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Cigarro provoca lesões ortopédicas

Que o uso contínuo do cigarro traz lesões pulmonares e cardiovasculares, isso todo mundo sabe. Mas o que pouco se divulga é que o fumo também pode trazer, como consequência,  lesões ortopédicas. Pouca gente sabe, por exemplo, que o cigarro pode estar relacionado ao desenvolvimento da osteoporose. Também atrapalha a consolidação óssea, leva ao retardo e a pseudartrose na fratura, obstrui a microcirculação dos tensões e inúmeros trabalhos científicos atestam que quem fuma tem maior chance de desenvolver rupturas do manguito roteador e pior prognóstico após a ruptura destes tendões.

“O cigarro deve ser terminantemente proibido para aqueles que estão em processo de cicatrização de uma fratura, porque o fumo atua de forma negativa diretamente na consolidação óssea. Obviamente que não se pode interferir no quanto aquele paciente já fumou, mas durante a cicatrização o fumante deve evitar a todo custo o cigarro. Esse paciente levará mais tempo para colar uma fratura e se estiver fumando muito pode até acontecer da fratura simplesmente não colar. Neste caso, ele desenvolve o que chamamos de pseudartrose, que é uma falsa articulação”, explica o Dr. Bernardo Stolnicki, ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, acrescentando que o cigarro é responsável por úlceras plantares.

Segundo ele, o fumo provoca alterações da microcirculação sanguínea, o que pode proporcionar uma maior facilidade para que os tendões inflamem, dificultando a cicatrização dos tecidos tendinosos. “E isso também pode acontecer com o fumante passivo”, alerta o Dr. Bernardo Stolnicki, acrescentando que um tecido com menor aporte de sangue devido a problemas na microcirculação tem maior dificuldade de lidar com as reações pós-operatórias. O ortopedista alerta também que o fumo atrapalha o metabolismo do cálcio e, por isso, pacientes fumantes têm uma maior incidência de osteoporose.


CREB dá apoio à feira da cultura e turismo em Botafogo

O CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – dá apoio cultural à Feira de Cultura & Turismo de Botafogo, que acontece no dia 16 de maio, domingo, das 12h às 19h.São vários eventos de música, moda, gastronomia e história no bairro onde o CREB está localizado há 30 anos. O evento tem programação para todos os gostos. Ao meio dia, no Largo dos Leões, acontecerá uma corrida de garçons. Na rua Visconde de Caravelas, entre as ruas Real Grandeza e Conde de Irajá, haverá atividades como contação de histórias, será montado um brechó de brinquedos e acessórios infantis e uma exposição de artesanato e antiguidades. Às 13h  e as 14h estão marcadas sessões de música clássica. Na rua Henrique de Novaes, entre as ruas São João Batista e Real Grandeza, acontecerá a feira carioca de vinil, mercado de novos estilistas, desfile de moda (15h), show de novas bandas (15h) e pagode (17h), no Boteco Salvação. Haverá, ainda, passeios guiados com história e arquitetura pelo bairro. O CREB oferece o apoio cultural ao evento por acreditar que, desta forma, está contribuindo para fazer de Botafogo um bairro cada vez melhor.


Atividade física é fundamental na terceira idade

O Brasil está envelhecendo. Segundo o IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – o país conta, hoje, com uma população de aproximadamente 21 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Esse número irá pular para 30 milhões, segundo o órgão, até 2025, o que representará nada menos do que 13% da população brasileira. Tais estatísticas ganham ainda mais importância quando se somam a estatítica da Organização Mundial da Saúde – OMS – garantindo que cerca de 5 a 10% da população com idade acima de 60 anos sofre algum tipo de acidente doméstico grave.

Segundo Eduardo Sadigurschi, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – o crescimento da população de terceira idade no país trouxe consigo a discussão sobre qualidade de vida nesta fase. “Percebemos no país um aumento da conscientização, por exemplo, da necessidade de uma alimentação adequada e da prática de exercício físico regular na terceira idade. Isso é essencial, porque nessa fase da vida os músculos ficam mais frágeis, assim como os ossos, e as quedas são comuns e podem ser fatais. Uma pessoa sedentária de 60 anos tem uma considerável redução da força nos membros inferiores, com diminuição da velocidade do andar e perda de equilíbrio, o que aumenta a incidência de quedas e fraturas. A prática de exercício físico deve ser regular, porém supervisionada por um médico especialista. Com certeza, o exercício regular pode reverter essa perda de força e irá ajudar a proteger o idoso de acidentes no dia a dia”, explica o Dr. Eduardo Sadigurschi.

Segundo o médico do CREB, a falta de condicionamento físico compromete atividades simples e prazerosas do dia a dia, como se vestir, ir na rua para comprar um jornal ou mesmo brincar com os netos. “Os exercícios de flexibilidade e o treinamento de força são fundamentais para melhorar a sustentação muscular, o amortecimento de impactos e para reduzir acidentes e lesões degenerativas do aparelho locomotor de uma pessoa da terceira idade. Além disso, reforça o equilíbrio e tem efeito direto na autoconfiança. A melhora da força e da massa muscular é também importante na prevenção e tratamento de distúrbios como a osteoporose, obesidade e o diabetes”, ensina ele.