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Hérnia de disco: tratamento clínico e fisioterápico tem excelente resposta

hérnia de disco

Estudos apontam que apenas de 1% a 5% das pessoas com suspeita de hérnia de disco são diagnosticadas: a maioria não tem hérnia discal, mas sim outros problemas, como bico de papagaio (falência estrutural ou funcional dos discos invertebrados). “Muitas vezes, o paciente pensa que está acometido por uma determinada doença, mas o problema é outro. Isso é muito comum. Um exame preciso, feito por especialista, é fundamental para a indicação do tratamento adequado”, defende o ortopedista Márcio Taubman, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Os números sobre a hérnia de disco são eloquentes. Nada menos do que 95% das pessoas que sofrem com a hérnia de disco não precisam realizar cirurgia na coluna vertebral, podendo tratar com método não invasivo. Um total de 13% das consultas médicas estão relacionadas a dores na coluna. 15% da população mundial sofre com a hérnia de disco, sendo que 70% da população brasileira com mais de 40 anos sofre de algum tipo de problema na coluna. A hérnia de disco é a 3ª causa de aposentadoria precoce (dores nas costas são o 2° principal motivo). Mais de seis milhões de brasileiros sofrem com a doença.

“A hérnia de disco ocorre com mais frequência na região lombar, provocando dores nas costas e alterações de sensibilidade na coxa, perna e pé. A localização mais comum da hérnia de disco lombar é no disco que fica entre a quarta e quinta vértebra lombar (L4/L5) e no disco que fica entre a quinta vértebra e o sacro (L5/S1). Em geral, os tratamentos clínicos e fisioterápicos têm excelentes respostas. Ao menor sinal de dores nas costas ou na coluna, um especialista deve ser procurado”, finaliza o Dr. Márcio.


Dores nas costas e dores na coluna são a mesma coisa?

Dor nas Costas

A maioria das pessoas certamente responderiam sim para a pergunta “dores nas costas e dores na coluna são a mesa coisa?”. A resposta, no entanto é não. E a explicação interessa a todos, já que 85% da população mundial sente, sentiu o sentirá dores na coluna em algum momento da vida, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

  • Dores na região lombar são cada vez mais frequentes e afetam e afetam pessoas de todas as idades. É um erro imaginar que se trata de um problema exclusivo da terceira idade. Já as dores nas costas estão, em geral, associadas a fatores musculares ou problemas em algum órgão do corpo. No caso de fatores musculares, podem ser tensões ou lesões musculares as responsáveis pela dor após, por exemplo, movimentos repetitivos que exigiram esforço físico grande – explica o ortopedista Márcio Taubman, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo ele, outras doenças podem comprometer as costas, como a osteoporose, por exemplo. As doenças renais, por exemplo, não causam dores lombares, mas em alguns casos de infecção urinária o paciente pode sentir dores na região, com irradiação para a virilha.

  • A dor na coluna, por sua vez, está relacionada a problemas ósseos, como alterações degenerativas nos discos intervertebrais ou articulações, escorregamento de vértebras, desvios dos eixos normais da coluna, acometimento da coluna por patologias como hérnia de disco, artrose, estenose do canal vertebral e osteofitose – explica o Dr. Márcio.

Independente do tipo de dor, se na coluna ou nas costas, a orientação do médico do CREB é uma só: procurar imediatamente um especialista. O Dr. Márcio pontua que quanto mais cedo um tratamento é iniciado, mais rápido ele alcança o sucesso.


Como trabalhar e dirigir sem sentir dor na coluna? Ortopedista do CREB ensina

Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 85% da população mundial já sentiu, sente ou sentirá dor na coluna em algum momento da vida. Nossos vícios de postura são grandes inimigos da saúde da coluna, e para fugir dessa estatística...

Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 85% da população mundial já sentiu, sente ou sentirá dor na coluna em algum momento da vida. Nossos vícios de postura são grandes inimigos da saúde da coluna, e para fugir dessa estatística é preciso ter muita atenção no dia a dia. Principalmente para aqueles que trabalham o dia inteiro sentados, em um escritório ou dirigindo.

  • Dicas de ergonomia são fundamentais e essenciais para quem trabalha o dia inteiro sentado e quer evitar problemas na coluna. Observar a altura e tamanho da mesa e da cadeira no escritório, buscar apoio para os braços, atentar para a sua distância para o monitor do computador, tudo pode fazer a diferença – afirma o ortopedista Márcio Taubman, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Uma das principais dicas que o médico do CREEB dá é a postura ao usar o computador:

  • O monitor deve ficar um pouco abaixo da linha dos olhos. Os calcanhares devem estar mantidos no chão ou uma pequena rampa de apoio. Os joelhos devem fazer um ângulo de 90 graus ou ficar um pouco acima do quadril. Os punhos devem estar apoiados sobre uma peça confortável, e os cotovelos apoiados. O encosto da cadeira deve estar em contato com a região lombar, e o quadril bem próximo do encosto da cadeira – ensina o Dr. Márcio.

Dirigir corretamente também é primordial para a saúde da coluna:

  • O motorista pode usar uma pequena almofada na lombar para oferecer conforto e evitar dores na coluna. Os joelhos devem estar alinhados com os quadris ou um pouco acima. Apoie bem o seu corpo no banco e no encosto, fazendo um ângulo de 90 graus. Ao acionar os pedais do caro, os joelhos devem permanecer levemente flexionados. Já os cotovelos devem ser mantidos com leve flexão, para garantir liberdade de movimento ao motorista – finaliza ele.