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É preciso ter cuidado ao praticar atividade física no inverno

Nesta época do ano, o maior inimigo da atividade física é o frio. É muito comum que pessoas interrompam sua atividade física regular até que o tempo aqueça novamente, principalmente entre aqueles que praticam natação ou esportes ao ar livre, como corrida e ciclismo. “É preciso persistir, porque do contrário o corpo desacostuma, a pessoa ganha quilos extras e depois fica muito mais difícil voltar”, afirma o especialista em medicina do esporte e ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, João Marcelo Amorim.

O médico do CREB alerta, no entanto, que não é só a vontade de interromper a prática regular de esportes que acontece no inverno. “Os esportistas precisam estar atentos pois é muito comum no inverno acontecer uma lesão por falta de um aquecimento adequado antes de iniciar a atividade física. É preciso se aquecer bem antes de começar a correr ou andar de bicicleta ou entrar na piscina, por exemplo”.

– Quando a pessoa segue um programa de condicionamento físico, a atividade vira hábito e faz parte de sua rotina. O frio do inverno não pode servir de desculpas para se interromper esse programa. O esportista precisa apenas saber que o aquecimento é muito importante e seguir alguns cuidados, como não se descuidar da hidratação, usar roupas que o aqueçam mas que sejam confortáveis e buscar horários mais adequados para a prática da atividade física – finaliza o Dr. João Marcelo.


Ao sentir dor após o exercício físico, devo usar bolsa fria ou bolsa quente?

Aquela pequena dor consequência de um choque no futebol ou um esforço a mais na academia pode começar a ser aliviada em casa, mas o que se deve utilizar, uma bolsa de água quente ou frita? Essa dúvida é muito comum e a escolha errada pode agravar o problema. É preciso estar atento, fazer a escolha certa e procurar um médico caso a dor persista.

Segundo o fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, Haim Maleh, a bolsa de água fria (gelo) é recomendada para amenizar dores que resultam de um trauma agudo, como uma pancada ou um encontrão, muito comuns em futebol, basquete e outros esportes com muito contato físico. “O gelo é capaz de evitar que o processo inflamatóio seja exagerado demais. Ele diminui a circulação local, evitando o inchaço. Além disso, a bolsa fria serve como uma espécie de anestesia, porque deixa a região menos sensível”, explica o médico do CREB.

Já a bolsa com água bem quente dilata os vasos sanguíneos, o que facilita a circulação e  ameniza as dores. “Deve-se usar a bolsa de água quente para atenuar os efeitos de problemas crônicos, como lombalgias. Mas é bom observar que esse método não age no problema em si”, ensina o Dr. Haim. Segundo ele, usar a bolsa de água quente sobre uma região dolorida ajuda a atenuar o incômodo, mas jamais irá resolver o problema. Em relação ao tempo de aplicação, ele recomenda que se use a bolsa por 20 minutos. “Jamais utilize uma bolsa de água quente sobre traumas agudos. O calor aumenta a circulação local, tornando a inflamação ainda mais exacerbada, provocando inchaço e um maior incômodo. Por outro lado, a bolsa com gelo deve ser aplicada com parcimônia em articulações como o joelho e o tornozelo. É que o frio, se utilizado indiscriminadamente, pode enrijecer as juntas. Essa orientação é válida sobretudo para quem já ultrapassou a faixa dos 50 anos, grupo mais suscetível a desenvolver males dessa natureza”, acrescenta.

– A utilização da bolsa de gelo ou de água quente atenua a dor, pode evitar o inchaço, mas buscar um médico é fundamental para uma avaliação e tratamento adequados. Uma pequena dor pode ser sinal de uma lesão que, se não for tratada, pode evoluir para um quadro mais grave – alerta o médico.


CREB é pioneiro na aplicação de Miofibrólise Percutânea

Desenvolvida no Brasil desde 2005, a Miofibrólise Percutânea é um método de tratamento não invasivo, que intervém sobre as fibroses e contraturas funcionais do tecido muscular, com o objetivo de livrar o movimento de grande parte das dores, sejam traumáticas ou inflamatórias. Esta técnica é uma evolução moderna da Fibrólise clássica de Ekman, também conhecida como “Crochetage Mioaponeurótica”, que surgiu na Europa, em especial na Itália nos anos 90.

CREB- Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – é pioneiro na aplicação do método, que é realizado por nossa equipe especializada e devidamente treinada, sob supervisão de médicos fisiatras e reumatologistas. A técnica conta com um aparato instrumental constituído por três empunhaduras de suporte e oito instrumentos  efetivos, cada um  com seu papel na evolução prática, respondendo a cada acesso anatômico e respeitando os fatores ergonômicos.

Segundo o fisiatra e reumatologista do CREB, Haim Maleh, as indicações para a realização do método são variadas e alguns exemplos mais frequentes são as aderências cicatriciais pós-cirúrgicas, neuralgias por irritação mecânica e dores provocadas por fenômeno inflamatório ou traumático do aparelho locomotor, entre outros. “Através deste método é possível aumentar o aporte sanguíneo, romper aderências, aumentar a amplitude de movimento e reduzir à dor”, explica ele.