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O corpo dá os sinais. É preciso escutá-los para ser ter uma boa qualidade de vida

Uma pesquisa realizada com nada menos do que duas mil pessoas indicou que aos 30 anos, as pessoas começam a apresentar problemas digestivos, aos 32 têm dores nos tornozelos e, aos 37, dores nos joelhos. Aos 50 anos, a maioria das mulheres começam a s...

Uma pesquisa realizada com nada menos do que duas mil pessoas indicou que aos 30 anos, as pessoas começam a apresentar problemas digestivos, aos 32 têm dores nos tornozelos e, aos 37, dores nos joelhos. Aos 50 anos, a maioria das mulheres começam a sentir suores frios. As pessoas que participaram deste estudo disseram que percebem o desgaste físico com o tempo e a maior preocupação é com a saúde do coração. Do total entrevistado, 10% acreditam acredita que o trabalho é o responsável pela saúde fraca e 25% consideram que o estresse contribui para o aparecimento de problemas com a saúde.

Posturas saudáveis na vida

“É muito importante e cada vez mais imperativo adotar posturas saudáveis na vida, como a prática regular de exercício físico, de preferência orientado, pegar sol com os cuidados necessários e optar por uma alimentação controlada e rica em vegetais e frutas. Ao menor sinal de dor, é preciso procurar um médico especialista no aparelho locomotor, que pode ser um fisiatra, reumatologista ou ortopedista. Quanto mais rápido começarmos a tratar, mais chances de sucesso nós temos. Precisamos estar atentos aos sinais que o nosso corpo dá”, afirma Eduardo Sadigurschi, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo ele, a idade traz experiências, sabedoria, muitas histórias e, claro, um maior desgaste físico e suas consequências. “As pessoas começam a sentir sintomas, e é preciso estar muito atento, para que se possa diagnosticar o que está acontecendo e tratar. Em medicina, quanto antes começarmos o tratamento é sempre melhor e mais benéfico. Procurar um médico especialista ao menor sinal de dor, por exemplo, é fundamental, ainda mais na terceira idade. Ninguém tem necessidade de sentir dor”, diz ele. Para o Dr. Eduardo, a qualidade de vida depende de uma vida saudável, com bons hábitos relacionados à alimentação e exercício físico, e de estar atento a todos os sinais que o corpo dá.


Qualidade de vida na terceira idade

Catarata, osteoporose, artrose… essa são apenas três das várias doenças que são percebidas pela maioria das pessoas como males que acometem apenas pessoas da terceira idade. Trata-se de um mito. É verdade que o envelhecimento traz um desgaste natural...

Catarata, osteoporose, artrose… essa são apenas três das várias doenças que são percebidas pela maioria das pessoas como males que acometem apenas pessoas da terceira idade. Trata-se de um mito. É verdade que o envelhecimento traz um desgaste natural do nosso corpo, e isso pode provocar uma série de enfermidades, mas adoecer não de ver considerado algo natural apenas porque a pessoa atingiu a terceira idade. A expectativa de vida da população mundial vem crescendo, o que é um indicativo de que é possível, sim, viver mais e com qualidade de vida. No Brasil, a expectativa de vida está em 75,5 anos, de acordo com levantamento feito em 2015.

Prevenção é sempre o melhor remédio

– Cada vez mais é possível se viver com qualidade, mesmo na terceira idade. O idoso sabe que pode ser acometido por alguma enfermidade, isso faz parte da vida, mas se essa doença for diagnosticada e tratada, sua qualidade de vida pode não ser comprometida – afirma a Reumatologista Liseth Acochiri, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo a médica, a associação entre velhice e doença não deve ser de causa. A Dra. Liseth pontua que muitas vezes a pessoa tem um problema por 20, 30 anos, e não procura o devido tratamento, o que certamente irá trazer sérios problemas na velhice. O lema, diz ela, é: a prevenção é sempre o melhor remédio.

