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Acupuntura, uma aliada no combate a dor e nos mais diversos tratamentos

Utilizada milenarmente pela medicina oriental, a acupuntura é cada vez mais utilizada também no ocidente, para os mais diversos tipos de tratamentos e alívio da dor. A técnica é conhecida há pelo menos três mil anos, e utiliza-se de agulhas com a esp...

Utilizada milenarmente pela medicina oriental, a acupuntura é cada vez mais utilizada também no ocidente, para os mais diversos tipos de tratamentos e alívio da dor. A técnica é conhecida há pelo menos três mil anos, e utiliza-se de agulhas com a espessura de um fio de cabelo que são aplicadas sobre pontos pré-determinados por um especialista.

Várias pesquisas têm comprovado a efetividade da acupuntura e seus resultados. O Centro Clínico da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, por exemplo, comprovou o quanto positiva é a acupuntura no combate a dor e o enrijecimento articulares de pacientes que sofrem de câncer de mama e são tratadas com terapia hormonal. Aqui no Brasil, o Hospital de Base de Brasília, por sua vez, realizou um estudo comprovando que o tratamento é um importante aliado na recuperação de pacientes submetidas à cirurgia para retirada da mama.

A acupuntura restaura o funcionamento neural do organismo

Segundo o Dr. Haim Maleh, reumatologista e fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo e professor de reumatologia da UFF – Universidade Federal Fluminense, a acupuntura se baseia na restauração do funcionamento neural do organismo. “A acupuntura promove uma neuromodulação de tudo que envolve o sistema nervoso central e periférico da pessoa. Além de provocar o alívio da dor, a acupuntura atua sobre a hipertensão arterial, transtornos do sono, síndromes de equilíbrio, asma, alergias, refluxos gástricos, disfunção erétil, incontinência urinárias e muitas outras patologias”, afirma ele, pontuando que só deve ser feita por profissional habilitado. A acupuntura é reconhecida como especialidade médica no Brasil desde os anos 80, e sua prática não está limitada a médicos. O CREB oferece a especialidade em diversos protocolos.


Causa da enxaqueca pode ser má postura

Uma pesquisa realizada pela Sociedade Americana de Dor de Cabeça demonstrou que adultos economicamente ativos que apresentam 15 ou mais ataques de enxaqueca por mês perdem 4,5 horas de trabalho semanalmente. Isso significa, segundo o estudo, uma perd...

Uma pesquisa realizada pela Sociedade Americana de Dor de Cabeça demonstrou que adultos economicamente ativos que apresentam 15 ou mais ataques de enxaqueca por mês perdem 4,5 horas de trabalho semanalmente. Isso significa, segundo o estudo, uma perda de US$ 24 bilhões por ano.

Os números comprovam o tamanho do problema

Uma outra pesquisa, promovida pela Universidade do Tenesse com mais de 500 pacientes que são acometidos há anos pela enxaqueca, chegou a conclusão de que os participantes tiveram pelo menos três episódios de dor de cabeça durante dias de trabalho. Do grupo, 11% dos pacientes reclamou de cefaleias que os levaram a perder um dia inteiro de trabalho. As dores causaram atrasos em 5% dos participantes e 12% precisaram sair mais cedo do trabalho. Apesar de 62% deles continuarem trabalhando, embora sentissem dor, sua produtividade caía pelo menos 25% por conta disso, revelou a pesquisa. Os números comprovam o tamanho do problema.

Para o fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – e professor de reumatologia da UFF (Universidade Federal Fluminense), Haim Maleh, a enxaqueca é uma doença séria, que precisa ser tratada e constantemente acompanhada. Para ele, é muito importante que seja investigado o motivo da dor de cabeça.

– Uma má postura regular traz inúmeros malefícios à coluna vertebral, inclusive a possibilidade de dores de cabeça constantes. A dor de cabeça pode estar relacionada às dores da coluna, que muitas vezes é o “gatilho” e, por isso, é sempre muito importante fazer uma avaliação com um especialista – afirma ele, pontuando que um médico deve ser procurado ao menor sinal de dores de cabeça e dores na coluna, especialmente na coluna cervical.


Hérnia de disco tem tratamento, que dispensa a cirurgia

Uma das principais doenças da coluna, que mais leva pacientes aos consultórios médicos, é a hérnia de disco. Os pacientes se queixam de dor na coluna, seja na região lombar ou cervical, dor esta que pode se irradiar para os membros inferiores ou supe...

Uma das principais doenças da coluna, que mais leva pacientes aos consultórios médicos, é a hérnia de disco. Os pacientes se queixam de dor na coluna, seja na região lombar ou cervical, dor esta que pode se irradiar para os membros inferiores ou superiores, muitas vezes com sensação de formigamento, queimação, sensação de edema, fraqueza muscular, alteração da mobilidade e até incapacidade temporária.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de cada dez pessoas em todo o mundo, oito têm, tiveram ou terão dores nas costas. “O disco intervertebral tem com uma camada externa, conhecida como anel fibroso, e um núcleo gelatinoso. Esse conjunto tem a função de absorver as cargas geradas na coluna e aumentar nossa capacidade de movimentação. Mas ao longo dos anos, esse disco se torna mais vulnerável a rupturas e o anel fibroso perde sua elasticidade. Movimentos bruscos ou vícios posturais deslocam o núcleo contra o anel fibroso e muitas vezes o rompem, dando origem à hérnia de disco”, explica o ortopedista Marcio Taubman, do CREB – Centro de Reumatologia e ortopedia Botafogo.

A hérnia de disco na espinha lombar é mais comum

A hérnia de disco pode causar sintomas diferentes e variados, dependendo de onde ela acontece. A hérnia de disco na espinha cervical são menos comuns do que na porção lombar da coluna porque há menos material de disco e muito menos força aplicada ao disco na área cervical em comparação com a porção lombar. “Nesse caso, geralmente envolverá alguma compressão ou impacto do nervo. A compressão no nível de disco pode contribuir para a dor regionalizada, dor no ombro ou fraqueza muscular no braço, mas também pode causar entorpecimento nos dedos, força de aperto enfraquecida ou dor que irradia o braço”, explica o Dr. Marcio. Segundo ele, a hérnia de disco na espinha lombar é mais comum e que irradiam para a perna, podendo gerar fraqueza nas pernas e atrapalhar a marcha. Nota-se também entorpecimento nos pés. Um problema muito grave a partir de uma hérnia de disco na coluna lombar é a incapacidade de manter ou liberar urina”, relata ele.

Mas a boa notícia é que há tratamento, e que na maioria das vezes não é necessária a cirurgia. Além de medicamentos específicos, o médico poderá, caso necessário, receitar fisioterapia. “No CREB seguimos protocolos que incluem acupuntura, hidroterapia, RPG e Pilates terapêutico, o que nos têm apresentado resultados muito bons”, pontua o Dr. Marcio. “A hérnia de disco se intensifica após os 50 anos mas está longe de ser um problema apenas da terceira idade. Pessoas sedentárias, com sobrepeso, que passam o dia sentados diante do computador, ou em pé, em uma loja, por exemplo, são sérios candidatos a uma hérnia de disco. Ao menor sinal de dor nas costas, um especialista deve ser consultado”, finaliza ele.