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Gota não é uma doença apenas da terceira idade

Popularmente conhecida como gota, ao contrário do que se pensa a artrite gotosa não é uma doença exclusivamente da terceira idade, podendo acometer, também, pessoas jovens. “A gota não é uma doença exclusivamente articular, mas sim uma doença metabólica. Ela se caracteriza pela presença de cristais de ácido úrico intra-articular, causando inflamação, vermelhidão e uma dor lancinante. No início, pode começar atingindo o dedão do pé (podagra)  ou mesmo outras articulações do pé, joelho e tornozelo, por exemplo”, explica o dr. Mendel Finkielman, reumatologista do CREBCentro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Os altos índices de ácido úrico são característicos de pessoas com gota, mas isso não é, segundo o médico do CREB, determinante. “A pessoa pode ter um índice de ácido úrico alto e não ter gota e, ao contrário, ter um índice normal e ter o problema. A questão é depósito do ácido úrico nas  articulações, que geralmente se dá por alteração do PH local”,  explica. De acordo com ele, é fundamental que  a pessoa se trate e procure um reumatologista regularmente. “Quem já teve crise de gota sabe o quanto dói. É preciso tratar e estar alerta, pois a gota pode atingir órgãos importantes, como o rim, e estar acompanhada de outros problemas, como diabetes e hipertensão arterial, daí a importância de se ter um diagnóstico precoce e tratar”,  ensina o Dr. Mendel.

– É importante tratar o período sem dores para evitar as crises e que o processo se torne cada vez mais crônico com possibilidades de desgaste e destruição articular. Além de medicamentos, ajustamos, caso necessário, uma dieta específica para diminuir o nível de ácido úrico da pessoa. As consultas regulares ao reumatologista, para acompanhamento, são fundamentais – garante o médico do CREB.


Raio-X digital permite estudo de casos com médica na Europa

Primeira clínica de reumatologia e ortopedia do país a adotar o Raio-X Digital, o CREB  –  Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – não utiliza este equipamento de última geração apenas para oferecer mais recursos para os médicos e, conseqüentemente, para os pacientes. Os recursos do aparelho também são utilizados para o estudo de casos entre os médicos da clínica, incluindo a consultoria da Dra. Clarissa Canella, médica radiologista que atualmente trabalha no serviço de Imagerie Músculo-squelettique da Professora Anne Cotten, em Lille, na França, uma das mais importantes radiologistas da Europa.

Exames escolhidos pelo corpo médico do CREB, produzidos pelo Raio-X Digital, são enviados pela internet para a Dra. Clarissa Canella. Como o arquivo é digital, através de softwares especiais pode ser manipulado, inclusive com zoom especial que aumenta consideravelmente o campo de visão do médico. Compartilhando um mesmo arquivo, os médicos no Rio de Janeiro e a Dra. Clarrisa podem debater caso a caso, o que representa um grande benefício para os pacientes do CREB.

Vale ressaltar que as vantagens do uso do Raio-X Digital são inúmeras. O aparelho abole de vez com o negatoscópio, já que o médico recebe a imagem digital, diretamente em seu computador. A qualidade da imagem é incrivelmente melhor e os recursos que o software especial do equipamento de Raio-X Digital oferece tornam essa diferença ainda maior. As imagens podem ser armazenadas e comparadas, sem perda, para evolução do tratamento. O paciente recebe o Raio-X Digital em CD. Estudos demonstram que as imagens produzidas pelo Raio-X Digital  aumentaram a qualidade e possibilidade de visualização para o diagnóstico em 76% dos casos estudados. O software oferece ao médico uma maior latitude e detalhes de imagem com alto contraste. E mais: com uma imagem em alta definição, o médico por aplicar um zoom para uma visão muito mais rica em detalhes. O Raio-X Digital elimina a perda de detalhes em ossos densos e outras áreas com pouca penetração.


Informação e troca de experiências ajudam nos tratamentos

Não há dúvidas de que um promissor tratamento para qualquer doença começa na vontade do paciente em se tratar. Estar bem informado e trocar experiências com outros pacientes certamente ajudarão muito e a quantidade de informação disponível hoje facilita muito essa tarefa. 

Buscar informações é uma atitude saudável. No entanto, o paciente precisa estar bem assessorado para não se perder em meio a  tantas informações, muitas sem fundamento algum. “É muito importante estar bem informado e, assim, a troca entre o médico e o paciente pode ser mais rica. Mas é preciso ter cuidado. Tem muita informação boa, mas também tem muita informação errada. O paciente deve buscar informação, sim, mas precisa conversar com o seu médico. Ele é quem está capacitado para orientá-lo sobre o tratamento”, esclarece o reumatologista do CREBCentro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, Arnaldo Libman.

Segundo o Dr. Arnaldo, o diálogo entre o médico e o paciente deve ser franco e isso certamente ajudará no tratamento. “Essa troca entre o médico e o paciente é fundamental. Se o médico e seu paciente estabelecerem um diálogo rico isso certamente trará conseqüências positivas no tratamento. O médico deve explicar para o paciente o que ele tem, como será o tratamento e se isso ficar bem entendido todos têm a ganhar.  Vale lembrar que toda a informação sobre os hábitos do paciente é válida para o médico. Assim como o paciente tem o direito de saber sobre o seu tratamento. A busca por um atendimento mais humanizado sempre terá reflexos positivos na consulta”, finaliza o reumatologista do CREB.