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Kinesio Tape, mais uma aliada contra a dor

Utilizada com sucesso desde o início dos anos 70, em países asiáticos, principalmente, a Kinesio Tape tem se popularizado cada vez mais no ocidente e já está presente nas melhores e maiores clínicas de fisioterapia do país. No Rio de Janeiro, um dos...

Utilizada com sucesso desde o início dos anos 70, em países asiáticos, principalmente, a Kinesio Tape tem se popularizado cada vez mais no ocidente e já está presente nas melhores e maiores clínicas de fisioterapia do país. No Rio de Janeiro, um dos pioneiros na utilização do tratamento é o CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Ela tem ação analgésica, de acordo com a aplicação e causa do problema

A Kinesio Tape é um composto de fitas adesivas coloridas, que têm como função principal promover o posicionamento funcional das articulações ou de tecidos. Ela tem ação analgésica, de acordo com a aplicação e causa do problema. “A Kinesio Tape foi criada por um médico japonês chamado Dr. Kenzo Kase, para tratamento de várias doenças ortopédicas, reumatológicas e sintomas dolorosos. Também é, hoje, muito utilizada na Europa e nos Estados Unidos. Esse recurso permite uma integração entre o ambiente e o corpo humano, por meio da estimulação tegumentar (pele). Além de proporcionar ao indivíduo uma reabilitação sem limitá-lo, possibilita que outras técnicas sejam utilizadas sem prejuízo para o paciente”, explica a fisioterapeuta Tatiana Matos, do CREB.

A Kinesio Tape é fabricada com um material hipoalergênico, afastando as chances de uma alergia. A fita é autoadesiva e é aplicada pelo fisioterapeuta diretamente na pele, após indicação do médico. Geralmente, é utilizada entre três e cinco dias consecutivos. “Não há restrições após o procedimento. O paciente pode trabalhar, dormir normalmente, se banhar, sem o risco de perder a aderência da fita”, pontua Tatiana, lembrando que a bandagem não possui medicação alguma, é ativada por calor e deve ser prescrita pelo médico.


Reabilitação urogenital: fisioterapia urológica trata dor durante ato sexual

Uma pesquisa do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Hospital de Clínicas da USP indica que cerca de 40% das brasileiras já experimentaram, em algum momento da sua vida, dores durante relações sexuais. Os pesquisadores acreditam que esse nú...

Uma pesquisa do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Hospital de Clínicas da USP indica que cerca de 40% das brasileiras já experimentaram, em algum momento da sua vida, dores durante relações sexuais. Os pesquisadores acreditam que esse número pode ser ainda maior, já que muitas mulheres têm vergonha de abordar esse assunto. Muitas vezes, as dores têm causa psicológicas e podem advir de uma sexualidade reprimida, mas a verdade é que também podem ser físicas, causadas por uma série de fatores.

A fisioterapia urológica trata as disfunções do assoalho pélvico

O que pouca gente sabe é que há, na fisioterapia, uma especialidade chamada reabilitação urogenital. “A fisioterapia urológica tem evoluído muito nos últimos anos e sua importância tem crescido cada vez mais devido aos excelentes resultados que alcança no tratamento conservador das disfunções urogenitais e anorretais como, por exemplo, as incontinências urinárias, fecais, disfunções sexuais e as distopias genitais (entre as quais a “queda de bexiga”). A fisioterapia urológica trata, principalmente, das disfunções do assoalho pélvico. O assoalho pélvico é responsável pela sustentação de vísceras, função esfincteriana e função sexual. O tratamento fisioterápico vai atuar nas incontinências urinária e fecal, continência urinária, constipação, bexiga neurogênica, enurese noturna infantil e disfunções sexuais, dentre outros. Hoje, o tratamento de primeira escolha, antes de se pensar em tratamento invasivo (cirurgia), é a fisioterapia, que também pode ser associada ao pré e pós-operatório”, explica a fisioterapeuta do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, Nicole Durham.

Nicole explica que a melhora da qualidade de vida é o objetivo da fisioterapia urológica, que utiliza de modernos recursos, como exercícios perineais, eletroestimulação, biofeedback, ginástica hipopressiva, cinesioterapia, técnicas comportamentais e reorganização corporal. “Disfunções sexuais têm levado muitos pacientes para a fisioterapia urológica, com resultados expressivos. Podem ser causados por fatores orgânicos, psicológico ou questões socioculturais. Nas mulheres podemos citar a dispareunia (dor durante o ato sexual) e vaginismo (contração involuntária dos músculos próximo à vagina que impede a penetração do pênis, dedo ou outro objeto). Nos homens, temos principalmente a ejaculação precoce, disfunção erétil e ejaculação retardada”, explica ela.


Lesão na virilha: um médico deve ser consultado imediatamente

Um simples movimento de pisar em falso ou um esforço extra na hora de exercitar pode termina em uma lesão na virilha, o que é muito comum em atletas profissionais, mas também nos desportistas amadoras e entre aqueles que não praticam exercício físico...

Um simples movimento de pisar em falso ou um esforço extra na hora de exercitar pode termina em uma lesão na virilha, o que é muito comum em atletas profissionais, mas também nos desportistas amadoras e entre aqueles que não praticam exercício físico regular, mas vez por outra arriscam, por exemplo, uma partida de futebol com os amigos. A lesão na virilha pode trazer dificuldade na mobilidade, dor e muitas vezes é preciso um longo tempo para curar.

É comum que o paciente sinta fisgadas ao andar

Segundo o ortopedista e especialista em medicina esportiva João Marcelo, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – os sintomas são dor ao longo do interior da coxa (principalmente na área onde o osso pélvico se encontra com a parte interna da coxa) e é comum que o paciente sinta fisgadas ao andar ou ao apertar ou separar as pernas. “É muito importante tratar adequadamente, para eliminarmos o inchaço e a inflamação e para o eficaz desenvolvimento de tecido cicatricial. Um médico deve ser consultado, sempre, para um eficaz diagnóstico e tratamento. É preciso, primeiro, descartar a possibilidade de uma hérnia”, explica o médico. Mais uma vez inovando, o CREB está realizando a avaliação isocinética muscular computadorizada, que detecta desequilíbrios musculares e tendinosos ao redor dos quadris e dos joelhos.

O tratamento inclui uso de medicamento e medidas fisioterapêuticas. No CREB, é utilizado protocolos que podem incluir hidroterapia, acupuntura e pilates terapêutico. “O descanso é essencial, para não agravar a lesão. Também usamos gelo na região afetada, a cada três horas, por um período de 15 a 30 minutos. Alongamentos são importantes, assim como fortalecer a musculatura. É fundamental que o paciente não pense que pode se tratar sozinho, tomando anti-inflamatórios por conta própria. A lesão na virilha pode se intensificar. Somente um médico fará o diagnóstico certo e irá propor o melhor tratamento”, finaliza o Dr. João Marcelo.