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Os cuidados com a atividade física no inverno

O inverno começa oficialmente no dia 21 de junho, e termina em 22 de setembro. Não é tempo apenas de se agasalhar, tomar chocolate quente, comer fondue e viajar para a serra. É tempo de tomar alguns cuidados com sua atividade física: o principal é nã...

O inverno começa oficialmente no dia 21 de junho, e termina em 22 de setembro. Não é tempo apenas de se agasalhar, tomar chocolate quente, comer fondue e viajar para a serra. É tempo de tomar alguns cuidados com sua atividade física: o principal é não deixar de praticar sua atividade física regular.

– É muito comum as pessoas pararem suas atividades físicas no inverno. Quem faz natação, por exemplo, pensa duas vezes antes de ir para a aula, incomodado com o frio. O mesmo vale para quem pratica atividade física ao ar livre, como correr na beira da praia ou jogar futevôlei na areia. O frio nos convida a fica em casa, e isso não é nada bom – alerta o ortopedista, especialista em medicina esportiva, João Marcelo Amorim, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, e médico do Flamengo.

O frio é o maior inimigo da atividade física

No inverno, o frio é o maior inimigo da atividade física. Segundo o Dr. João Marcelo, ao interromper a atividade regular, a pessoa perde seu condicionamento físico e fica exposta aos quilos extras, já que outra característica do inverno é que a gente come mais alimentos engordativos.

– A gente se acostuma, bate o desânimo, é muito mais difícil voltar depois. É preciso estar atento a isso. A atividade física deve ser regular. Mas alguns cuidados devem ser tomados por aqueles que não interrompem sua atividade física. Lesões por falta de aquecimento são muito comuns no inverno. Antes de iniciar a atividade, seja ela qual for, é preciso se aquecer, e se aquecer bem. Utilize roupas que o deixam aquecido, se hidrate e prefira horários mais adequados, quando o frio é menor – finaliza ele.


Fisioterapeuta do CREB faz curso em São Paulo sobre Dinanometria Isocinética

CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – estimula seus colaboradores a investirem em cursos e formações, em busca de uma permanente atualização profissional. Desta vez, é o fisioterapeuta Diogo Valente, da equipe de Reabilitação Física, q...

CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – estimula seus colaboradores a investirem em cursos e formações, em busca de uma permanente atualização profissional.

Desta vez, é o fisioterapeuta Diogo Valente, da equipe de Reabilitação Física, que vai para sala de aula. Ele participou, nos dias 10 e 11 de maio, em São Paulo, do curso “Atualização Profissional em Dinanometria Isocinética”. O curso é dividido em aulas teóricas e práticas, em um centro de reabilitação e um laboratório de estudos do movimento. O objetivo do curso é proporcionar aos seus participantes a expertise para montar o dinamômetro, realizar a avaliação isocinética, construir laudos e elaborar protocolos de atendimento.

Os dinanômetros isocinéticos têm grande importância na área esportiva e da fisioterapia

Vale pontuar que os dinanômetros isocinéticos têm grande importância na área esportiva e da fisioterapia, pois permitem a avaliação, reabilitação e treinamento muscular, mediante o monitoramento contínuo do esforço realizado pelo paciente ou esportista, para vários tipos de contrações musculares. Diogo trará novos conhecimentos para aplicar e contribuir na avaliação dos pacientes do CREB.


Incontinência urinária em atletas femininas de alto impacto tem tratamento

Houve um tempo em que as mulheres não eram encorajadas a participar de jogos e campeonatos esportivos, pois presumia-se que não estavam aptas fisiologicamente para participar de atividade física de alta intensidade e longa duração. Hoje, a preocupaçã...

Houve um tempo em que as mulheres não eram encorajadas a participar de jogos e campeonatos esportivos, pois presumia-se que não estavam aptas fisiologicamente para participar de atividade física de alta intensidade e longa duração. Hoje, a preocupação constante é com a qualidade de vida e a boa forma física. O exercício físico e a prática de esportes passaram a fazer parte do cotidiano das mulheres, seja como forma de lazer ou atividade profissional.

Diante desse quadro, sempre se perguntou se existia uma relação direta entre a prática esportiva e o sintoma da incontinência urinária. “A incontinência urinária (IU) é definida pela Sociedade Internacional de Continência Urinária (ICS) como ‘qualquer perda involuntária de urina’. Tradicionalmente, a incontinência urinária era atribuída às mulheres idosas ou com mais de um filho, e relacionada à gestação ou parto vaginal. Mas, durante a década passada, a incontinência urinária de esforço foi observada em mulheres sem filhos e esportistas. Os sintomas são percebidos pelo paciente, cuidador ou parceiro que devem procurar a ajuda de profissionais da saúde. Sinais são observados pelo médico através maneiras simples de verificar os sintomas e quantificá-los, como a observação da perda durante a tosse ou teste do absorvente”, responde a fisioterapeuta Walesca Rocha, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Treinamento dos músculos do assoalho pélvico

A IU afeta mulheres de todas as idades, incluindo as melhores atletas do sexo feminino. “Porém, muitas vezes é sub-relatada, e a maior prevalência está em atletas que praticam esportes de alto impacto. Com o crescente número de mulheres que praticam exercícios físicos, aumentaram as queixas relacionadas à perda involuntária de urina durante a prática esportiva, trazendo repercussões como: alterações na performance da atleta, modificação ou até o abandono da atividade. Por isso, o treinamento dos músculos do assoalho pélvico é considerado o tratamento de primeira linha nesses casos”, destaca Walesca. Segundo ela, os treinadores dessas atletas devem estar constantemente conscientes da necessidade de uma avaliação pélvica adequada e devem estimular a procura por um profissional habilitado.