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Artrose: viscossuplementação pode ser uma ótima opção de tratamento

Também conhecida como osteoartrose, a artrose é uma doença degenerativa progressiva das articulações, que atinge principalmente as cartilagens dos joelhos, das mãos, dos quadris e da coluna. Segundo o Dr. Bernardo Stolnicki, ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, mais de 70% das pessoas, acima de 70 anos, tem evidência radiográfica desta doença, mas nem todas desenvolvem os sintomas. “A artrose pode não apresentar sintomas no início, sendo diagnosticada através de exame radiográfico. O principal sintoma é a dor, que começa apenas com a movimentação da articulação afetada, melhorando com descanso, mas que pode progredir para dores até mesmo durante o repouso. Pode ocorrer também diminuição dos movimentos, ruído na articulação (crepitações), inchaço na articulação, deformidades e falta de firmeza ao realizar movimentos”, explica ele.

Segundo ele, não é apenas a idade que contribui para o aparecimento da artrose. A genética da pessoa, obesidade, diabetes e hipotireoidismo são algumas das causas da artrose. “Quando a cartilagem é afetada, não se regenera. Ma existem tratamentos para aliviar os sintomas e conter o avanço da doença”, garante o médico, criando o tratamento medicamentoso, fisioterapia e hidroterapia.

– Temos aqui no CREB um tratamento muito moderno e que traz resultados muito bons. Trata-se da viscossuplementação, que são injeções intra-articulares de ácido hialurônico, o mesmo componente que já existe no líquido sinovial de uma articulação saudável. Essas aplicações são feitas por médico especialista, em consultório, de três a cinco vezes, podendo se repetir após um período de seis meses a um ano. Cada vez mais, a viscossuplementação vem sendo aplicada em casos de artrose onde há muita dor e limitação do movimento. Inclusive, alguns planos já estão cobrindo a viscossuplementação – afirma o Dr. Bernardo, lembrando que o tratamento da artrose é individualizado.


Mochila escolar, cada vez mais pesada, é inimiga da coluna

As férias escolares de julho não significam apenas um descanso para a cabeça dos jovens estudantes. A coluna certamente agradece por ficar um tempo sem carregar pesadas mochilas, com farto material. A verdade é que as crianças precisam levar livros cada vez mais pesados, o que certamente prejudica a coluna vertebral. Desde pequenos, esses estudantes estão carregando um peso acima do saudável, todos os dias, em horário escolar.

“O correto é que a mochila pese no máximo, estourando, 10% do peso da pessoa, seja um adulto ou uma criança. É preciso estar muito atento a isso, porque as mochilas estão cada vez mais pesadas e os estudantes muitas vezes mantém o mau hábito de carregar todo o peso sob um ombro apenas”, alerta o Dr. Haim Maleh, reumatologista e fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo. E isso se repete pelo mundo afora: uma pesquisa realizada recentemente em escolas das Espanha, com 1.403 crianças, verificou que 61,4% delas levava, em sua mochila, um peso maior que 10% de seu peso corporal. Segundo a pesquisa, os estudantes que carregam mais do que 10% de seu peso nas costas têm um risco 50% maior de ter dores e problemas na coluna. Outra pesquisa foi realizada nos Estados Unidos, com 871 estudantes, e metade das crianças disse que sentia a mochila muito pesada e dores nas costas.

– Algumas mochilas vendidas nas lojas já são naturalmente pesadas. E as crianças levam cada vez mais peso dentro delas. Além de livros e cadernos, muitos levam notebooks, tablets, mini jogos de videogame, lanche, guarda chuva, roupa sobressalente, entre outros objetos. Há casos mais do que comuns em que crianças com menos de 40 quilos carregam mochilas com cinco quilos. Os pais precisam verificar essas mochilas, evitando objetos que não serão utilizados na escola. Outra dica é sempre utilizar as duas alças, cada uma em um ombro. Jamais a mochila deve ser carregada em apenas um ombro. Ao menor sinal regular de dor, um especialista deve ser consultado, pois um pequeno problema pode se transformar em um problema muito maior, se não tratado rapidamente – finaliza ele.


Tendinite provoca dor, vermelhidão e inchaço

Intensa dor, vermelhidão, inchação ou edema e até perda funcional parcial do tendão ou tendões envolvidos. Essas são as consequências de uma tendinite, inflamação no tendão, uma das maiores queixas dos pacientes que se dirigem aos consultórios dos ortopedistas. O fundamental é procurar um especialista, que irá avaliar o grau da lesão e propor o melhor tratamento, medicamentoso e que inclui protocolos que envolvem fisioterapia, eletroterapia, acupuntura e hidroterapia.

“Nossos músculos têm a função de promover o movimento. Em suas extremidades, existe uma transição entre o tecido muscular e o tecido fibroso, que se adere à parte óssea. Tendão é o nome desse tecido altamente resistente e fibroso. Mas nós exercitamos os nossos tendões o dia inteiro, seja caminhando ou praticando atividade física. Um movimento abrupto ou excessivo pode provocar uma inflamação. Quando isso acontece, o ideal é interromper qualquer exercício e mesmo uma caminhada. As vezes, a dor inicial não é tão intensa e a pessoa resolve continuar sua caminhada. E um especialista deve ser consultado”, explica o Dr. Antônio D’Almeida, fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo ele, é preciso evitar que uma simples lesão se transforme em um caso mais complicado. O médico poderá receitar aplicação de gelo, medicamento e fisioterapia. Mas a pergunta é: como evitar a tendinite? A melhor forma é manter a prática regular de exercício físico, sem excessos. “Alongar primeiro é fundamental”, alerta o médico. Perder alguns quilos, para aqueles que estão com sobrepeso, também é muito importante.

– Em casos em que não há melhora com a terapia convencional , contamos, aqui no CREB, com a TOC – Terapia de Ondas de Choque, que segundo estatísticas internacionais resolve 80% dos casos que o tratamento tradicional não dá conta. A Terapia de Ondas de Choque na realidade não é com choques e sim com ondas acústicas.É uma terapia não invasiva e geralmente indolor – acrescenta o Dr. Antônio.