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Artrose: dores podem se intensificar no inverno por causa do frio

A cabeleireira Maria Isabel Nobre teve diagnosticada uma artrose no quadril direito há seis anos e, desde então, vem se tratando regularmente com um reumatologista. O tratamento a base de medicamentos e prática de exercício físico regular, além de ac...

A cabeleireira Maria Isabel Nobre teve diagnosticada uma artrose no quadril direito há seis anos e, desde então, vem se tratando regularmente com um reumatologista. O tratamento a base de medicamentos e prática de exercício físico regular, além de acupuntura e pilates terapêutico, trouxe de volta a qualidade de vida perdida e Maria Isabel vive feliz e sem dores, levando uma vida normal, inclusive com saídas regulares para bailes de dança de salão, uma das paixões da cabeleireira.

No inverno, no entanto, Maria Isabel sempre procura seu médico, com dores no quadril. “Quando o tempo esfria, eu logo me preocupo. No inverno, quando a temperatura é baixa na maior parte do tempo, eu volto a sentir um pouco de dor no quadril, e corro para o meu reumatologista. Desde que fui diagnosticada portadora de artrose, comecei a me tratar e os resultados foram excelentes. Mas no inverno é sempre um pouco mais difícil. Quanto a temperatura cai um pouco mais, sinto dores”, conta ela.

Segundo o Dr. Haim Maleh, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo e professor de reumatologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), o que acontece com a cabeleireira se repete sistematicamente com quem é acometido pela artrose: no frio as dores nas articulações são mais comuns. “No inverno, por conta das temperaturas baixas, as pessoas que sentem dores nas articulações tendem a agravar um pouco esse quadro. Isso porque as pessoas tendem, no frio, a ficarem mais encolhidas e os músculos se contraem. Assim, há uma natural diminuição no fluxo sanguíneo por constrição vascular e o frio evidencia a sensibilidade. As pessoas sente, então, mais dores nas articulações. É o que acontece, em geral, com quem tem artrose”, explica o médico do CREB.

O Dr. Haim pontua que ao menor sinal de dor é preciso procurar um especialista. E que nessa época do ano, especialmente, não se deve abandonar as atividades físicas. “Quem pratica atividade física ao ar livre muitas vezes interrompe ou diminui os exercícios por conta do frio. Isso não deve acontecer. E é preciso se aquecer melhor quando for iniciar a atividade física, além de usar roupas confortáveis porém aquecidas”, afirma ele.


Dor nas costas pode ser um aviso de uma doença mais séria na coluna

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 85% da população mundial tem, teve ou terá dores nas costas. São números realmente impressionantes. Sentir dor na coluna é algo tão habitual que muita gente acha que basta tomar um analgésico e esperar...

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 85% da população mundial tem, teve ou terá dores nas costas. São números realmente impressionantes. Sentir dor na coluna é algo tão habitual que muita gente acha que basta tomar um analgésico e esperar a dor sumir para que fique tudo bem. Mas essa é uma prática absolutamente incorreta e prejudicial à saúde. Ao menor sinal de dor nas costas, é preciso procurar um especialista.

“Dor na coluna é sinal de que algo não vai bem. As pessoas acham que aquela dor é fruto de uma noite mal dormida, um tombo qualquer ou consequência de tensão, e não dão a devida importância ao fato. Vão na farmácia da esquina, compram um analgésico, tomam o remédio por contra própria, e acham que resolveram aquele problema. Dores na coluna têm motivos diversos, e podem estar associadas a uma doença”, afirma o Reumatologista Antônio Neto, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

A automedicação é condenável

Segundo o Dr. Antônio, dores musculares que acometem a nossa coluna podem estar associadas a hábitos ruins, vícios de postura, alguma alteração na região, esforço exagerado, algum processo inflamatório por irritação do tecido ou alguma lesão. “A automedicação é absolutamente condenável. As possibilidades são inúmeras, então só um especialista pode avaliar e diagnosticar o que o paciente tem. E quanto mais cedo iniciarmos o tratamento, mais rapidamente vamos ter sucesso”, avisa. O médico diz que muitas vezes, as dores na coluna podem se prolongar para os braços ou pernas, com sensação de queimação e formigamento. “No consultório, o médico fará exames físicos, pedirá exames de imagens e buscará o histórico do paciente, para chegar ao correto diagnóstico. Dor nas costas pode ser o aviso de uma doença mais séria, então não se pode menosprezá-la”, finaliza ele.


Uso prolongado de celular e tablete pode gerar dor na coluna

Realizado em Campinas, na primeira quinzena de julho, a 4ª edição do Congresso da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor (Sobramid) se dedicou, entre outros assuntos a discutir os dados de uma pesquisa da Sociedade Brasileira para E...

Realizado em Campinas, na primeira quinzena de julho, a 4ª edição do Congresso da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor (Sobramid) se dedicou, entre outros assuntos a discutir os dados de uma pesquisa da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED) que demonstrou que a cada dez brasileiros, quase quatro sofrem de alguma dor crônica, ou seja, 37% da população nacional. A maioria desse contigente é formada por mulheres, que vivem nas regiões Sul e Sudeste e têm em média 41 anos . A dor crônica é aquela dor que persiste por pelo menos três meses.

No topo do ranking deste quadro estão as dores crônicas na coluna vertebral. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 85% da população mundial tem, teve ou terá dor nas costas. O sedentarismo, os vícios de postura e o sobrepeso são os principais vilões da coluna vertebral. Mas novos hábitos tem contribuído para levar cada vez mais gente aos consultórios médicos com dores na coluna, aponta o ortopedista Márcio Taubman, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Dispositivos são utilizados em média por quatro horas por dia

– O que mais recebemos em nossos consultórios são pessoas com dores na coluna. As causas podem se as mais variadas possíveis, mas temos visto que o uso exagerado de tablets e celulares, principalmente pelos jovens, tem contribuído muito para esse quadro. Estudos demonstram que esses dispositivos são utilizados em média por quatro horas por dia, e geralmente ao utilizarmos um celular ou um tablete nossa cabeça fica num ângulo de 60 graus. Isso significa que o peso dela pule de habituais sete quilos para 27 quilos. Fica fácil imaginar o problema que isso pode gerar, repetidamente. Ao menor sinal de dor na coluna, é preciso procurar um especialista – explica ele.