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Como é possível diagnosticar a fibromialgia?

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Dores musculoesqueléticas difusas, sentidas em vários músculos, tendões e articulações, cansaço, sensação de fadiga, dor de cabeça, dificuldade de concentração, períodos de diarreia ou prisão de ventre, dor abdominal, sono não reparador e até mesmo depressão. Estes são os principais sintomas da fibromialgia, uma doença dolorosa, de longa evolução e não inflamatória.

“O diagnóstico da fibromialgia é clínico apenas. O médico vai se basear no histórico do paciente e no exame físico. Por isso, é preciso procurar um reumatologista realmente experiente. Nós, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – seguimos a orientação do Colégio Americano de Reumatologia para Fibromialgia, cujos critérios de classificação avaliam a presença de dor difusa pelo corpo em pontos dolorosos”, informa o reumatologista Sérgio Rosenfeld, do CREB.

A fibromialgia é uma doença pouco conhecida

O reumatologista do CREB afirma que a fibromialgia ainda é uma doença pouco conhecida pela medicina. Segundo ele, os sintomas podem aparecer gradualmente ou mesmo de repente, sem que se saiba o porquê. “Sabemos que a fibromialgia é fruto de várias causas, que podem ser inter-relacionadas. Não temos, ainda, evidências de que seja uma doença genética, mas um importante estudo realizado em 2004 demonstrou que uma pessoa que é parente de alguém diagnosticado com a doença tem oito vezes mais chances de desenvolver a fibromialgia. Parece haver um padrão hereditário”, explica o Dr. Sérgio.

Ele cita uma outra pesquisa que apontou que um adulto com trauma no pescoço tem dez vezes mais chances de ser acometido pela doença em um período de um ano. Outra evidência importante é que vários pacientes acometidos pela doença apresentam baixos níveis de hormônios, como cortisol e andrógenos, por isso os médicos consideram os desequilíbrios hormonais para entender a fibromialgia.

“As deficiências de vitaminas são um dos motivos para a dor e a fadiga que o acometido sente. Também consideramos o estresse crônico, fonte de inflamação, desequilíbrio hormonal e muito prejudicial para o ciclo do sono. Esse estresse contínuo proporcionaria uma espécie de efeito dominó, atuando sobre todos os processos naturais do corpo, inclusive dor. Pacientes de fibromialgia tendem a ter níveis mais baixos de alguns neurotransmissores e endorfinas, e isto pode deixá-los mais vulneráveis à dor”, acrescenta.

Acupuntura e hidroterapia para a fibromialgia

A boa notícia, diz o reumatologista do CREB, é que embora ainda seja uma doença pouco conhecida pela comunidade médica, é possível devolver ao paciente da fibromialgia a qualidade de vida perdida. O tratamento é medicamentoso e fisioterápico e o CREB adota, com muito sucesso, protocolos que incluem acupuntura e hidroterapia, entre outros. A hidroterapia, fisioterapia realizada em piscina aquecida, auxilia no relaxamento muscular, alívio da dor e restabelecimento da mobilidade articular.

Atendimento médico especializado no Rio de Janeiro:

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