Se você é jovem, na faixa entre 20 e 30 anos, e tem acordado no meio da noite, por conta de dor lombar, e acorda com sensação de rigidez, o ideal é que consulte um reumatologista. Este é um quadro muito comum de espondilite anquilosante, uma artropatia inflamatória crônica, autoimune, que acomete principalmente a coluna vertebral, a bacia, os quadris e os ombros. Cada vez é maior o número de jovens com este quadro que procuram o CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – com esta queixa.
O Dr. Camilo Tubino Schuindt, reumatologista do CREB, explica que a espondilite anquilosante também pode provocar dor constante nas nádegas (além da coluna lombar), por mais de três meses, com a sensação de rigidez nos locais doloridos. “A doença também pode atingir os olhos, resultando em uma uveíte, inflamação que resulta em vermelhidão e dor ocular“, pontua ele, destacando que homens são três vezes mais afetados.
Repouso pode piorar a espondilite anquilosante
A espondilite anquilosante acomete principalmente jovens por volta dos 25 anos, mas também acontece com jovens que ainda não completaram 16 anos e pessoas com mais de 45 anos, embora ambos os casos sejam menos comuns. O reumatologista do CREB explica que as dores aparecem principalmente pela manhã, e o repouso pode piorar a situação. “Pode parecer incrível, mas repousar piora o quadro. A prática de exercício físico é fundamental”, garante ele.
O Dr. Camilo diz que a doença tem predisposição genética. O tratamento, aponta, prevê fisioterapia e prescrição de remédios específicos. A hidroterapia e o RPG podem ajudar muito no tratamento da espondilite anquilosante, além do tratamento fisioterápico. A acupuntura pode ser utilizada para tratar da dor. O tratamento medicamentoso é fundamental, sendo os imunobiológicos os medicamentos fundamentais para o controle da doença. “O acometido pela doença precisa procurar um reumatologista ao menor sinal dos sintomas. É importante que utilize um colchão firme, sem depressões. Uma boa dica é colocar uma tábua entre o colchão e o estrado”, finaliza o reumatologista do CREB.
Atendimento médico especializado no Rio de Janeiro: