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Dores nos pés? Uma avaliação de um especialista é fundamental

Você já sentiu alguma dor nos pés? Se a resposta é sim, saiba que você não está só. Muito pelo contrário: uma ampla pesquisa, intitulada Os pés dos Brasileiros, com 26.339 pessoas entrevistadas, revelou que 31% desse total têm problemas nos pés, causados principalmente por desconforto com o uso de sapatos. Mas o dado mais revelador é que durante atividades físicas, 77,2% dos homens e 87,6% das mulheres relataram sentir algum tipo de dor nos pés.

“Quando sadios, os pés garantem a sustentação e o deslocamento de nosso corpo, suportando cargas enormes durante a marcha, a corrida e o salto sem qualquer dor ou desconforto. A utilização normal de nossos pés prevê a repetição de milhares de passos a cada dia, além da habilidade de realizar tarefas sofisticadas e graciosas como as desenvolvidas no campo das artes e dos esportes. Mesmo sob essas condições de carga e trabalho, os pés são capazes de se recuperar rapidamente de pequenas lesões e abusos, retornando integralmente às suas funções originais”, explica a Dra. Flávia Junqueira, ortopedista especialista em pés do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

A médica do CREB alerta, entretanto, que não é apenas durante a prática de esportes que as pessoas sentem dor ou desconforto nos pés. Segundo ela, na maior parte das vezes a pessoa não dá muita atenção à dor, acreditando se tratar de algo passageiro e corriqueiro. Mas procurar um especialista para uma avaliação é fundamental.

– Existe um exame muito moderno, que temos aqui no CREB, chamado Baropodometria Computadorizada Dinâmica. Por meio dele, podemos avaliar a caminhada do paciente e diagnosticar uma série de problemas que acomete os pés, tais como joanete/hálux valgo, pé chato (plano), fasciite plantar e esporão calcâneo. Uma pessoa com peso acima do normal, que não pratica exercícios físicos regulares, ou mesmo atletas devem procurar um especialista para uma avaliação. Porque uma simples dor pode se transformar em um quadro crônico. O caso piora para as mulheres, que por questões estéticas usam e abusam de sapatos de salto alto e bico fino, que são agravantes para queixas dolorosas nos pés – finaliza ela.


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Vitamina D é fundamental para quem tem osteoporose

A ingestão de cálcio é fundamental no tratamento da osteoporose. Seja através de uma alimentação balanceada e rica neste elemento ou mesmo por meio de comprimidos, o paciente deve consumir 1 mil miligramas de cálcio diariamente, afirma o especialista em osteoporose, o Dr. Bernardo Stolnicki, ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

“Muitos médicos receitavam dois comprimidos diários de cálcio, totalizando 1 mil miligramas, o que garantiria a ingestão da quantidade correta do elemento. Assim, mesmo que o paciente não buscasse uma alimentação rica em cálcio, estaria seguindo as necessidades do tratamento. Mas chegou-se a discutir que pacientes que ingeriam dois comprimidos diários de 500 miligramas cada de cálcio tinham o risco de doença cardíaca aumentado. Após muitos estudos, chegou-se a conclusão de que isso não era verdade, mas o lado positivo desta polêmica é que os médicos passaram a dividir a ingestão de cálcio, prescrevendo metade em comprimido e a outra metade na alimentação, o que é muito saudável”, explica o médico, citando o leite e seus derivados, o salmão e verduras como fontes de cálcio.

Segundo ele, pacientes que têm nível normal de vitamina D no organismo, porém, só precisam de 500 miligramas de cálcio diariamente. “A vitamina D é muito importante na mineralização óssea. É ela quem leva o cálcio para o osso, é a condutora. E hoje sabemos que pacientes idosos que tomam vitamina D melhoram o tônus muscular e o equilíbrio”, diz.