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Atriz Dani Valente revela ter fibromialgia

Com tratamento, é possível recuperar a qualidade de vida perdida Conhecida pelo seu trabalho em Zorra Total e Malhação, a atriz Dani Valente utilizou seu perfil no Instagram para comunicar que foi diagnosticada com fibromialgia. Ela relatou sentir do...

Com tratamento, é possível recuperar a qualidade de vida perdida

Conhecida pelo seu trabalho em Zorra Total e Malhação, a atriz Dani Valente utilizou seu perfil no Instagram para comunicar que foi diagnosticada com fibromialgia. Ela relatou sentir dores por todo o corpo, exaustão e “uma depressão danada por não conseguir fazer 10% do que você gostaria”. Dani mora atualmente nos Estados Unidos, e disse que por conta da doença optou por uma alimentação saudável, meditação e contato com a natureza, e que hoje escolhe seus trabalhos, optando mais por escrever do que atuar. Por fim, ela disse que optou por divulgar sua doença para que as pessoas possam dar valor às coisas simples da vida, “Seja feliz todos os dias ok? É o que desejo do fundo do coração”, finaliza ela a mensagem para os fãs.

A fibromialgia é uma das doenças reumatológicas que mais levam o paciente ao consultório do médico. De 3% a 5% da população pode apresentar tal quadro clínico, sendo que entre 80% e 90% desse total são mulheres na faixa entre 30 e 60 anos. Uma pesquisa revela que 63% dos brasileiros que têm a doença diagnosticada não sabem descrever os sintomas da fibromialgia ao médico. E cerca de 70% dos que receberam esse diagnóstico jamais ouviram falar até então sobre a doença.

– Esta é uma doença ainda pouco conhecida. Temos dificuldade de diagnosticá-la porque não há exames que possam comprovar que o paciente é portador da fibromialgia. Ele irá se basear em aspectos clínicos, na avaliação da história familiar e no exame físico do paciente. Os principais sintomas são dores generalizadas pelo corpo, nas articulações, na coluna vertebral, nos músculos e nos tendões, dor de cabeça, sensibilidade maior ao frio, formigamento nos pés e ou nas mãos, tonteiras, desânimo, fadiga, dificuldades para dormir, sono não reparador e, ainda, falta de motivação e tristeza. É preciso que o reumatologista seja bastante experiente para diagnosticar a doença – relata o reumatologista Sérgio Rosenfeld, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O que a atriz Dani Valente não falou em seu post é que é possível tratar da fibromialgia e devolver ao paciente a qualidade de vida perdida. Além de medicamentos específicos e prática regular de exercício físico, o CREB utiliza protocolos que incluem acupuntura, pilates terapêutico, RPG e hidroterapia, com excelentes resultados.

– É preciso entender as necessidades do paciente e apresentar um tratamento individualizado. Com esse tratamento, podemos melhorar a dor, a mobilidade, o humor, o sono e, assim, estabelecer uma rotina normal. É importante que o paciente procure um médico bastante experiente. É possível devolver a qualidade de vida perdida, e é isso que buscamos fazer – finaliza o Dr. Sérgio.


Sobrepeso é um dos fatores de risco de artrose no joelho

A artrose de joelho tem como consequência o comprometimento da cartilagem, o que pode provocar dor crônica, inchaço, sensação de rigidez e limitação do movimento, alterando, bastante, a qualidade de vida do paciente. Não se sabe a causa exata da doença, mas os fatores de risco são conhecidos. Ao menor sinal de dor no local, é preciso procurar um especialista, para que seja diagnosticado o problema e proposto o tratamento.

Os principais fatores de risco da doença são a idade avançada e o sobrepeso. A possibilidade de ser acometido pela artrose de joelho é bem maior a partir dos 45 anos. E essa possibilidade aumenta com o passar dos anos, já que as articulações do joelho sofrem um desgaste natural com e a dilatação da cartilagem e se tornam menos flexíveis, ficando mais propensos à doença.

