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Serviço de aconselhamento psicológico do CREB está completando um ano com sucesso

atendimento psicológico

Há exato um ano, o CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – inovou mais uma vez e instituiu o serviço de acompanhamento psicológico para ajudar pacientes com dor crônica. Trata-se da primeira clínica de reumatologia, ortopedia e fisiatria a oferecer gratuitamente aos seus pacientes aconselhamento psicológico.

O trabalho é realizado pela psicóloga Daniela Maleh, em horários pré-estabelecidos, fortalecendo e completando, quando necessário, o tratamento dos pacientes com queixas de dor por problemas articulares, coluna ou mesmo com dificuldade de movimentos. Segundo ela, é importante ser ouvido, porque muitas vezes a dor é incapacitante e traz tristeza e depressão.

  • O trabalho de psicologia engloba um espaço para que o paciente possa se expressar, afim de buscar uma melhor compreensão de si próprio. É a partir desta compreensão que ele poderá gerar uma mudança. É fundamental estarmos em movimento, sempre pensando na melhor forma de como lidar com as nossas questões do cotidiano. Quando falamos de um paciente com dores crônicas, como é o caso de paciente com fibromialgia, artrite reumatoide ou lombalgia e demais doenças reumatológicas, por exemplo, sabemos que há muita dor envolvida. Muitas vezes, este paciente não é compreendido pelas pessoas em sua volta, o que dificulta a convivência. Por tratarmos de pessoas, e não de algo inanimado, temos que entendê-las como um todo, com seu corpo e sua alma e sentimentos. Estas dores, além de físicas, também são emocionais, por isso entende-se que o acompanhamento psicológico pode ajudar muito – afirma a psicóloga do CREB.

A iniciativa da clínica tem se revelado um sucesso. Daniela diz que quando o paciente está disposto a investir no processo terapêutico e no autoconhecimento as chances de que ele viva melhor são muito maiores. O paciente se sente escutado, acolhido e isso ajuda muito no tratamento realizado. Informe-se dos horários disponíveis na nossa recepção. Não custa repetir: o serviço é gratuito para os pacientes do CREB.


Aumento da longevidade traz progressão do número de fraturas

“O aumento da longevidade faz com que a progressão do número de fraturas seja cada vez mais expressiva. A ocorrência da fratura do quadril, pela sua alta taxa de mortalidade e morbidade e pelo alto custo de tratamento, é o mais importante marcador da...

“O aumento da longevidade faz com que a progressão do número de fraturas seja cada vez mais expressiva. A ocorrência da fratura do quadril, pela sua alta taxa de mortalidade e morbidade e pelo alto custo de tratamento, é o mais importante marcador da efetividade no tratamento da osteoporose. Em países e sistemas que, especialmente na última década, vêm investindo na prevenção da osteoporose e de suas consequências, o número de fraturas do quadril vem diminuindo. O que eles têm em comum é a prevenção secundária de fraturas, ou seja, evitar a fratura seguinte. Visto que metade dos pacientes que tiveram uma fratura do quadril teve uma fratura prévia e que os tratamentos disponíveis provaram ser extremamente eficientes para diminuir fraturas subsequentes, boa parte das fraturas de quadril é evitável. É nesse cenário que o ortopedista desempenha um papel preponderante”.

O alerta é do ortopedista Bernardo Stolnick, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – e coordenador do CREB Prevrefrat – Programa de Prevenção a Refatura da clínica. Segundo ele, a osteoporose é uma doença óssea caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea que predispõe a um aumento do risco de fratura. “A fratura por fragilidade óssea é a maior expressão clínica dessa doença. Fratura por fragilidade é definida pela Organização Mundial de Saúde como “uma fratura causada por um trauma que seria insuficiente para fraturar um osso normal, resultado de uma redução da resistência compressiva ou torsional”. Do ponto de vista clínico poderia ser definida como uma fratura que ocorre como o resultado de um trauma mínimo, como uma queda da própria altura ou menor ou por trauma não identificado. As fraturas por fragilidade típicas incluem vértebras, fêmur proximal (quadril), rádio distal e úmero proximal”, explica o Dr. Bernardo.

