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Consultar um reumatologista é fundamental para a prevenção de lúpus

A cantora Lady Gaga anunciou, em entrevista ao programa “Larry King Live”, de Larry King, em cadeia nacional nos Estados Unidos, que fez teste para lúpus, com resultado positivo. Ela explicou que o lúpus está no histórico familiar de sua família, que não tem os sintomas característicos da doença, mas que está se cuidando. E disse, encerrando o assunto: “estou bem”.

Talvez sem querer, Lady Gaga acabou por prestar um serviço à qualidade de vida: ao divulgar que fez o exame para lúpus e deu positivo, ela demonstra que é preciso consultar um reumatologista para se prevenir. “Doença crônica, sistêmica e de causa desconhecida, o lúpus acomete principalmente mulheres, na maior parte das vezes na faixa entre os 15 e 35 anos. Os sintomas da doença variam de paciente para paciente, mas os mais frequentes são dores articulares, manifestações de pele, principalmente nas áreas expostas ao sol, inflamação da pleura e do pericárdio, anemia, alterações dos glóbulos brancos e plaquetas e doença renal”, explica Haim Maleh, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo o Dr. Haim Maleh, o diagnóstico é feito preenchendo certos critérios clínicos e de exames laboratoriais específicos pedidos pelo médico especialista na doença, o reumatologista. “O lúpus não é contagioso. Mas tem tratamento. O tratamento depende muito dos sintomas apresentados pelo paciente. Um dos medicamentos que pode ser usado é a Cloroquina, que é também usado nas manifestações de pele”, explica o reumatologista, lembrando que os portadores de lúpus devem buscar uma vida saudável, uma dieta equilibrada e evitar o sedentarismo.

– Um detalhe importante é que a pessoa com lúpus não pode expor-se ao sol. O uso de bloqueadores solares é recomendado a todos pacientes. Vale destacar que uma mulher com a doença pode engravidar, sim, desde que o lúpus esteja controlada há ao menos dois anos e ela não tenha doença renal. Já o uso de anticoncepcionais deve ser avaliado pelo médico que acompanha a paciente – orienta o médico do CREB.


Dor na coluna: consultar um especialista é fundamental

Uma pesquisa realizada pelo IBGE aponta que problemas na coluna é a segunda doença mais comum entre brasileiros que têm doenças crônicas, alcançando 13,5% deste grupo. O número é muito expressivo, já que quase 60 milhões de brasileiros – um terço de toda a população – sofre algum tipo de doença crônica. “Dor nas costas pode ser uma destas doenças crônicas quando persiste por mais de três meses e apresenta determinados sinais, como, por exemplo, a irradiação da dor para as pernas, que pode estar relacionada a doenças como lombalgia”, explica o Dr. Haim Maleh, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O médico explica que dores crônicas na coluna podem se transformar em um problema mais sério, principalmente se o paciente não procurar a ajuda de um especialista. “Dor nas costas é algo muito comum e muita gente prefere acreditar que é algo passageiro, fruto de algum esforço físico mais intenso ou um mal jeito qualquer. Se a dor persistir, é preciso procurar um especialista”, afirma ele. O Dr. Haim Maleh garante que em 90% dos casos de dores na coluna é possível alcançar sucesso do tratamento rapidamente, após correto diagnóstico, com medicação, fisioterapia e protocolos que incluem RPG, hidroterapia e acupuntura, entre outros procedimentos utilizados no CREB.

Alguns pequenos cuidados no dia a dia, porém, podem ajudar – e muito – a evitar as dores nas costas.  “A prática de exercício físico regular é fundamental. Principalmente exercícios físicos que alongam e fortalecem a musculatura do abdome, costas, pelve e coxas, o que ajuda na postura. É importante que a pessoa receba orientação individual, para trabalhar o grupamento muscular correto. Se a pessoa precisa ficar muito tempo sentada, deve levantar a cada 50 minutos e realizar pequenos alongamentos. Ao se sentar, opte por cadeiras com encosto reto. E ao se abaixar para pegar peso, flexione as pernas”, ensina ele.

– Para aqueles que já sentem dores, prefira a prática de esportes de baixo impacto, como a natação. Consultar um fisiatra ou reumatologista é fundamental, pois o médico poderá fazer um diagnóstico preciso, prescrever o tratamento e dar todas as orientações necessárias – finaliza.


Queijo, rica fonte em cálcio, deve ser consumido diariamente

A osteoporose é uma das mais relevantes doenças associadas à terceira idade e, por isso, é considerada como um grave problema de saúde pública. A doença, que acomete principalmente mulheres a partir dos 50 anos, é caracterizada pela fragilidade nos ossos. “Desde cedo é preciso buscar a prevenção a esta doença. A prática de exercícios físicos, pegar sol regularmente e optar por uma alimentação rica em cálcio ajudam a prevenir a doença”, ensina Eduardo Sadigurschi, fisiatra e reumatologista do CREB –  Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo o médico, de todos os alimentos ricos em cálcio, os queijos (e iogurtes e leite) são os que fornecem maior quantidade deste mineral que ajuda a proteger o osso. “O queijo deve ser consumido ao menos três vezes ao dia. Desta forma, o queijo fornece nutrientes que contribuem para o atendimento diário de ao menos 35% das nossas necessidades de cálcio. Isso é fundamental na formação das estruturas ósseas e cartilaginosas. Além disso, o queijo ainda oferece 30% das nossas necessidades de vitamina A, importante antioxidante que atua sobre os radicais livres”, explica ele, ressaltando que esse alimento também é uma excelente fonte de proteínas de alto valor biológico, de zinco, selênio e fósforo.

O médico do CREB diz que o consumo de queijo também é fundamental na infância, pois tem importante papel na formação e desenvolvimento de ossos, dentes e cartilagens. Para crianças de quatro a dez anos, o consumo de 100 gramas de queijo por dia representa mais de 50% das necessidades de cálcio e mais de 30% das necessidades de vitamina A. “Na adolescência, o consumo de queijo também é importante, principalmente porque nessa fase vive-se o estirão de crescimento, ou seja, o adolescente cresce vários centímetros em pouco tempo. Nesta fase, 180 gramas de queijo por dia contribuem com 35% das necessidades diárias de cálcio e 30% das necessidades de vitamina A”, aponta o Dr. Eduardo Sadigurschi.