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Osteoporose é uma doença silenciosa

A osteoporose é uma doença assintomática. Isso significa que ela não apresenta sintomas aparentes, é lenta e progressiva. Por isso, é conhecida como uma doença silenciosa – na maior parte das vezes, a osteoporose só é diagnosticada quando acontece um...

A osteoporose é uma doença assintomática. Isso significa que ela não apresenta sintomas aparentes, é lenta e progressiva. Por isso, é conhecida como uma doença silenciosa – na maior parte das vezes, a osteoporose só é diagnosticada quando acontece uma fratura, principalmente nos ossos do punho, colo de úmero e quadril.

As mulheres tendem a sofrer de osteoporose mais cedo

“A osteoporose se caracteriza pelo enfraquecimento dos ossos, tornando-os vulneráveis a pequenos traumas. As mulheres tendem a sofrer de osteoporose mais cedo, por conta da baixa hormonal na fase da menopausa, que faz com que percam massa óssea em média dez anos antes dos homens. Pesquisas indicam que o risco de fratura de quadril em decorrência de osteoporose é considerável em homens de 65 anos ou mais, embora inferior ao das mulheres da mesma faixa etária”, explica o reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – Dr. Eduardo Sadigurschi.

Segundo o Dr. Eduardo, principalmente por conta da osteoporose ser uma doença silenciosa e assintomática, é importante que as pessoas procurem um reumatologista e realizem um exame chamado densitometria óssea computadorizada. Esse exame é extremamente importante pois indica a possibilidade de fratura de quadril nas pessoas em um horizonte de dez anos. Com os resultados deste exame, podemos fazer um intenso trabalho de prevenção”, diz ele. O Dr. Eduardo pontua que há uma falsa impressão de que a osteoporose acomete predominantemente mulheres da terceira idade. “Homens e mulheres que estão entrando na terceira idade devem procurar um Reumatologista para se consultarem e fazerem a densitometria óssea. Assim, caso seja diagnosticada a doença, podemos trata-la, evitando a fratura”, finaliza ele.


Lúpus: mulheres acometidas pela doença podem engravidar

Doença de causa desconhecida, crônica e sistêmica, o lúpus acomete principalmente mulheres, na maior parte das vezes na faixa entre os 15 e 35 anos. Os sintomas variam, de acordo com o paciente, porém os mais frequentes são dores articulares, manifes...

Doença de causa desconhecida, crônica e sistêmica, o lúpus acomete principalmente mulheres, na maior parte das vezes na faixa entre os 15 e 35 anos. Os sintomas variam, de acordo com o paciente, porém os mais frequentes são dores articulares, manifestações de pele, principalmente nas áreas expostas ao sol, inflamação da pleura e do pericárdio, anemia, alterações dos glóbulos brancos e plaquetas e doença renal. “É importante deixar claro que o lúpus não é contagioso. Muita gente pensa que é, mas isso não é verdade”, pontua Haim Maleh, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, e professor de reumatologia da UFF.

O lúpus não é contagioso

“O diagnóstico acontece a partir de critérios clínicos e exames laboratoriais. E há tratamento, que vai depender dos sintomas apresentados pelo paciente. Os portadores da doença devem optar por hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada e atividade física regular. É muito importante que o paciente com lúpus evite expor-se ao sol”, aponta o médico do CREB.

O Dr. Haim Maleh também faz questão de destacar que mulheres com lúpus podem, sim, engravidar, ao contrário do que muita gente pensa. “A mulher com lúpus pode engravidar sem problemas. Mas a doença deve estar controlada há ao menos dois anos e ela não pode ser portadora de doença renal. O uso de anticoncepcionais será avaliado pelo médico”, finaliza ele.


Depressão é um dos sintomas da fibromialgia

Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Coimbra, em Portugal, divulgaram um estudo sobre a relação entre a fibromialgia e a depressão. De acordo com o estudo, “o impacto dos sintomas de fibromialgia no desenvolvimento de sintomatologia depressiva o...

Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Coimbra, em Portugal, divulgaram um estudo sobre a relação entre a fibromialgia e a depressão. De acordo com o estudo, “o impacto dos sintomas de fibromialgia no desenvolvimento de sintomatologia depressiva opera através do pensamento repetitivo negativo e do afeto negativo”. Para eles, a pesquisa mostra que há, sim, uma relação direta entre a depressão e a fibromialgia, demonstrando que a psicologia pode desempenhar um papel importante no tratamento da fibromialgia.

Fibromialgia acomete em sua grande maioria mulheres entre 20 e 55 anos de idade

Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1992, a fibromialgia acomete 4% da população mundial, entre os quais 90% são mulheres. É conhecida como uma “doença invisível”, porque não pode ser diagnosticada por exames médicos, sejam de imagem ou de sangue. “A Fibromialgia é uma doença crônica caracterizada pela presença de dor muscular difusa, que acomete em sua grande maioria mulheres entre 20 e 55 anos de idade. É uma doença reconhecida relativamente há pouco tempo, e muitas vezes não diagnosticada e devidamente tratada. O diagnóstico é feito por uma reumatologista realmente experiente, baseado no exame clínico, no histórico do paciente e a partir de um determinado número de locais diferentes onde o paciente sente dores”, explica o reumatologista Sergio Rosenfeld, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo ele, muitas vezes, a paciente com fibromialgia sente depressão, e o apoio terapêutico pode mesmo ser muito positivo. Os principais sintomas da fibromialgia, aponta o médico, são dores musculares difusas, por todo o corpo, alterações do sono, cansaço, fadiga inexplicável, tristeza, dificuldade de concentração, dor de cabeça, períodos de diarreia, entre outros. “A fibromialgia não tem cura, mas temos, sim, como devolver a paciente a qualidade de vida perdida. É possível tratar dos sintomas. Adotamos tratamento medicamentoso, além de fisioterapia, com exercícios na piscina com água aquecida entre 32 e 34 graus, terapia ocupacional, prática regular e orientada de exercício físico e protocolos, que podem incluir acupuntura, pilates e hidroterapia, realizada em piscinas especiais para esse prática, como as que o CREB oferece aos seus pacientes”, acrescenta o Dr. Sérgio.