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12 de outubro, dia contra a artrite reumatoide

Mais de dois milhões de brasileiros são acometidos pela Artrite Reumatoide, doença inflamatória crônica, que afeta a membrana sinovial das pequenas articulações, podendo provocar inchaço e dores, principalmente nas mãos e nos pés. Segundo as estatíst...

Mais de dois milhões de brasileiros são acometidos pela Artrite Reumatoide, doença inflamatória crônica, que afeta a membrana sinovial das pequenas articulações, podendo provocar inchaço e dores, principalmente nas mãos e nos pés. Segundo as estatísticas, uma em cada cem pessoas, sendo duas vezes mais mulheres na faixa entre 40 e 60 anos do que os homens. São número tão significativos que foi criado há muitos anos o Dia Contra a Artrite Reumatoide, 12 de outubro, para conscientizar a população sobre a doença.

Rigidez e dores nas articulações


Um dos sintomas da doença é a sensação de rigidez e dores nas articulações das mãos, punhos e pés pela manhã, segundo explica o fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Dr. Haim Maleh. A boa notícia é que a Artrite Reumatoide pode ser tratada. É possível diminuir os sintomas, preservar a capacidade funcional do paciente e devolvê-lo sua qualidade de vida perdida. A doença também pode atacar os olhos e o pulmão. Mas cada caso é um caso, por isso o tratamento deve ser sempre individualizado, como fazemos aqui no CREB. Em muitos casos, o paciente apresenta incapacidade funcional, comprometendo o seu dia a dia. Ao menor sinal de dores nas articulações, um médico reumatologista  deve ser consultado imediatamente, pois quando mais cedo o tratamento é iniciado, melhor é a resposta”, afirma ele.

“Às vezes, funções simples, como pentear o cabelo, colocar um sutiã ou escovar os dentes, se tornam um verdadeiro suplício para quem é acometido pela doença. Aqui no CREB temos tido muito sucesso no tratamento da doença. Além do uso de medicações específicas e prática de regular de exercício físico controlado, adotamos protocolos que podem incluir acupuntura, para alívio da dor, pilates, hidroterapia e RPG. O CREB dispõe de duas piscinas exclusivas e adequadas à prática da hidroterapia. Também contamos com um estúdio completo de pilates”, finaliza o Dr. Haim.


Excesso no uso do Whatsapp aumenta risco de doenças, como tendinite e artrite

O uso excessivo do Whatsapp pode ser prejudicial a nossa saúde, e adolescentes e jovens adultos, os maiores usuários, podem ser os que mais sofrem com essa questão: o uso excessivo do aplicativo de mensagens aumenta o risco de doenças como mialgia, t...

O uso excessivo do Whatsapp pode ser prejudicial a nossa saúde, e adolescentes e jovens adultos, os maiores usuários, podem ser os que mais sofrem com essa questão: o uso excessivo do aplicativo de mensagens aumenta o risco de doenças como mialgia, tendinite e até mesmo artrite.

Síndrome de WhatsAppinite

A principal queixa de quem utiliza em demasia o celular, principalmente digitando mensagens, é a dor na base do polegar e nos pulsos. E se você já sentiu dores assim durante e após longos períodos de digitação, saiba que não está só. Em 2014 criou-se nos Estados Unidos até um termo para o problema: Síndrome de WhatsAppinite, uma referência à tendinite.

“A verdade é que os aparelhos celulares não são totalmente adaptados ao nosso corpo. Usamos o polegar para navegar na internet, para digitar mensagens e comandar o aparelho, de forma excessiva. Recebemos muitos pacientes no consultório com dores no polegar, no pulso e até na cervical, já que inclinamos o pescoço para baixo, para visualizar a tela do aparelho. Há inúmeros casos de tendinite, artrite e mialgia que têm a ver, também, com esse uso excessivo do aparelho”, garante o fisiatra Antônio D’Almeida Neto, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.


O Dr. Antônio sabe bem que o celular é um aparelho indispensável nos dias de hoje, mas ressalta que é preciso ter alguns cuidados para não transformar uma utiliza em um problema de saúde. Ele diz que é necessário fazer uso consciente da tecnologia. Ele recomenda, por exemplo, se em vez de enviar ou responder uma mensagem de texto, não cabe uma mensagem de voz ou mesmo um telefonema.

– O celular tem um recurso que oferece a palavra inteira ao digitar apenas algumas letras. Use isso. Faça pausas regulares no uso do seu celular e demais aparelhos eletrônicos. Se sentir dor, faça uma pausa e consulte um especialista – finaliza ele.


Homens apresentam maior mortalidade e perda de independência após fratura no quadril

Um estudo publicado no renomado Journal of Bone and Mineral Research estudou os fatores associados à fratura de quadril em 5.994 homens com 65 anos ou mais, durante 8,6 anos. O estudo conclui que homens com baixa massa óssea no colo do fêmur, múltipl...

Um estudo publicado no renomado Journal of Bone and Mineral Research estudou os fatores associados à fratura de quadril em 5.994 homens com 65 anos ou mais, durante 8,6 anos. O estudo conclui que homens com baixa massa óssea no colo do fêmur, múltiplos fatores de risco e comorbidades têm um alto risco de fraturas de quadril. A pesquisa avaliou dados demográficos, estilo de vida, histórico pessoal e familiar, estado funcional, avaliação antropométrica e cognitiva, visual e função neuromuscular, consumo de álcool, tabagismo, alimentação e histórico de uso de medicamentos. Os participantes da pesquisa tiveram sua densidade mineral óssea da coluna e do fêmur mensuradas.

O risco de fratura do quadril aumenta quanto maior for o número de comorbidades do paciente


“Ter mais de 75 anos, uma baixa densidade óssea no colo do fêmur, ser tabagista, maior perda de altura e peso desde os 25 anos de idade, histórico de fraturas, uso de antidepressivos tricíclicos, história de infarto agudo do miocárdio ou angina, hipertireoidismo e Parkinson são condições que foram associados a um aumento do risco de fratura no quadril e preditores para tal evento. A pesquisa constatou também que o risco de fratura do quadril aumenta quanto maior for o número de comorbidades do paciente, assim como baixa ingestão de proteínas”, explicou o ortopedista Bruno Vargas, do CREB – Centro de Reumatologia e ortopedia Botafogo.

Vale acrescentar que as estatísticas indicam que aproximadamente 30% das fraturas de quadril acontecem em homens. Se comparadas com as mulheres, a mortalidade, a morbidade e a perda de independência após uma fratura no quadril são maiores no sexo masculino.