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Tendinite do manguito rotador pode causar dor e limitação do movimento do ombro

Também conhecida como ombro de nadador e ombro de tenista, a tendinite do manguito rotador é uma lesão nos tendões que fazem parte de um grupo de quatro músculos, localizados no ombro, cuja função é oferecer-lhe estabilidade. “O manguito rotador é um...

Também conhecida como ombro de nadador e ombro de tenista, a tendinite do manguito rotador é uma lesão nos tendões que fazem parte de um grupo de quatro músculos, localizados no ombro, cuja função é oferecer-lhe estabilidade.

“O manguito rotador é um grupo muscular que trabalha quando nós erguemos o braço sobre a cabeça ou traz alguma coisa em nossa direção, por exemplo. Quando há uma tendinite do manguito rotador, significa que esse grupo muscular está inflamado”, explica o ortopedista Romeu Travezzanni, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

A patologia pode estar relacionada a fatores de risco

Segundo ele, os tendões são estruturas fibrosas que unem o músculo ao osso e funcionam como uma corda. Quando estão inflamados, causa dor e limitação do movimento. “Os tendões não são, definitivamente, fortes como o nosso osso e nem tão elásticos como os nossos músculos. Quando há sobrecarga, pode sofrer danos, e inflamar. As principais causas desta inflamação são quedas e levantamento de peso excessivo, mas a tendinite no manguito rotador pode estar relacionada a alguns fatores de risco, como a falta de alongamento muscular, postura inadequada, movimentos repetitivos, a idade do paciente, estresse, atividades esportivas em excesso e com prática ou material inadequado e doenças autoimunes”, completa o médico do CREB, pontuando que ao menor sinal de dor um especialista deve ser procurado imediatamente.


Exame físico, histórico do paciente e imagens identificam osteoartrite no paciente

A artrose é uma degeneração da cartilagem articular, com uma mudança subsequente nas superfícies articulares ósseas. Também conhecida como osteoartrite, trata-se de uma doença reumática degenerativa crônica, que provoca o desgaste das cartilagens dos...

A artrose é uma degeneração da cartilagem articular, com uma mudança subsequente nas superfícies articulares ósseas. Também conhecida como osteoartrite, trata-se de uma doença reumática degenerativa crônica, que provoca o desgaste das cartilagens dos ossos. De acordo com o Ministério da Previdência Social, trata-se da terceira causa de afastamento do trabalho. Segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), há 10 milhões de casos registrados no Brasil.

Não há testes de laboratório que identifiquem a presença da osteoartrite no paciente. A doença será diagnóstica pelo médico especialista a partir da entrevista com o paciente e o exame físico. “Podemos solicitar imagens de diagnóstico, como raio-X ou mesmo uma ressonância magnética do local atingido. Usamos testes de laboratório para descartar outras doenças, como a artrite reumatoide. A osteoartrite no quadril é um pouco mais difícil de se diagnosticar porque a dor no quadril pode ser mais difusa, irradiando para as nádegas, virilha e perna. Antes de mais nada, pedimos ao paciente que descreva seus sintomas e o quanto isso afeta seu dia a dia”, explica o reumatologista Camilo Tubino, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O exame físico também é importante, segundo o médico. No caso da suspeita de osteoartrite no quadril, será testado a amplitude de movimento da região, além dos pontos de inchaço e dor. A marcha do paciente também será avaliada. Em seguida, poderá ser solicitado exame de raio-X pois, segundo o Dr. Tubino, “a degeneração da articulação do quadril é indicado na imagem por uma perda de espaço articular entre o fêmur e o acetábulo do osso pélvico. Esse exame também pode revelar esporões ósseos ou osteófitos. Eles são um sinal normal de envelhecimento, mas podem se proliferar à medida que os ossos compensam a perda da cartilagem. Isso pode criar uma fricção adicional no local, resultando em mais dor”, explica ele, pontuando que detalhes adicionais podem ser alcançados com uma ressonância magnética, que faz imagem do tecido mole (ligamentos, tendões e músculos), assim como ossos.

“O importante é que ao menor sinal de dor constante na região, um especialista deve ser procurado. A artrose não pode ser revertida, mas os tratamentos estão cada vez mais modernos e podem devolver ao paciente a qualidade de vida perdida”, finaliza o Dr. Camilo.


Osteoartrite no quadril: dor pode irradiar para a coxa, nádegas e virilha

Dor no quadril e diminuição da amplitude do movimento são os sintomas mais comuns da osteoartrite, doença degenerativa crônica, que provoca o desgaste das cartilagens dos ossos e que também é mais conhecida como artrose. Trata-se de uma das mais comu...

Dor no quadril e diminuição da amplitude do movimento são os sintomas mais comuns da osteoartrite, doença degenerativa crônica, que provoca o desgaste das cartilagens dos ossos e que também é mais conhecida como artrose. Trata-se de uma das mais comuns doenças reumáticas que, ao contrário do que se imagina, não é exclusivo da terceira idade.

A dor pode irradiar para a coxa e joelho

“A osteoartrite do quadril progride gradualmente, até que seus efeitos passem a ser percebidos, podendo chegar a afetas as atividades diárias. É muito comum que o paciente sinta dor no quadril, na virilha, nas costas e na coxa também. Dor e rigidez na virilha, nas nádegas ou na coxa são sinais de osteoartrite do quadril. A dor pode irradiar para a coxa e a osteoartrite no quadril pode até mesmo causar dores no joelho. O desconforto geralmente é maior pela manhã, quando levantamos, mas pode ser maior ao participarmos de atividades esportivas ou após grandes esforços físicos, como uma grande caminhada”, explica o reumatologista Camilo Tubino, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo ele, outra consequência da doença no quadril é a diminuição da amplitude do movimento. “Quem tem osteoartrite no quadril pode ter dificuldade, por exemplo, para separar as pernas, prolongá-las para trás ou mesmo sentar com as pernas cruzadas. Atividades absolutamente simples e cotidianas, como vestir meias, calçar sapatos e cortar as unhas dos pés, podem se tornar um verdadeiro suplício”, destaca o médico do CREB. “A inatividade piora o quadro, porque os quadris podem ficar mais rígidos após, por exemplo, um longo período de tempo sentado. O importante é que ao menor sinal de dor no local, é preciso procurar um especialista”, finaliza o Dr. Camilo.