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Homens também são acometidos pela osteoporose

Homens também são acometidos pela osteoporose

A osteoporose é uma doença que leva à redução da massa óssea, cuja consequência é o enfraquecimento ósseo e possibilidade de fraturas. Embora atinja principalmente as mulheres na pós-menopausa, a doença também acomete homens.

Mais de 1,5 milhão de homens com mais de 65 anos têm osteoporose, segundo estudos sobre o tema.

  • A osteoporose não é apenas uma doença da mulher. Após os 70 anos, 6% de todos os homens sofrerão uma fratura de quadril como resultado da osteoporose, e também estarão vulneráveis a fraturas da coluna vertebral – afirma a reumatologista Liseth Acochiri Gutierrez, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

No entanto, aponta ela, existem diferenças entre homens e mulheres quando se trata de osteoporose. A reumatologista do CREB diz que para os homens, a perda óssea começa mais tarde e progride mais lentamente. Homens que sofrem fraturas do quadril são mais propensos a ter mais complicações decorrentes desse tipo de fratura do que mulheres.

  • São fatores de risco da doença para homens, entre outros, o uso de medicamentos que afetam a densidade óssea, que incluem os corticóides, anticonvulsivantese anticoagulantes; doenças crônicas, tais como hipertireoidismo, doença da paratireóide, doenças disabsortivas (Doença Celíaca) e problemas digestivos, como a intolerância a lactose e artrite reumatoide; e, finalmente, deficiência de vitamina D – enumera a Dra. Liseth.

Ela pontua que tanto para homens quanto para mulheres, a melhor forma de diagnosticar a osteoporose é por meio da densitometria óssea.

  • Homens a partir de 70 anos de idade, mesmo saudáveis, devem fazer uma densitometria óssea para avaliar o possível diagnóstico. E homens com histórico prévio de doenças da tireóide, paratiróide, doenças disabsortivas intestinais, em uso crônico de corticóide, devem fazer o exame mais precocemente – afirma ela.

O melhor tratamento da Osteoporose é a prevenção, evitando refraturas


Reumatologista do CREB explica como reduzir risco de queda

Reumatologista do CREB explica como reduzir risco de queda

Como reduzir o risco de queda? Essa é uma pergunta que toda a pessoa da terceira idade e seus familiares fazem quando vão a um consultório médico. Trata-se de uma pergunta extremamente oportuna, porque os índices de fratura do fêmur na terceira idade são enormes e preocupantes.

“À medida que envelhecemos, nossos reflexos tornam-se mais lentos e nossos ossos se tornam mais frágeis, podendo aumentar a probabilidade de uma queda”, explica a Dra. Isis Dutra Marques, reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo. Ela pontua que apresentam um maior risco de sofrer quedas pessoas com mais de 65 anos, que tenha quatro ou mais dos seguintes fatores de risco: uma história prévia de quedas, artrite ou artrose, depressão, tonteira, doença crônica, como diabetes, e obesidade. “Há outros fatores de risco significativos: fraqueza do corpo inferior, deficiência de vitamina D, uso de alguns medicamentos (como sedativos ou antidepressivos), problemas de visão e dor no pé ou calçado ruim. É muito importante estar atento aos riscos presentes no ambiente domiciliar, tais como degraus irregulares ou tapetes espalhados pela casa”, acrescenta a médica do CREB.

Mas como essas pessoas podem reduzir o risco de queda? “É preciso assumir um papel ativo na prevenção de quedas para garantir sua própria segurança. Saber se você está em risco é o primeiro passo a ser dado”, garante ela. A Dra. Isis dá quatro dicas preciosas.

1-Exercite-se. Incorpore na sua rotina exercícios para fortalecer a musculatura e que também trabalhem o equilíbrio. Dentre as opções, o pilates permite o ganho muscular sem gerar impacto nas articulações.

2-Avalie sua pisada. A baropodometria é um teste que permite a avaliação da forma de pisar, e a correção individualizada da pisada, através de palmilhas. O CREB dispõe desse exame.

3- Avalie a massa óssea, através da densitometria óssea. A presença osteoporose, doença caracterizada pela perda de massa óssea, torna os ossos frágeis, sendo um fator de risco para fratura, no paciente com risco de queda. Também é possível realizar esse exame na clínica.

4- Modifique o seu ambiente. Limpe o seu caminho da desordem, como sapatos, livros e jornais jogados pelo chão. Livre-se de tapetes, ilumine o ambiente. Mantenha as coisas que você costuma usar facilmente acessíveis. Adicione barras de apoio no banheiro. Instale corrimãos em escadas.


Pacientes com psoríase podem desenvolver artrite psoriásica, pontua reumatologista do CREB

Pacientes com psoríase podem desenvolver artrite psoriásica, pontua reumatologista do CREB

Até 30% das pessoas com psoríase desenvolverão artrite psoriásica, sendo que geralmente o problema articular ocorre cerca de 10 a 12 anos após a doença de pele aparecer. É o que afirma o reumatologista Camilo Tubino Schuindt, do CREB – Centro de Reumatologia e ortopedia Botafogo. Ele explica que a psoríase é uma doença de pele, descamativa, de origem autoimune cuja principal complicação é o desenvolvimento de artrite, sendo o acometimento articular conhecido como artrite psoriásica.

  • Dentre os sintomas que sugerem o início do quadro articular, a dor nas articulações é o mais comum. Geralmente se inicia com dor nas articulações das mãos e punhos, com sensação de rigidez inchaço articular e calor local. Se não tratada, a doença pode progredir com deformidades articulares e limitação de movimento. A artrite psoriásica também pode resultar em inflamação nas articulações da bacia e coluna vertebral, levando a dor lombar. Pacientes com psoríase e dor lombar necessitam de uma investigação reumatológica – afirma o reumatologista do CREB.

O Dr. Camilo pontua que o reumatologista é o médico especialista no diagnóstico dessa doença e dentre os métodos de diagnóstico a ultrassonografia articular é de grande auxílio, porque permite a avaliação da presença de artrite e o acesso da inflamação através da técnica de power doppler.

  • O diagnóstico correto aliado ao tratamento efetivo são a chave do sucesso para os pacientes. Ao menor sinal dos sintomas, um reumatologista deve ser logo procurado – finaliza o Dr. Camilo.