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O que é joanete

O joanete é denominação popular de uma deformidade do primeiro dedo do pé, chamado de hálux. O hálux sofre um desvio em valgo, ou seja, se desvia em direção ao segundo dedo do pé, formando uma saliência óssea na base do primeiro dedo.

O joanete é denominação popular de uma deformidade do primeiro dedo do pé, chamado de hálux.  O hálux sofre um desvio em valgo, ou seja, se desvia em direção ao segundo dedo do pé, formando uma saliência óssea na base do primeiro dedo. 

Forma-se um joanete quando seu dedão do pé aponta para o segundo dedo do pé, forçando a articulação do dedão a ficar maior e projetada para fora.

Dentre os fatores de risco para formação do joanete, ocorre a influência do uso de sapatos de salto alto, assim como sapatos apertados ou de pontas estreitas. Outro fator de risco é a presença de doenças reumatológicas, tais como a artrite, que pode resultar em deformidades articulares, inclusive nas articulações dos pés. A presença de má formação congênita das articulações dos pés também pode ser um fator de risco para formação do joanete e a hereditariedade, ou seja, pessoas de uma mesma família que apresentam joanetes, também influencia o surgimento de novos casos.

Muitas vezes o joanete não leva a sintomas de dor. Resulta somente na presença da deformidade, o que dificulta o uso de calçados apertados ou de ponta fina. Dependendo do grau da deformidade, a forma de pisar pode estar prejudicada, sobrecarregando outras articulações, tais como o tornozelo, resultando na inflamação dessas articulações.  Em alguns casos, a articulação do primeiro dedo pode inflamar, levando a dor no local do joanete, dificultando a caminhada.

Para o diagnóstico do joanete é necessário uma avaliação ortopédica, onde através do exame físico observa-se o aspecto da deformidade. O raio-x auxilia na avaliação da deformidade, do desvio e do desgaste articular. O exame de baropodometria permite a avaliação da pisada e a avaliação da interferência do joanete na forma de pisar.


A fibromialgia é uma condição crônica real

Para pessoas que vivem com fibromialgia, dores articulares e dores difusas pelo corpo são uma realidade quotidiana.

É caracterizada pela dor generalizada nos músculos, articulações e tendões por todo o corpo. Para pessoas que vivem com fibromialgia, dores articulares e dores difusas pelo corpo são uma realidade quotidiana. Não há causa conhecida para doença,em alguns pacientes, vemos alguns eventos desencadeantes, tais como um trauma físico ou até mesmo um trauma psicológico. Esses eventos podem estar associados ao início de alguns sintomas da doença, tais como:

  •   Dores articulares difusas
  •   Dores musculares difusas
  •   Síndrome do intestino irritável.
  •   Fadiga
  •   Problemas de memória.
  •   Insônia
  •   Sono não restaurador
  •   Depressão.
  •   Dores de cabeça.
  •   Dormência e formigamento em braços e pernas.

Para o diagnóstico de Fibromialgia, história médica e exame físico, são fundamentais. O primeiro passo é excluir outras condições que podem causar dores articulares. Muitas doenças reumatológicas podem apresentar sintomas semelhantes a Fibromialgia, tais como artrite reumatóide, lúpus e doenças inflamatórias musculares.

Um das características da Fibromialgia são a presença de “ tender points” , ou “ pontos de gatilho” presentes na musculatura e em articulações. Porém tal característica está presente em somente em 20% dos pacientes, logo não fazem mais parte dos requisitos diagnósticos para fibromialgia.

Para o tratamento, além de medicações específicas, é necessário modificações no estilo de vida. Atividades de baixo impacto, como hidroterapia e pilates auxiliam no controle da dor. A hidroterapia, realizada em piscina aquecida, favorece o relaxamento e alongamento muscular O pilates auxilia no alongamento e fortalecimento dos músculos e articulações controlando os sintomas da doença. O aconselhamento psicológico é fundamental para ajudar no tratamento da depressão, associado a medicamentos, quando necessários.


A Utilização do Gelo em Lesões Ortopédicas

A utilização do gelo como proposta terapêutica para o alívio da dor é denominada crioterapia, e até hoje alvo de controvérsias em relação a sua utilização.

Por Mauricio Garcia

A utilização do gelo como proposta terapêutica para o alívio da dor é denominada crioterapia, e até hoje alvo de controvérsias em relação a sua utilização. Desde a Grécia e Roma Antiga já se utilizavam neve e gelo com finalidades terapêuticas, prática que passou a ser difundida há muito tempo no meio veterinário, como forma de auxiliar na recuperação muscular dos membros inferiores de cavalos de corrida. No início da década de 60 que surgiram os primeiros estudos científicos realizados com o uso da crioterapia algumas horas após a ocorrência de lesões.

Apesar de ser considerado um antiinflamatório natural, o gelo nem sempre diminui a resposta inflamatória, como se acredita no meio esportivo, mas reduz os sintomas e sinais clássicos da inflamação: dor, inchaço (edema), vermelhidão (rubor), aumento da temperatura local, e diminuição da função do membro ou da articulação. Portanto, sua indicação na fase inicial do tratamento é restrita principalmente ao controle da dor e do edema, além de causar uma diminuição do consumo de oxigênio consequente à lentificação do metabolismo, fenômenos que ocorrem devido à diminuição do potencial de ação, ou seja, menor transmissão de impulsos nervosos.

Os principais efeitos da aplicação do gelo (crioterapia) são a diminuição da dor (analgesia) e do espasmo muscular, sendo que diversas teorias são propostas por pesquisadores para explicar estes efeitos. As formas de aplicação são variadas: bolsas com gelo, bolsas de gel congelado, bolsas químicas, imersão em água gelada, massagem com gelo, além de sprays com efeito congelante, todas elas utilizadas em ciclos de 15 a 20 minutos a cada hora. Existem algumas precauções que devem ser adotadas quando da utilização de gelo, como evitar regiões com grandes nervos superficiais (por exemplo, no lado externo do joelho junto à cabeça do osso da fíbula), regiões sensíveis como extremidades de mãos e pés, e nunca dormir com uma bolsa de gelo junto a qualquer parte do corpo.

Ainda que sua utilização seja controversa, eu utilizo e recomendo gelo tanto na fase aguda quanto nas fases crônicas no tratamento de lesões ortopédicas.