– A osteoporose é um excelente exemplo para falarmos dessa questão. Você sabia que existe um exame, chamado densitometria óssea, que disponibilizamos aqui no CREB, que pode indicar mostrar o enfraquecimento dos ossos dez anos antes? Assim, podemos tratar e manter a qualidade de vida da pessoa. No CREB temos o Prevrefrat, um programa de prevenção da refratura, cujo objetivo é exatamente o de prevenir uma nova fratura. Enfim, é possível garantir a qualidade de vida na terceira idade, mas a pessoa precisa se tratar e manter hábitos saudáveis, como uma alimentação regrada e rica em cálcio, fazer atividade física regular orientada, pegar sol, evitar o sobrepeso, se ocupar e ir ao médico – afirma ela.


Novo tratamento da artrose pode evitar a cirurgia

Nada menos do que 20% da população mundial é acometida pela artrose, a mais comum das mais de cem doenças reumáticas. Além disso, é considerada como uma das mais frequentes causas da incapacidade ao trabalho, em pessoas com 50 anos ou mais. A artrose...

Nada menos do que 20% da população mundial é acometida pela artrose, a mais comum das mais de cem doenças reumáticas. Além disso, é considerada como uma das mais frequentes causas da incapacidade ao trabalho, em pessoas com 50 anos ou mais. A artrose, também conhecida como osteoartrite ou osteoartrose, é a doença mais prevalente do sistema articular e, embora esteja ligada ao envelhecimento, ela não deve ser considerada uma doença degenerativa, haja visto que, há evidências de aumento considerável do metabolismo celular articular em resposta a uma agressão à cartilagem.

“Também conhecida popularmente como “ bico de papagaio”, a doença é causada por várias alterações bioquímicas, metabólicas e fisiológicas que ocorrem, simultaneamente, na cartilagem hialina e no osso sub condral, levando a diminuição do espaço articular com perda cartilaginosa e formação osteofitária (bico de papagaio). Há o comprometimento da articulação como um todo, ou seja, da cápsula articular, da membrana sinovial, dos ligamentos e da musculatura periarticular. Assim, a artrose, em qualquer localização, é uma insuficiência cartilaginosa associada a fatores genéticos, hormonais, mecânicos, ósseos e metabólicos, que acarretam degradação do tecido cartilaginoso em consequente remodelação óssea e algum grau de inflamação sinovial, podendo resultar em incapacidade funcional, piora da qualidade de vida e custos elevados para o sistema de saúde”, explica o Reumatologista Haim Maleh, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo e professor de reumatologia da UFF.

Duas das regiões mais acometidas pela doença são o joelho e os quadris. Segundo o Dr. Haim, quando há a degeneração articular, geralmente há déficits da musculatura responsável pela movimentação e proteção do joelho. E quanto menor for qualidade muscular, maior será o impacto e os microtraumas diretamente sobre a articulação. A boa notícia é que os tratamentos, cada vez mais avançados, possibilitam evitar a cirurgia. “No CREB, dispomos de um exame que faz uma avaliação da musculatura isocinética de joelhos e quadris de forma computadorizada, que nos permitem melhor orientar o tratamento, identificando e focando no grupo muscular que está deficitário. Assim, alcançamos um melhor resultado com menos tempo de fisioterapia e outros procedimentos. Há redução de tempo e de custo também”, pontua o reumatologista.

A viscossuplementação apresenta bons resultados

Segundo ele, no CREB, após identificar a possível causa da osteoartrose, é indicado o tratamento medicamentoso, além de protocolos de reabilitação física, com sessões de hidroterapia, cinesioterapia específica, acupuntura e fisioterapia. “Uma novidade de tratamento que utilizamos em nosso protocolo é a viscossuplementação, que apresenta resultados muito bons. Vale lembrar que este método faz parte das recomendações de tratamento da osteoartrose do joelho, da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) e American College of Rheumatology. A viscossuplementação consiste na infiltração intra-articular de ácido hialurônico. Ela é feita em consultório, por médico especialista, de 3 a 5 aplicações. As injeções trazem alívio para a dor e melhora da função. E é bom esclarecer que não se trata de um corticóide, antiinflamatório que tem vários efeitos colaterais. Temos alcançado resultados excelentes no CREB, sem necessidade de cirurgia!”, finaliza o Dr. Haim.