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Tendinites: ótimos resultados no tratamento com Terapia por Ondas de Choque

Provocada por uso excessivo, esforço acentuado ou trauma na região, a tendinite é uma inflamação que provoca dor e até redução dos movimentos. Muito comum em atletas profissionais, a tendinite também acomete praticantes de exercício físico regular, com grande incidência, por exemplo, entre aqueles que fazem musculação e exageram na carga de peso.

Uma das regiões mais afetadas é o ombro e no tendão de Aquiles. “No caso da tendinite de ombro, a dor pode irradiar para a base do ombro e ao longo do braço, mais frequentemente até o cotovelo. No caso do tendão de Aquiles, a dor irradia para a batata da perna, a panturrilha, ou para a sola do pé. É comum entre aqueles que apresentam tendinite no tendão de Aquiles pessoas que ficam longos períodos seguidos em pé”, explica o fisiatra e reumatologista Antônio Rodrigues d’Almeida, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo o médico do CREB, a Terapia por Ondas de Choque é indicada para estes casos quando outros tratamentos foram propostos, por mais de seis meses, sem sucesso. A TOC é o mais moderno tratamento das dores do sistema músculo esquelético, que vem sendo utilizado com sucesso em substituição a vários tipos de cirurgia e alcança a impressionante marca de 70 a 85% de bons resultados em pacientes que não obtiveram melhoria com outros tratamentos.

– O tratamento da TOC é feito em consultório médico, por médico capacitado. No caso de tendinite no ombro, em geral temos ótimos resultados com três ou quatro sessões. Para tendinite no tendão de Aquiles, normalmente fazemos de três a cinco sessões  – finaliza ele.


Cotovelo de tenista e de golfista: epicondilite pode ser tratada com TOC

Conhecida popularmente como cotovelo de tenista, a epicondilite lateral é uma inflamação de caráter crônico que atinge o lado externo do cotovelo, dificultando o movimento e gerando dor. “Essa patologia é causada pelo uso excessivo da musculatura local e pode provocar muita dor em movimentos comuns como apertar a mão de um amigo, abrir uma lata ou mesmo pegar um peso leve. Tem esse nome popular – cotovelo de tenista – porque é muito comum entre praticantes deste esporte. Mas obviamente que pode acontecer com qualquer pessoa”, explica o fisiatra e reumatologista Antônio Rodrigues d’Almeida, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Já o cotovelo de golfista é o nome popular da epicondilite medial. Ocorre, segundo o médico, quando a pessoa realiza esforço intenso repetido e inadequado com a musculatura da parte interna do antebraço. “Também provoca dor intensa e dificuldade de movimento na parte interna do cotovelo. Jogadores de golfe apresentam esse quadro, que também pode acontecer com qualquer pessoa”, acrescenta ele.

Para ambos os casos, a Terapia de Ondas de Choque – TOC – pode trazer  excelentes resultados. “Geralmente, de três a quatro sessões são suficientes para alcançarmos excelentes resultados tanto na epicondilite lateral como medial. A TOC é recomendada quando outros tratamentos mais tradicionais não surtem o efeito esperado. Segundo ele, a TOC é o mais moderno tratamento das dores do sistema músculo esquelético, que vem sendo utilizado com sucesso em substituição a vários tipos de cirurgia e alcança a impressionante marca de 70 a 85% de bons resultados em pacientes que não obtiveram melhoria com outros tratamentos. O tratamento da TOC é feito em consultório médico, por médico capacitado, e o CREB é pioneiro nesta técnica no Rio de Janeiro.


Fisiatra do CREB dá entrevista ao Sem Censura

O fisiatra e reumatologista Antônio Rodrigues d’Almeida, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, foi convidado e participou do programa Sem Censura, com Leda Nagle, que é exibido na TV Brasil. Na ocasião, ele falou sobre pé chato e joanete. Segundo o médico do CREB, o popularmente chamado pé chato, ou pé plano, deve ser observado desde a infância para que não haja consequências para a vida toda. “O pé tem três apoios: 50% se apóia no calcanhar, 30% na base do dedão e os 20% restantes na lateral do pé. Se essa proporcionalidade não existir, algum tipo de alteração vai acontecer. É o caso do pé plano”, explica ele. A jornalista Neda Nagle perguntou se atualmente ainda se usa as antigas botinhas ortopédicas para corrigir o pé chato. Dr. Antônio d’Almeida foi incisivo:

– Essas botinhas são um crime. Até os três anos, ainda temos a ossificação do pé, então ele é normalmente plano. O que os pais e mães podem fazer é algo muito simples: deixar as crianças andarem descalças. O movimento do andar desenvolve a musculatura do pé e estimula o crescimento do osso. A própria natureza age – explicou ele.

Leda Nagle perguntou qual consequência que o pé chato pode trazer para o adulto. “A pessoa que tem o pé plano traz o peso para dentro e, por isso, os joelhos convergem. A bacia vai para traz e aumenta a curvatura lombar. Ou seja, desestabiliza tudo, respondeu ele, lembrando que hoje temos modernos exames que avaliam a pisada da pessoa. Sobre joanete, o médico criticou o uso excessivo de sapatos de salto alto e explicou que esses calçados apertam os dedos e podem causar inflamações nos tendões dos pés, como a fasciíte plantar. “Hoje temos tratamentos muito modernos para resolver esse problema, que é a TOC – Terapia por Ondas de Choque. Consultar um especialista é fundamental”, finalizou ele.