado ao paciente”, finaliza ele.


Pilates combate a dor, atuando na causa, não no efeito

A dor é sintoma, nunca causa. Por isso, é preciso descobrir o causador da condição álgica e não apenas tratar suas manifestações clínica. É dessa forma que o pilates terapêutico é utilizado quando o médico o recomenda no tratamento de uma dor lombar....

A dor é sintoma, nunca causa. Por isso, é preciso descobrir o causador da condição álgica e não apenas tratar suas manifestações clínica. É dessa forma que o pilates terapêutico é utilizado quando o médico o recomenda no tratamento de uma dor lombar. “Os exercícios do pilates terapêutico visam o reequilíbrio de todas as estruturas vertebrais. Vai atuar na causa, não na consequência”, garante o Reumatologista Antônio D’Almeida Neto, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O pilates terapêutico tem bons resultados

“Exercícios com flexão do tronco, mobilização da pelve, fortalecimento dos músculos e estabilizadores da coluna são importantes e atuam diretamente na causa da dor na lombar. E são exercícios que serão praticados no tempo e nas possibilidades do paciente. O pilates terapêutico é uma excelente opção, com resultados muito bons. No CREB, associamos a atividade a outros protocolos, como acupuntura, RPG e hidroterapia, entre outros”, explica o médico do CREB.

“É preciso fortalecer a musculatura fraca e inibir a musculatura hiperativada. A lombalgia crônica inespecífica está relacionada à disfunção facetaria, consequência de uma distribuição anormal de cargas causadas provavelmente pelo aumento do ângulo lombrossacro. Assim, temos uma hiperlordose envolvida, o que pode não acontecer em todos os casos”, finaliza o Dr. Antônio.


As possíveis causas da fibromialgia

Caracterizada principalmente por dores musculoesqueléticas difusas, em vários músculos, tendões e articulações, a fibromialgia é uma doença dolorosa, de longa evolução e não inflamatória. Além das dores difusas, outros sintomas são cansaço, fadiga, d...

Caracterizada principalmente por dores musculoesqueléticas difusas, em vários músculos, tendões e articulações, a fibromialgia é uma doença dolorosa, de longa evolução e não inflamatória. Além das dores difusas, outros sintomas são cansaço, fadiga, dor de cabeça, palpitação, sono não reparador, dificuldade de concentração, depressão e até dor abdominal e períodos de diarreia ou prisão de ventre, entre outros. O diagnóstico é apenas clínico, baseando-se no histórico do paciente e no exame físico. O médico precisa ter muita experiência com a doença.

“No CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – nós seguimos os critérios de classificação do Colégio Americano de Reumatologia para Fibromialgia, que incluem a presença de dor difusa pelo corpo em pontos dolorosos. Os pacientes sentem dores, têm os sintomas, mas os exames de sangue e de imagem nada demonstram. Por isso é preciso procurar um Reumatologista de fato experiente”, explica Haim Maleh, Reumatologista e fisiatra do CREB e professor de reumatologia da UFF.

A doença é fruto de uma combinação de causas, muitas vezes inter-relacionadas

Segundo ele, é possível devolver ao paciente a qualidade de vida perdida, mas a fibromialgia ainda é uma doença pouco conhecida pela comunidade médica. Os sintomas podem aparecer de repente ou gradualmente, mas não se sabe exatamente o que desencadeia a doença. Sabe-se que a doença é fruto de uma combinação de causas, muitas vezes inter-relacionadas. “Não há, ainda, provas de que seja uma doença genética, mas parece ser um padrão hereditário.

Um estudo em 2004 apontou que as pessoas tinham oito vezes mais chances de desenvolver a fibromialgia se tivessem um parente diagnosticado com a doença. Outra pesquisa mostrou que adultos com trauma no pescoço tem mais de dez vezes chances de desenvolver a doença em um ano. Também consideramos desequilíbrios hormonais, já que vários pacientes de fibromialgia têm baixos níveis de hormônios como cortisol e andrógenos”, afirma o Dr. Haim.

O Dr. Haim afirma que a comunidade médica também entende as deficiências de vitaminas como um dos motivos para a dor e a fadiga. Outro ponto abordado é o estresse crônico – fonte de inflamação, desequilíbrio hormonal e tão prejudicial para o ciclo de sono. “O estresse contínuo poderia proporcionar um efeito dominó, interferindo em todos os processos naturais de seu corpo, inclusive a resposta à dor. Também sabe-se que pacientes acometidos pela doença tendem a ter níveis mais baixos de certos neurotransmissores e endorfinas, que pode deixá-los mais vulneráveis à dor”, acrescenta o médico.