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Rica em cálcio, a couve ajuda a prevenir a osteoporose

Tão comum na mesa do brasileiro, de norte a sul do país, e acompanhamento obrigatório na feijoada, a couve é uma verdura com propriedades especiais, que ajuda a prevenir a osteoporose. “A couve é uma verdura muito rica em cálcio, tão fundamental para quem sofre de osteoporose. Se não bastasse, também é rica em ferro, o que é ótimo contra a anemia, tem vitamina C, que combate resfriados e melhora a imunidade, e ainda é rica em B12, importante na prevenção da doença de Alzheimer”, explica o reumatologista e fisiatra Eduardo Sadigurschi, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O ideal, diz o médico, é que a verdura seja ingerida crua, para que todos os seus nutrientes sejam mantidos. Neste caso, uma boa dica é fazer um suco com três folhas da verdura. “Muita gente bate a couve com laranja. Outra receita gostosa é bater couve, suco de laranja, maçã e cenoura. Fica gostoso e faz muito bem. Mas quem prefere comer a couve refogada o ideal é colocá-la ao fogo por apenas 30 segundos. É o suficiente”, ensina o Dr. Eduardo Sadigurschi, lembrando que a couve também faz bem para a memória.

– A Couve é um alimento muito importante para a terceira idade. Ajuda na busca por uma qualidade de vida melhor – finaliza o médico.


Os cuidados para não sentir dores na coluna ao trabalhar com o computador

Profissionais e estudantes que utilizam computadores por longos períodos consecutivos podem sofrer de dores na coluna caso não tomem alguns cuidados básicos. Não é apenas o uso de móveis adequados que alivia as possíveis dores. É preciso se preocupar com a postura, seguir algumas dicas de especialistas e interromper o trabalho a cada duas horas, para se levantar, se espreguiçar e realizar alguns rápidos exercícios de alongamento. “Tomando alguns cuidados, é possível evitar dores na coluna, que podem se transformar em problemas mais sérios e recorrentes”, garante Haim Maleh, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

A primeira dica do ortopedista é em relação ao posicionamento do monitor, que deve estar a uma distância de 70 centímetros do usuário, ao nível de seus olhos. Para deixar o monitor nessa altura o truque é colocar algum livro sob o equipamento. Ainda que a distância do monitor para o usuário seja de 70 centímetros, o Dr. Haim Maleh recomenda que a cada 10 minutos a pessoa olhe para o mais longe possível durante 5 segundos, para minimizar a fadiga ocular. Em relação a digitação, recomenda-se que as mãos fiquem retas e que este trabalho seja feito de forma suave. “Há quem digite muito, por horas seguidas. É preciso parar e descansar as mãos, rotacioná-las, puxar os dedos, enfim, interromper e descansar os dedos”, explica. Ele acrescenta que a digitação deve ser feita com os braços formando um ângulo de 90 graus, o que garante uma boa circulação sanguínea nos membros superiores.

– As vezes é preciso digitar um texto que fica sobre a mesa, obrigando o usuário a levantar e baixar a cabeça inúmeras vezes. Existem suportes de folhas que são acopladas ao monitor, que deixa o papel na altura ideal, evitando esse movimento intenso da cabeça. É uma boa solução, que alivia as dores – ensina o reumatologista.

A forma de sentar também é fundamental para evitar dores. Segundo o médico, ficar de pés cruzados ou apoiados na ponta dos dedos favorecem dores na parte inferior da coluna. “O correto é apoiar a planta dos pés no chão, deixando-os retos. Se a cadeira for muito alta, coloque livros para apoiar os pés. É muito importante que os joelhos estejam flexionados, formando um ângulo de 90 graus”, diz. Outra dica é colocar um travesseiro na parte inferior da coluna para ajustar a curva lombar.

– É preciso levantar-se de vez em quando, para uma leve caminhada, como, por exemplo, ir beber água. A cada duas horas, é preciso parar de trabalhar por 15 minutos. Levante-se, ande, faça alguns exercícios de alongamento. E ao menor sinal de dores nas mãos, sensibilidade ao toque, adormecimento dos dedos, procure um especialista. Esses são os principais sintomas de lesões por esforço repetitivo, que deve ser tratado imediatamente – finaliza o médico.


Diagnóstico da fibromialgia depende da interação médico – paciente

O diagnóstico correto da fibromialgia não depende de exames de sangue ou de raio-x, e sim a partir da interação entre o médico reumatologista ou fisiatra e o paciente. É exclusivamente na consulta médica que a doença será diagnosticada e, a partir daí, tratada. “Não se conhece, ainda, totalmente as causas da fibromialgia. É na consulta que se pode diagnosticar a síndrome, através do histórico do paciente e de exames feitos dentro do consultório. A verdade é que o médico precisa ter experiência no assunto, pois um dos indicativos que temos são as dores amplificadas que o paciente sente. Mas a fibromialgia não é a única causa de dores músculo-esqueléticas”, explica Sérgio Rosenfeld, reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Uma recente pesquisa demonstra que a fibromialgia é diagnosticada em pelo menos 5% dos pacientes que vão ao consultório médico devido a dores constantes e em 10% a 15% dos pacientes que procuram um reumatologista com a mesma queixa. “Para diagnosticar a fibromialgia, não basta perceber a quantidade de pontos onde há dores. É preciso identificar outros sintomas, como fadiga exagerada, distúrbios do sono, dores de cabeça, alterações intestinais e até depressão”, pontua o reumatologista. “Pessoas que têm algum tipo de informação sobre a doença e sentem dores pelo corpo podem achar que têm fibromialgia. Cabe ao paciente explicar ao médico com detalhes como sente as dores, onde e em que ocasiões. Com o histórico do paciente, informações detalhadas e um bom exame físico, a doença poderá ser diagnosticada. A experiência do médico certamente é um diferencial neste diagnóstico”, completa ele.

Estatísticas apontam que em torno de 4% da população mundial sofre de fibromialgia. No Brasil, acredita-se que 4,8 milhões de pessoas são fibromiálgicos, mas apenas 2,5% recebem o tratamento adequado. “Um dos problemas que encontramos para tratar da doença é o preconceito, pois o paciente sente muitas dores, às vezes mesmo com um simples contato físico, mas nenhum exame comprova essas dores. Então, muitas vezes os próprios familiares não acreditam na doença. A boa notícia é que é possível viver bem, feliz e sem dor. Temos tratamentos avançados, associados a protocolos que incluem a hidroterapia e a acupuntura, e a prática regular de exercícios físicos orientados, que trazem excelentes resultados. Mas para que isso aconteça, é preciso procurar um especialista com experiência”, finaliza o Dr. Sérgio Rosenfeld.