Pelas estatísticas, um paciente com fratura por baixo trauma do punho, quadril, úmero proximal ou tornozelo tem quase quatro vezes maior risco para fraturas futuras. Pacientes com uma fratura vertebral terão novas fraturas vertebrais no prazo de três anos, muitos já no primeiro ano. Um paciente com uma fratura vertebral tem quase cinco vezes mais risco de uma futura lesão semelhante e o dobro do risco para fratura do quadril e outras fraturas não vertebrais. E pacientes que sofreram fratura do punho têm quase duas vezes o risco relativo de uma futura fratura do quadril.

“Fraturas secundárias ocorrem rapidamente após a primeira fratura. O risco de fraturas subsequentes parece ser maior, logo após uma fratura, especialmente no primeiro ano. Pacientes que tiveram uma fratura do quadril formam o grupo de maior risco para fraturas futuras e devem ser priorizados para avaliação e início de tratamento para evitar outras fraturas secundárias. Ao contrário do que se possa imaginar, esses pacientes podem se beneficiar muito do tratamento. Iniciativas para evitar fraturas secundárias (subsequentes) devem ser oferecidas a todo homem e mulher acima dos 50 anos que tiveram fraturas por fragilidade, pois essas fraturas podem preceder uma fratura do quadril no ciclo que uma fratura conduz a outra (“cascata fraturária”). Uma fratura por fragilidade inicial é o suficiente para requerer uma avaliação que inclui medição da densidade mineral óssea com avaliação do risco de fratura e início de tratamento, se não houver alguma contraindicação formal”, afirma o médico do CREB.


Atuação do CREB Prevrefrat está em sintonia com prioridade da Organização Mundial da Saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu a atenção primária como uma de suas prioridades para 2019. A atenção primária à saúde (APS) é uma forma de intervenção precoce na história natural das doenças potencializando essa intervenção ou mesmo evit...

A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu a atenção primária como uma de suas prioridades para 2019. A atenção primária à saúde (APS) é uma forma de intervenção precoce na história natural das doenças potencializando essa intervenção ou mesmo evitando sua necessidade. Em outras palavras, a OMS quer investir fortemente na prevenção como melhor política de saúde global.

Há anos que o CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – investe na atenção primária à saúde, de uma forma pioneira e muito consistente. Um exemplo disso é o CREB Prevrefrat – Programa de Prevenção a Refraturas da clínica, que atua justamente na prevenção, como diz o próprio nome do programa.

  • O Prevrefrat consiste em diagnosticar adequadamente a causa da fratura por fragilidade, estabelecendo diretrizes e parâmetros de tratamento, acompanhamento e monitoração dos resultados, num ambiente multidisciplinar. De todas as fraturas, a mais devastadora é a do quadril, por apresentar taxa de mortalidade elevada nos primeiros 12 meses após a fratura. O custo social e econômico das fraturas é bastante elevado. Os Programas de Prevenção a Refraturas, como o nosso, mostraram ser a ferramenta mais eficaz – explica o Dr. Bernardo Stolnick, ortopedista do CREB e coordenador do CREB Prevrefrat.

O CREB Prevrefrat é chancelado pela ANS (Agência Nacional de Saúde) e tem como finalidade ajudar a evitar fraturas de pessoas com osteoporose que tiveram fratura ou que estejam com elevado risco. Sua atuação está em ampla sintonia com a política da OMS de investir na atenção primária à saúde (APS).

  • Estatísticas apontam que a nossa população idosa sofre pelo menos 4,35 milhões de quedas ao ano. Desse total, apontam os estudos, cerca de 2.175 milhões (50%) resultam em algum tipo de lesão, das quais 10% (217 mil) são lesões graves. Além de representar importante causa de mortalidade entre adultos, jovens e idosos, as quedas levam um maior risco de declínio da independência funcional e aumento da necessidade de hospitalização e de institucionalização, onerando os serviços de saúde. Trata-se de um preciso ter um olhar muito apurado e tomar uma série de medidas para evitar a refratura. É o que temos feito, com muito sucesso – garante o Dr. Bernardo.