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No mês de agosto programe-se para não interromper seu tratamento.

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Dor nas costas é um sintoma de espondilite anquilosante

Uma dor nas costas pode ser algo a mais do que um simples mal jeito na coluna ou uma noite mal dormida. Se essa dor está localizada na parte baixa das costas e no quadril, e piora quando a pessoa está em repouso mas melhora em movimento, isso pode se...

Uma dor nas costas pode ser algo a mais do que um simples mal jeito na coluna ou uma noite mal dormida. Se essa dor está localizada na parte baixa das costas e no quadril, e piora quando a pessoa está em repouso mas melhora em movimento, isso pode ser um sintoma de espondilite anquilosante, uma doença inflamatória crônica e que pode ser incapacitante. Um médico Reumatologista ou Fisiatra deve ser consultado imediatamente, pois é possível tratar a doença e devolver ao paciente a qualidade de vida perdida.
“Trata-se de uma artropatia inflamatória crônica, autoimune, que acomete principalmente a coluna vertebral, a bacia, os quadris e os ombros. Mas também pode atingir o intestino, os rins, os ossos, o coração, os vasos sanguíneos e os olhos. Essa doença se caracteriza por dores constantes, por mais de três meses, apresentando rigidez nos locais doloridos. As estatísticas apontam que a doença acomete seis homens para cada mulher”, explica o Reumatologista Antônio D’Almeida Neto, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo. Ele explica que a Sociedade Internacional de Espondiloartrites (ASAS) estabeleceu os seguintes critérios para auxiliar o médico no diagnóstico da doença: se apresentar dor inflamatória (principalmente pela manhã), presença do HLA-B27, Sacroileíte detectada em exames de imagem (RX ou ressonância), manifestações extra articulares ( psoríase, doença inflamatória intestinal ou uveíte), manifestações periféricas (artrite, entesite ou dactilite), história familiar de espondiloartrites, boa resposta aos antiinflamatórios e, finalmente, exames de inflamação alterados.

Se não tratada, pode levar à incapacidade física

A espondilite anquilosante é mais comum entre jovens adultos, principalmente na faixa etária dos 20 aos 45 anos. Se não tratada, pode levar à incapacidade física, com limitação de movimento e curvatura da coluna, além da possibilidade de acarretar artrite em articulações, principalmente joelho e tornozelo. Segundo o Dr. Antônio, além de tratamento medicamentoso, é recomendado a fisioterapia. “No CREB, temos protocolos que incluem acupuntura, hidroterapia, RPG e pilates. O tratamento é individualizado”, diz ele, pontuando que a atividade física regular é muito importante, desde que orientada pelo médico.


Pilates e hidroterapia são recomendadas no combate à fibromialgia

Dor difusa pelo corpo, cansaço, desânimo, insônia, depressão, ansiedade, enxaqueca, dores do intestino, sensação de sono não restaurador e sensibilidade maior ao frio. Esses são os principais sintomas da fibromialgia, uma das doenças reumatológicas q...

Dor difusa pelo corpo, cansaço, desânimo, insônia, depressão, ansiedade, enxaqueca, dores do intestino, sensação de sono não restaurador e sensibilidade maior ao frio. Esses são os principais sintomas da fibromialgia, uma das doenças reumatológicas que mais levam pacientes aos consultórios médicos e que atinge de 3% a 5% da população, entre os quais de 80% a 90% mulheres na faixa entre 30 e 60 anos.

“A verdade é que a fibromialgia ainda é uma doença pouco conhecida. Não é simples estabelecer seu diagnóstico, pela falta de objetividade de exames radiológicos e laboratoriais nesse caso específico. Muitas vezes é necessária a exclusão de outras doenças reumatológicas. Apenas um reumatologista ou fisiatra experiente está apto a diagnosticar a doença, e para isso ele vai se basear em aspectos clínicos, na avaliação do histórico do paciente e de sua família e no exame físico”, explica o Reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo -, Dr. Haim Maleh.

Ainda não se sabe a causa da doença, mas é possível tratar com sucesso os sintomas e devolver ao paciente a qualidade de vida perdida. Além de medicação específica, recomenda-se atividade física orientada. “No CREB, contamos com protocolos que incluem hidroterapia, realizada em piscinas apropriadas, acupuntura e pilates terapêutico, entre outros procedimentos, individualizando o tratamento segundo as necessidades de cada pessoa. Temos tido ótimos resultados. O paciente pode levar uma vida normal, sem dor e sem os demais sintomas”, garante ele.

O paciente deve se comprometer com o tratamento e ser disciplinado

Segundo o Dr. Haim, o paciente deve se comprometer com o tratamento e ser disciplinado, para que alcance o sucesso desejado. O acompanhamento com o reumatologista ou fisiatra é essencial. A hidroterapia e o pilates são atividades físicas indicadas pois respeitam as limitações do paciente. “A hidroterapia é feita em piscina com água aquecida, entre 32 e 34 graus, e isso ajuda na realização dos alongamentos e a mobilidade articular. A água quente ajuda a relaxar o corpo e os músculos. Já o pilates terapêutico é uma atividade física muito prazerosa, e pode ser realizada por qualquer um, ao seu ritmo. São duas ótimas alternativas para pacientes que não conseguem praticar atividades físicas por conta das dores causadas pela fibromialgia”, afirma o Dr. Haim.