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Mulheres acometidas pela lúpus podem engravidar

Há muita desinformação sobre a lúpus, uma doença de causa desconhecida, crônica e sistêmica, que acomete principalmente mulheres, na maior parte das vezes na faixa entre os 15 e 35 anos. Segundo a reumatologista Isis Reis Carvalho, do CREB – Centro d...

Há muita desinformação sobre a lúpus, uma doença de causa desconhecida, crônica e sistêmica, que acomete principalmente mulheres, na maior parte das vezes na faixa entre os 15 e 35 anos. Segundo a reumatologista Isis Reis Carvalho, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, a principal mentira sobre a doença é de que ela seria contagiosa. Não é.

“O diagnóstico acontece a partir de critérios clínicos e exames laboratoriais. E há tratamento, que vai depender dos sintomas apresentados pelo paciente. Os sintomas variam, de acordo com o paciente, porém os mais frequentes são dores articulares, manifestações de pele, principalmente nas áreas expostas ao sol, inflamação da pleura e do pericárdio, anemia, alterações dos glóbulos brancos e plaquetas e doença renal”, explica a Dra. Isis. Ela pontua que mulheres com lúpus podem engravidar, ao contrário do que se pensa.

Os portadores da doença devem optar por hábitos saudáveis

“A mulher com lúpus pode engravidar sem problema algum. A doença precisa estar controlada há ao menos dois anos e a paciente não pode ser portadora de doença renal. O uso de anticoncepcionais será avaliado pelo médico. Os portadores da doença devem optar por hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada e atividade física regular. É muito importante que o paciente com lúpus evite expor-se ao sol”, finaliza a reumatologista do CREB.


Brasileiros não sabem detalhes sobre a osteoporose

Os números da osteoporose são eloquentes e dão a verdadeira dimensão do problema: mais de dez milhões de brasileiros são acometidos pela doença. Mais de 30% das mulheres na pós-menopausa e 15% dos homens acima de 50 anos são acometidos pela doença no...

Os números da osteoporose são eloquentes e dão a verdadeira dimensão do problema: mais de dez milhões de brasileiros são acometidos pela doença. Mais de 30% das mulheres na pós-menopausa e 15% dos homens acima de 50 anos são acometidos pela doença no Brasil. A osteoporose é, atualmente, a principal causa de fraturas por baixo impacto, principalmente em mulheres na pós-menopausa e em idosos, o que pode levar a complicações sérias como dores crônicas, dificuldade para locomoção e consequente deterioração da qualidade de vida.

A osteoporose é conhecida como uma epidemia silenciosa

 

Ainda assim, os brasileiros desconhecem a doença. Um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) mostrou que 90% dos entrevistados já tinham ouvido falar em osteoporose mas não sabem de detalhe algum sobre o assunto. Em torno de 70% das mulheres e 85% dos homens que já haviam apresentado uma fratura por fragilidade óssea desconheciam que a mesma tinha sido causada pela osteoporose. A pesquisa conclui que os brasileiros já ouviram falar da doença, sim, mas não sabem como preveni-la, como tratá-la ou mesmo a especialidade médica que deve procurar.

– A osteoporose é caracterizada pela redução da quantidade e da qualidade da massa óssea. Esta é uma pesquisa muito pertinente porque as pessoas só costumam se consultar quando sentem dores constantes. Mas a osteoporose é conhecida como uma epidemia silenciosa. Na maior parte das vezes, a dor surge apenas quando ocorrem numerosas fraturas, geralmente na coluna, o que traz dor crônica e até incapacidade – alerta o ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e ortopedia Botafogo – Bernardo Stolnicki, coordenador do CREB Prevrefrat – Programa de Prevenção a Refratura da clínica.


Leite de búfala tem mais cálcio do que o leite da vaca

Caracterizada pela diminuição da massa óssea, com consequente enfraquecimento e fragilidade do osso e, consequentemente, maior possibilidade de fraturas, a osteoporose atinge 200 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, temos mais de 10 milhões...

Caracterizada pela diminuição da massa óssea, com consequente enfraquecimento e fragilidade do osso e, consequentemente, maior possibilidade de fraturas, a osteoporose atinge 200 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, temos mais de 10 milhões de pessoas acometidas pela doença, principalmente na terceira idade.

Mulheres adultas devem adotar uma dieta de 1.000 mg de cálcio por dia

Segundo o reumatologista e fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, Dr. Eduardo Sadigurschi, a osteoporose deve ser tratada a partir de um amplo programa orientado pelo médico reumatologista ou fisiatra, que inclui a prática regular de exercício físico e uma dieta balanceada. O médico pontua que mulheres adultas devem adotar uma dieta de 1.000 mg de cálcio por dia, número este que sobe para 1.500 mg quando há o risco detectado da osteoporose. “Deve-se ingerir alimentos ricos em cálcio, como leite, iogurte natural com pouca gordura, queijo ricota, queijo suíço, queijo provolone, sorvete de baunilha e outras fontes secundárias de cálcio, como sardinha, ostras, ervilhas, couve e brócolis. A casca do ovo é composta em quase 100% de carbonato de cálcio. Sugerimos aos nossos pacientes lavar a casca do ovo, colocar no forno em alta temperatura, com a finalidade de buscar uma melhor higienização. Depois, pegue essa casca e a triture muito bem até ficar muito fina. Coloque uma colher de chá ao dia desse material na comida misturada e você terá aí os 1.500 mg ao dia de cálcio necessários em sua dieta”, explica o Dr. Eduardo.

O leite de búfalas também é um alimento muito rico em cálcio, e é recomendado pelo Dr. Eduardo. A Associação Brasileira de Criadores de Búfalo garante que o leite de búfala tem 59% mais cálcio que o leite da vaca. O médico do CREB lembra que a venda de leite de búfalas não é comum, porém é possível substituí-lo pela muçarela de leite de búfala, que é saborosa e fácil de encontrar em bons mercados. A Associação Brasileira de Criadores de Búfalo recomenda que o consumidor opte por embalagens que destaquem o Selo de Pureza 100% Búfalo, pois isso garante que o queijo é feito apenas de leite de búfalas.

“A osteoporose pode ser diagnosticada, com precisão e precocemente, por meio de um exame indolor e de alta precisão chamado densitometria óssea. Enquanto com o raio-X só é possível detectar a osteoporose quando já há perda de 30% da massa óssea, com a densitometria nós podemos detectá-la quando há perda de menos de 1%. E detectada precocemente, podemos tratá-la com êxito. A prática de exercício físico também é fundamental. A pessoa precisa ter uma boa qualidade muscular para sua coluna, e a hidroterapia e o pilates terapêutico são excelentes opções”, finaliza ele.