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Palestra no CREB sobre Toxina Botulínica Tipo A

O CREBCentro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – estará realizando no dia 27 de novembro, as 19h30m, em seu auditório, a palestra “Aplicações e indicações da toxina botulínica tipo A em reabilitação neurológica”. A fisioterapeuta Patrícia Garcia O. Rocha falará sobre “Fisioterapia pós-tratamento com toxina botulínica”. E o médico neurologista Flávio H. R. Costa abordará o tema “O uso de toxina botulínica na espasticidade, distonias e encefalopatia não progressiva (paralisia cerebral)”. Hoje em dia a reabilitação neurológica tem uma nova perspectiva, aumentando em muito a qualidade de vida de pessoas que antes seriam consideradas incapacitadas, e o objetivo dessa palestra é exatamente trazer essa informação à médicos e fisioterapeutas.O evento é gratuito e haverá distribuição de certificado para os participantes. O CREB dispõe de estacionamento no local.

 


Outras aplicações de Toxina Botulínica Tipo A

A aplicação da Toxina Botulínica Tipo A, aliada a um programa de reabilitação física, é considerada “padrão ouro” no tratamento de distonias – movimentos involuntários  que levam a posturas anormais de segmentos do corpo – e  da espasticidade – rigidez do músculo que limita o movimento articular e provoca dor. Segundo o Dr. Flávio Henrique Costa, médico do setor de reabilitação neurológica do CREBCentro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – há várias outras indicações onde esse tratamento traz excelentes resultados. “É o caso, por exemplo, de alguns distúrbios dos movimentos ligados a doença de Parkinson”, afirma ele.

Segundo o médico do CREB, a aplicação da Toxina Botulínica Tipo A pode ser indicada, por exemplo, para quadros de Blefaroespasmo, Distonia Oromandibular, Torcicolo Espasmódico, Hemidistonia e Distonia Generalizada. “Utilizamos esse tratamento também para tics motores intratáveis clinicamente, como o piscar excessivo. Outras aplicações com resultados muito satisfatórios são indicadas para a hiperhidrose palmar (suor excessivo das mãos) e a sialorréia na doença de Parkison (excesso de salivação), além de bexiga neurogênica e espasmo-hemifacial (movimento involuntário de metade da face)”, enumera.

Além dos serviços de diagnóstico, tratamento e reabilitação física em reumatologia, ortopedia e fisiatria, que o tornam um centro de referência, o CREB  agora dispõe de um abrangente serviço de reabilitação neurológica, com  hidroterapia em piscinas aquecidas, cinesioterapia nos seus vários métodos e acupuntura, entre outras medidas de reabilitação física. Além disso, o CREB oferece aplicação da Toxina Botulínica Tipo A, com médicos especialistas.


Dia 20 de outubro: Dia Mundial e Nacional da Osteoporose

Conscientizar a população sobre as formas de combate à doença. Esse é o principal objetivo do Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, comemorado dia 20 de outubro. Instituído em 1996, pela Sociedade Britânica de Osteoporose e adotado pela International Osteoporosis Foundation em 1997, o dia é focado na conscientização da população sobre a prevenção à doença. Todos os anos, instituições ligadas à IOF e organismos nacionais, como o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Cardiologia, realizam eventos para comemorar o Dia Mundial da Osteoporose e instruir as pessoas no combate à doença.

A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da massa óssea, com consequente enfraquecimento e fragilidade do osso e maior possibilidade de fraturas, mesmo após pequenas quedas e traumas. As estatísticas comprovam o quão sério é o problema: uma em cada quatro mulheres, após a menopausa, têm osteoporose e uma a cada cinco mulheres que já tiveram fratura sofrerão outra fatura, em menos de um ano. No Brasil, mais de 10 milhões de pessoas têm a doença e, no mundo, esse número chega a 200 milhões.

A boa notícia é que a osteoporose pode ser prevenida e tratada com excelentes resultados. “A osteoporose pode ser diagnosticada, com precisão e precocemente, através de um exame de fácil realização, indolor e de alta precisão chamado densitrometria óssea. Enquanto com o raio-x somente podemos detectar a osteoporose quando já há perda de 30% da massa óssea, com esse exame podemos detectá-la quando há perda de menos de 1%. E detectada precocemente, podemos tratá-la com êxito”, explica o reumatologista do CREBCentro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – Dr. Eduardo Sadigurschi.

Muitas vezes, a osteoporose se manifesta clinicamente através de fraturas. Dores e diminuição de altura, entretanto, também podem estar associadas à doença. Segundo o reumatologista do CREB, os principais fatores de risco da doença são: ser mulher; ter pele e/ou olhos claros; ser baixa e/ou magra; quem não toma leite ou ingira pouco alimento com cálcio; quem não faz exercício físico; quem toma pouco sol; quem tem parente com a doença; quem sofre de asma (bronquite), artrite ou alergia; fumantes; quem bebe muito café e bebida alcoólica; quem tem menopausa precoce por cirurgia ou não; quem usa antiácidos, anticonvulsivantes, certos diuréticos, heparina e/ou corticóides; e quem tem problema de tiróide.

O tratamento, explica o Dr. Eduardo, deve ser orientado com um programa completo. “Os hormônios podem ter um papel muito importante na reconstrução e na prevenção da perda da massa óssea. Assim, a reposição hormonal pode ser realizada com hormônios similares aos naturais ou por fitoterapia”, afirma o médico. O Dr. Eduardo recomenda que mulheres adultas pratiquem uma dieta de 1000 mg de cálcio por dia. “Quando há risco de osteoporose, sugerimos uma dieta com 1500 mg de cálcio diários. Entre os alimentos ricos em cálcio estão o leite, iogurte natural com pouca gordura, queijo ricota, queijo suíço, queijo provolone e até sorvete cremoso de baunilha. Outras fontes secundárias de cálcio são sardinha, ostras, ervilhas, couve e brócolis”, diz ele, que ensina uma importante dica: “a casca do ovo é composta em quase 100% de carbonato de cálcio. Sugerimos aos nossos pacientes lavar a casca do ovo, colocar no forno em alta temperatura, com a finalidade de buscar uma melhor higienização. Depois, pegue essa casca e a triture muito bem até ficar muito fina. Coloque uma colher de chá ao dia desse material na comida misturada e você terá aí os 1.500 mg ao dia de cálcio necessários em sua dieta”, explica.