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Confederação Brasileira de Beach Soccer renova parceria com CREB
A Confederação Brasileira de Beach Soccer – CBBS – e o CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – renovaram a parceria que se iniciou em 2004 e garante aos atletas da seleção canarinho de futebol de praia tratamento de lesões e trabalho de prevenção e exames da clínica. De acordo com a parceria, todos os atletas são atendidos pelo CREB em ortopedia, reumatologia, fisiatria, acupuntura, hidroterapia, fisioterapia, além de realizarem exames e um programa de prevenção a lesões. Outro ponto importante da parceria é a realização de palestras para os jogadores sobre temas diversos, como por exemplo doping. Em competições realizadas em território nacional, o CREB disponibiliza médicos, que acompanham os torneios. Mais informações sobre a parceria, em http://www.cbbsbrasil.com.br/index.asp?c=institucional/view&cc=parceiros.
Desgaste do tênis mostra tipo de pisada
Uma série de problemas que ataca o tornozelo, passa pelo joelho e chega até a coluna vertebral pode estar começando nos pés. E uma boa dica para se avaliar isso é olhando a sola de seu tênis. A dica é da ortopedista e traumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo -, especializada em pés, a Dra. Flávia Junqueira. Segundo ela, o desgaste da sola do tênis ou sapato demonstra a forma como a pessoa pisa.
“Há três tipos de pisadas: a pisada neutra, a pisada pronada e a pisada supinada”, ensina a médica do CREB. No caso da pisada pronada, a pessoa pisa mais para dentro e, por isso, a parte de dentro da sola do calçado gasta mais rapidamente. “Já a pisada supinada é o contrário: a pessoa pisa mais para fora e, assim, a parte externa da sola gasta primeiro”. A pisada neutra, como o próprio nome diz, é equilibrada.
Segundo a ortopedista e traumatologista, a forma como a pessoa pisa pode ser o início de uma série de problemas, e os mais comuns são dores no joelho e na coluna. “É muito importante que se faça uma avaliação criteriosa do tipo de pisada, feita pelo ortopedista. Em muitos casos, isso deveria ter sido feito já na infância, pois o médico pode orientar desde então o tipo certo e específico de calçado a ser usado. O mercado oferece hoje tênis especializados para os tipos de pisadas, o que traz conforto e segurança para o usuário. Mas consultar um especialista é fundamental porque muitas vezes uma dor no joelho não é fruto, por exemplo, de uma lesão no local, mas sim de um problema no pé. Um especialista saberá diagnosticar o problema e indicar o calçado e o tratamento corretos”, garante ela.
Dor no pescoço pode indicar um problema de coluna
Uma leve dor no pescoço pode ser conseqüência de uma noite mal dormida ou de um movimento mais brusco e, por isso, é passageira. Mas em muitos casos, é uma indicação muito comum de problemas na coluna, especificamente na parte cervical. “As estatísticas demonstram que em torno de 85% da população mundial sentiu, sente ou sentirá dores na coluna. E dores no pescoço são indicativas de cervicalgia ou mesmo uma radiculopatia, que é a compressão de nervos da coluna. Se a dor persistir, a pessoa deve procurar um médico para avaliar o problema”, explica o Dr. Mendel Finkielman, reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.
Segundo o médico do CREB, a cervicalgia – dores na coluna cervical (que está localizada na região do pescoço) – pode causar dor, sensação de peso, desconforto nas costas e ombros, dores localizadas, dormência e formigamento nos braços e mãos. Pode também estar acompanhada de zumbido no ouvido, lacrimejamento e tonteira, assim como sensação de edema nas mãos, principalmente pela manhã. Uma das principais causas, diz ele, é a má postura. “A má postura traz problemas para a coluna. Mas o tipo de trabalho da pessoa também pode ser determinante. Pessoas que ficam muitas horas sentadas, de frente para o computador, por exemplo, podem ter cervicalgia”, explica o reumatologista.
O Dr. Mendel recomenda que a pessoa que está sentindo dores regulares no pescoço consulte um médico reumatologista. “Logo nos primeiros sintomas, a pessoa deve se consultar, pois agindo assim poderá evitar o agravamento do quadro. E quanto mais cedo iniciado, melhores são os resultados do tratamento”, garante ele. “O tratamento pode ser divido em medicamentosos e não medicamentoso. Além de anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares, utlizamos alguns protocolos de reabilitação que trazem ótimos resultados, associando, dependendo do caso, a eletroterapia analgésica, cinesioterapia, RPG, pilates, manipulação vertebral, a acupuntura e a hidroterapia. Uma vez iniciado o tratamento, temos resultados extremamente satisfatórios e a pessoa volta a ter sua qualidade de vida”, afirma o médico. Para finalizar, o Dr. Mendel alerta para o que os médicos chamam de “lesão silenciosa”.
– Há pessoas que têm problemas na coluna, mas não sabem, pois não sentem dores regulares. O ideal é procurar um reumatologista para fazer uma avaliação – garante.