Estatísticas apontam que duas em três pessoas com sobrepeso podem desenvolver a artrose de joelho

Segundo ele, as estatísticas apontam que praticamente duas em três pessoas com sobrepeso possivelmente desenvolverão a artrose de joelho. Quem está acima do peso precisa emagrecer, o que reduz significativamente o risco de ser acometido pela doença. Um estudo comprovou que perder menos de 11 quilos reduziu o risco de desenvolver artrose do joelho entre as mulheres em 50%”, acrescenta o médico do CREB.

Outro fator de risco é a incidência de trauma comum. Um osso quebrado, uma lesão grave ou uma cirurgia pode causar danos à articulação do joelho. “7O histórico familiar também deve ser considerado. A probabilidade de uma pessoa desenvolver a artrose do joelho também é influenciada pela genética. Estima-se que entre 20 a 35% das incidências de artrose do joelho podem ser herdadas. Episódios de gota, distúrbios metabólicos, alinhamento ósseo fraco e outras condições congênitas também podem aumentar o risco de desenvolvimento da artrose de joelho, diz o ortopedista, lembrando que as mulheres são mais propensas do que os homens a desenvolverem a doença.


Joanete acomete principalmente as mulheres

Ao contrário do que muita gente pensa, o joanete não é um osso que cresceu ou apareceu repentinamente. Também conhecido como hálux valgo, o joanete é, na verdade, um desvio do primeiro metatarsiano (osso do pé) e das falanges (ossos dos dedos), que s...

Ao contrário do que muita gente pensa, o joanete não é um osso que cresceu ou apareceu repentinamente. Também conhecido como hálux valgo, o joanete é, na verdade, um desvio do primeiro metatarsiano (osso do pé) e das falanges (ossos dos dedos), que se expressa como uma espécie de saliência lateral do pé. Trata-se da patologia mais comum do pé adulto.

O joanete é um desvio do primeiro metatarsiano e das falanges

“O joanete acontece a partir de desalinhamentos articulares e desequilíbrios musculares, causando mais posicionamento dos ossos. Ele surge a partir de uma predisposição genética ou por motivos como o uso regular de calçados inadequados, principalmente sapatos de bicos finos e de salto alto. Geralmente, acomete pessoas adultas, mas embora raro, pode aparecer em crianças e jovens”, afirma a Dra. Flávia Junqueira, ortopedista especialista em pés do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Estimativas dão conta de que um terço da população das grandes cidades têm algum tipo de deformidade nos pés. Mas entre aqueles que não têm o hábito de usar calçado fechado, como os índios, essa percentagem cai para 2% quando se fala em incidência de joanete. O joanete acomete principalmente as mulheres: para cada cinco, um homem desenvolve o joanete. Segundo a médica do CREB, mas o uso prolongado de sapatos de bico fino e de salto alto acaba por acelerar o surgimento do joanete, o que certamente explica uma taxa cinco vezes maior de mulheres acometidas.

A Dra. Renata diz que é preciso evitar sapatos de salto alto e bico fino, no caso das mulheres, e sapatos apertados, no caso dos homens. “Esse é o primeiro passo para evitar o joanete: ter muito cuidado com os sapatos usados diariamente. Muitas vezes, recomenda-se o uso de órteses, que são como pequenas almofadas, entre o dedão e o segundo dedo. O que o paciente precisa saber, no entanto, é que não basta tratar somente do pé, já que é um conjunto de desequilíbrios que está contribuindo para o aparecimento da deformidade. Um moderno exame, indolor, não invasivo e de grande confiabilidade, que ajuda a identificar esses problemas, é a baropodometria dinâmica, que avalia os pés parados e em movimento e está disponível no CREB”, finaliza ela, pontuando que dores e incômodo regular são as principais queixas e que um médico deve ser procurado imediatamente diante desse quadro.